domingo, fevereiro 12, 2012
De luxo
A melhor exibição da época permitiu-nos derrotar o Nacional (4-1) e manter pelo menos a distância de cinco pontos em relação ao segundo classificado. Foi a 100ª vitória de Jorge Jesus ao comando do Benfica em apenas 141 jogos e é absolutamente notável esta percentagem de 70,92%. Noutras contas, foi a nossa 11ª vitória consecutiva e a 7ª jornada consecutiva do Cardozo a marcar para o campeonato. São números impressionantes e explicam muito da nossa supremacia nesta época.
Sem o Maxi Pereira, o Jesus inovou ao colocar o Witsel a defesa-direito(!), o que, juntamente com a falta por lesão do Javi García e consequente titularidade do Matic, me deixou um pouco de pé atrás no início da partida. Mas os meus receios foram infundados, porque assistimos ao regresso do rolo-compressor durante a maior parte do 1º tempo. O Nacional até entrou a trocar bem a bola, mas aos 9’ colocámo-nos em vantagem com uma cabeçada do Garay, que ainda desviou no Matic, na sequência de um livre. A partir daqui, tomámos conta do jogo e as oportunidades foram surgindo em catadupa. Poderíamos e deveríamos ter aproveitado melhor as hipóteses de marcar (Nolito, Cardozo ao poste e recarga do Rodrigo isolado ao lado), mas lá chegámos ao 2-0 aos 21’ num lance genial do Gaitán, que ultrapassou quatro defesas(!), e fez com que o Cardozo só tivesse que empurrar. Como a partida estava bastante desequilibrada, o Sr. Jorge Sousa resolveu entrar em acção e inventar um penalty a favor do Nacional por pretensa falta do Emerson, que nunca existiu. Foi aos 29’ que sofremos o golo, desconcentrámo-nos um pouco, mas felizmente que voltámos a repor a diferença em dois golos aos 39’, na sequência de uma boa jogada colectiva com finalização do Rodrigo.
A 2ª parte foi me nos interessante, porque tirámos um pouco o pé do acelerador (já a pensar na viagem a S. Petersburgo) e fomos muito menos vezes velozes do que na 1ª parte. Mesmo assim fomos criando perigo, mas não deixámos que fosse recíproco e chegámos ao 4-1 aos 61’ novamente pelo Rodrigo a meter a bola num ângulo quase impossível. Com as substituições, o ritmo foi-se quebrando um pouco e o Sr. Jorge Sousa assinalou um penalty a nosso favor já perto do final (ena, ena!), mas o Cardozo falhou ao atirar por cima. Escusado será dizer que saí do estádio um pouco chateado, porque detesto que a última imagem seja a de um penalty falhado (se calhar, Jesus, já ia sendo altura de mudar o marcador oficial, não? É que qualquer dia esta brincadeira saiu-nos muito cara…). O final da partida chegou em ritmo bastante lento e não foram criadas mais oportunidades.
Em termos individuais, o Rodrigo foi o homem do jogo ao bisar. Para além disso, lutou, correu, veio buscar jogo atrás, está feito um jogador completo. O Gaitán resolveu abrir o livro (bem-dita proximidade da Champions…) e foi determinante na vitória. O Nolito não foi tão decisivo como em jogos passados, mas não sabe verdadeiramente jogar mal. Aimar é o mais próximo da perfeição que podemos ver por estes dias. O Cardozo lá marcou mais um, mas a história dos penalties deve acabar para bem dele. Na defesa, não tivemos grandes problemas e estiveram todos bem. Uma palavra final para o Witsel, que começou a defesa-direito, e não se pode dizer que tenha comprometido.
Estamos bem embalados e a jogar como na melhor altura de Jesus. Agora há que virar agulhas para a Liga do Campeões e tentar ultrapassar as temperaturas negativas e a ameaça de neve em São Petersburgo para a próxima 4ª feira. Quanto ao campeonato, as duas próximas jornadas são fundamentais, com saídas a Guimarães e a Coimbra. Depois receberemos o CRAC e é imperioso mantermos, pelo menos, os cinco pontos de distância.
Sem o Maxi Pereira, o Jesus inovou ao colocar o Witsel a defesa-direito(!), o que, juntamente com a falta por lesão do Javi García e consequente titularidade do Matic, me deixou um pouco de pé atrás no início da partida. Mas os meus receios foram infundados, porque assistimos ao regresso do rolo-compressor durante a maior parte do 1º tempo. O Nacional até entrou a trocar bem a bola, mas aos 9’ colocámo-nos em vantagem com uma cabeçada do Garay, que ainda desviou no Matic, na sequência de um livre. A partir daqui, tomámos conta do jogo e as oportunidades foram surgindo em catadupa. Poderíamos e deveríamos ter aproveitado melhor as hipóteses de marcar (Nolito, Cardozo ao poste e recarga do Rodrigo isolado ao lado), mas lá chegámos ao 2-0 aos 21’ num lance genial do Gaitán, que ultrapassou quatro defesas(!), e fez com que o Cardozo só tivesse que empurrar. Como a partida estava bastante desequilibrada, o Sr. Jorge Sousa resolveu entrar em acção e inventar um penalty a favor do Nacional por pretensa falta do Emerson, que nunca existiu. Foi aos 29’ que sofremos o golo, desconcentrámo-nos um pouco, mas felizmente que voltámos a repor a diferença em dois golos aos 39’, na sequência de uma boa jogada colectiva com finalização do Rodrigo.
A 2ª parte foi me nos interessante, porque tirámos um pouco o pé do acelerador (já a pensar na viagem a S. Petersburgo) e fomos muito menos vezes velozes do que na 1ª parte. Mesmo assim fomos criando perigo, mas não deixámos que fosse recíproco e chegámos ao 4-1 aos 61’ novamente pelo Rodrigo a meter a bola num ângulo quase impossível. Com as substituições, o ritmo foi-se quebrando um pouco e o Sr. Jorge Sousa assinalou um penalty a nosso favor já perto do final (ena, ena!), mas o Cardozo falhou ao atirar por cima. Escusado será dizer que saí do estádio um pouco chateado, porque detesto que a última imagem seja a de um penalty falhado (se calhar, Jesus, já ia sendo altura de mudar o marcador oficial, não? É que qualquer dia esta brincadeira saiu-nos muito cara…). O final da partida chegou em ritmo bastante lento e não foram criadas mais oportunidades.
Em termos individuais, o Rodrigo foi o homem do jogo ao bisar. Para além disso, lutou, correu, veio buscar jogo atrás, está feito um jogador completo. O Gaitán resolveu abrir o livro (bem-dita proximidade da Champions…) e foi determinante na vitória. O Nolito não foi tão decisivo como em jogos passados, mas não sabe verdadeiramente jogar mal. Aimar é o mais próximo da perfeição que podemos ver por estes dias. O Cardozo lá marcou mais um, mas a história dos penalties deve acabar para bem dele. Na defesa, não tivemos grandes problemas e estiveram todos bem. Uma palavra final para o Witsel, que começou a defesa-direito, e não se pode dizer que tenha comprometido.
Estamos bem embalados e a jogar como na melhor altura de Jesus. Agora há que virar agulhas para a Liga do Campeões e tentar ultrapassar as temperaturas negativas e a ameaça de neve em São Petersburgo para a próxima 4ª feira. Quanto ao campeonato, as duas próximas jornadas são fundamentais, com saídas a Guimarães e a Coimbra. Depois receberemos o CRAC e é imperioso mantermos, pelo menos, os cinco pontos de distância.
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