domingo, outubro 17, 2010
Estreia satisfatória
Goleámos o Arouca por 5-1 e arrancámos da melhor maneira uma caminhada na Taça de Portugal que eu espero que só termine no Jamor. Já há cinco anos que não marcamos presença numa final da Taça e há seis anos que não a vencemos. E eu gosto imenso de ir ver o Benfica ao Estádio Nacional.
Ao contrário do que normalmente se faz nos jogos perante equipas de escalões secundários, o Jesus só deu descanso aos jogadores que estiveram nas selecções. O jogo começou um pouco equilibrado, porque nós estávamos a deixar correr o marfim. Não utilizámos a velocidade requerida para ultrapassar a defesa contrária e o Arouca aproveitava para jogar também no nosso meio-campo. A partida estava assim num certo impasse, quando uma boa jogada do Gaitán, e respectivo centro, encontrou a cabeça do Kardec aos 24’. Já se sabe que neste tipo de jogos o mais difícil costuma ser o 1º golo e mais uma vez isso confirmou-se. Pouco tempo depois, aos 31’, o Saviola, numa recarga a um cabeceamento do Sidnei ao poste na sequência de um livre, acabou com as (pequenas) dúvidas sobre o vencedor ao fazer o 2-0. O 3º surgiu mesmo antes do intervalo, outra vez pelo Kardec, e noutra bola parada (um canto).
A 2ª parte foi o que se esperava, com o Benfica a controlar perfeitamente o encontro e a tentar aqui e ali aumentar a vantagem. O que conseguimos em mais um livre em que o Luisão cabeceou com violência para dentro da baliza aos 66’. O 5-0 foi perto do fim (88’) numa boa jogada entre o Gaitán e o Nuno Gomes, em que o argentino se estreou finalmente a marcar com a nossa camisola. Infelizmente, uma inacreditável desatenção defensiva num canto permitiu ao Arouca marcou um golo já mesmo no final.
Foi um jogo relativamente calmo e em que fomos muito eficazes, como salientou o Jesus. Individualmente, não acho que alguém tenha feito uma exibição do outro mundo, mas o Kardec merece destaque pelos dois golos que marcou, que espero lhe dê confiança para os próximos jogos em que continuará a ser titular por causa da lesão do Cardozo. O Luisão continua a ser a indispensável voz de comando e marcou mais um golito de cabeça. O Gaitán esteve muito em jogo, mas nem sempre tomou as melhores decisões, insistindo muito em iniciativas individuais. O Saviola ainda está muito distante da forma do ano passado e o Salvio fez um jogo muito desinspirado. Espero que tenha sido só um mau dia da parte dele. O Sidnei também é daqueles jogadores que precisam de muitos jogos para adquirir a forma, o que no Benfica está longe de ser possível. E o Airton a defesa-direito foi uma experiência a não repetir.
Na próxima 4ª feira, temos uma partida importantíssima em Lyon que, se não perdermos, nos deixará bem colocados para seguirmos para os oitavos-de-final da Champions. Espero sinceramente que os portugueses que vieram tocados da selecção (para variar…) já estejam disponíveis.
Ao contrário do que normalmente se faz nos jogos perante equipas de escalões secundários, o Jesus só deu descanso aos jogadores que estiveram nas selecções. O jogo começou um pouco equilibrado, porque nós estávamos a deixar correr o marfim. Não utilizámos a velocidade requerida para ultrapassar a defesa contrária e o Arouca aproveitava para jogar também no nosso meio-campo. A partida estava assim num certo impasse, quando uma boa jogada do Gaitán, e respectivo centro, encontrou a cabeça do Kardec aos 24’. Já se sabe que neste tipo de jogos o mais difícil costuma ser o 1º golo e mais uma vez isso confirmou-se. Pouco tempo depois, aos 31’, o Saviola, numa recarga a um cabeceamento do Sidnei ao poste na sequência de um livre, acabou com as (pequenas) dúvidas sobre o vencedor ao fazer o 2-0. O 3º surgiu mesmo antes do intervalo, outra vez pelo Kardec, e noutra bola parada (um canto).
A 2ª parte foi o que se esperava, com o Benfica a controlar perfeitamente o encontro e a tentar aqui e ali aumentar a vantagem. O que conseguimos em mais um livre em que o Luisão cabeceou com violência para dentro da baliza aos 66’. O 5-0 foi perto do fim (88’) numa boa jogada entre o Gaitán e o Nuno Gomes, em que o argentino se estreou finalmente a marcar com a nossa camisola. Infelizmente, uma inacreditável desatenção defensiva num canto permitiu ao Arouca marcou um golo já mesmo no final.
Foi um jogo relativamente calmo e em que fomos muito eficazes, como salientou o Jesus. Individualmente, não acho que alguém tenha feito uma exibição do outro mundo, mas o Kardec merece destaque pelos dois golos que marcou, que espero lhe dê confiança para os próximos jogos em que continuará a ser titular por causa da lesão do Cardozo. O Luisão continua a ser a indispensável voz de comando e marcou mais um golito de cabeça. O Gaitán esteve muito em jogo, mas nem sempre tomou as melhores decisões, insistindo muito em iniciativas individuais. O Saviola ainda está muito distante da forma do ano passado e o Salvio fez um jogo muito desinspirado. Espero que tenha sido só um mau dia da parte dele. O Sidnei também é daqueles jogadores que precisam de muitos jogos para adquirir a forma, o que no Benfica está longe de ser possível. E o Airton a defesa-direito foi uma experiência a não repetir.
Na próxima 4ª feira, temos uma partida importantíssima em Lyon que, se não perdermos, nos deixará bem colocados para seguirmos para os oitavos-de-final da Champions. Espero sinceramente que os portugueses que vieram tocados da selecção (para variar…) já estejam disponíveis.
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1 comentário:
Caro Sérgio, foi uma exibiÇão sobretudo eficaz. O quanto baste para golear uma equipa digna do Arouca. Tomara muitas equipas da Primeira Liga jogarem assim com esta dignidade.
AbraÇo e saudaÇões benfiquistas!
http://benfica-world-order.blogs.sapo.pt
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