segunda-feira, março 15, 2010
Querer e crer
Conseguimos uma vitória absolutamente fundamental na Choupana perante o Nacional por 1-0. No meio de uma terrível sequência de jogos decisivos e muito difíceis, era imprescindível obtermos um triunfo já que os adversários também já tinham ganho e assim pudemos manter as distâncias antes de recebermos o Braga na próxima jornada.
Como era de prever, o Nacional fechou-se imenso no seu meio-campo à espera que o desgaste da passada 5ª feira tivesse reflexos na nossa dinâmica e não conseguíssemos criar tantas oportunidades. E o que é certo é que, durante a 1ª parte, apesar de termos tido um domínio avassalador, não implementámos o ritmo elevado que tem sido a nossa imagem de marca. Com o Aimar muito marcado e ainda à procura da melhor forma, e o Di María a 100 em vez dos habituais 200km/hora, os avançados não foram municiados como habitualmente. Tivemos uma boa oportunidade pelo Saviola, que ganhou uma série de ressaltos, mas o remate saiu ao lado.
Na 2ª parte, e ao contrário do que seria normal, aumentámos o ritmo e as oportunidades vieram em catadupa. Entrou em campo o querer dos jogadores e a sua crença na vitória, o que permitiu, como disse o Jesus no final, superar o cansaço. Aos 62’ tivemos uma grande oportunidade, com um penalty a ser assinalado sobre o David Luiz. Por acaso, pareceu-me que o toque se deu fora da área, mas o Cardozo falhou a 4ª grande penalidade da época. Desta feita, rematou para o lado contrário do habitual, mas a bola foi inacreditavelmente ao lado. O que valeu foi que, dois minutos depois, uma excelente desmarcação do Rúben Amorim culminou com um centro que descobriu o paraguaio sozinho na pequena-área e este só teve que encostar. A partir daqui, o Nacional teve que avançar no terreno e nós criámos mais situações para termos um final de jogo descansado. Só que o Cardozo voltou a estar em evidência pela negativa ao permitir, isolado, a defesa ao guarda-redes depois de um óptimo passe do Saviola. Isto aconteceu a pouco menos de 20’ do fim e ter-nos-ia dado a tranquilidade tão desejável. É verdade que o Nacional não criava muitos problemas, mas o que é certo é que teve uma boa oportunidade já nos últimos 5’ em que o Quim defendeu muito bem uma cabeçada muito perigosa na sequência de um canto. Foi uma intervenção que nos garantiu a vitória.
Individualmente não houve nenhum jogador que se destacasse muito dos demais. Notou-se, mas menos do que esperava, especialmente na 2ª parte, a partida de 5ª feira e, se calhar por isso, talvez o Rúben Amorim tenha sido um dos melhores, já que estava mais fresco. O Saviola também não esteve mal, na sua missão de vir buscar muito jogo ao nosso meio-campo e criar desequilíbrios no ataque. A defesa esteve igualmente muito bem e quase não permitiu que o Nacional tivesse oportunidades de golo. O Quim foi fundamental com a intervenção perto do fim. Quanto ao Cardozo, acabou por marcar o golo da vitória, mas terá que conquistar os melhores marcadores sem a ajuda de mais penalties. Mais um falhado que nos poderia ter custado pontos fundamentais. Já chega!
Daqui a duas semanas teremos um jogo decisivo para o campeonato, a recepção ao Braga, mas até lá jogaremos duas finais. Na próxima 5ª feira iremos ao Vélodrome e creio que teremos oportunidade de passar a eliminatória. Se o conseguirmos, acho que deveríamos jogar a Taça da Liga com os suplentes. Era bom que conseguíssemos aliar um bom percurso europeu à excelente caminhada nacional que temos vindo a realizar. Já sei que o campeonato é que é a prioridade, mas aquele empate de 5ª feira passada, especialmente o modo como foi obtido, ainda me está atravessado, pelo que espero que nos vinguemos em França com a passagem à eliminatória seguinte.
Como era de prever, o Nacional fechou-se imenso no seu meio-campo à espera que o desgaste da passada 5ª feira tivesse reflexos na nossa dinâmica e não conseguíssemos criar tantas oportunidades. E o que é certo é que, durante a 1ª parte, apesar de termos tido um domínio avassalador, não implementámos o ritmo elevado que tem sido a nossa imagem de marca. Com o Aimar muito marcado e ainda à procura da melhor forma, e o Di María a 100 em vez dos habituais 200km/hora, os avançados não foram municiados como habitualmente. Tivemos uma boa oportunidade pelo Saviola, que ganhou uma série de ressaltos, mas o remate saiu ao lado.
Na 2ª parte, e ao contrário do que seria normal, aumentámos o ritmo e as oportunidades vieram em catadupa. Entrou em campo o querer dos jogadores e a sua crença na vitória, o que permitiu, como disse o Jesus no final, superar o cansaço. Aos 62’ tivemos uma grande oportunidade, com um penalty a ser assinalado sobre o David Luiz. Por acaso, pareceu-me que o toque se deu fora da área, mas o Cardozo falhou a 4ª grande penalidade da época. Desta feita, rematou para o lado contrário do habitual, mas a bola foi inacreditavelmente ao lado. O que valeu foi que, dois minutos depois, uma excelente desmarcação do Rúben Amorim culminou com um centro que descobriu o paraguaio sozinho na pequena-área e este só teve que encostar. A partir daqui, o Nacional teve que avançar no terreno e nós criámos mais situações para termos um final de jogo descansado. Só que o Cardozo voltou a estar em evidência pela negativa ao permitir, isolado, a defesa ao guarda-redes depois de um óptimo passe do Saviola. Isto aconteceu a pouco menos de 20’ do fim e ter-nos-ia dado a tranquilidade tão desejável. É verdade que o Nacional não criava muitos problemas, mas o que é certo é que teve uma boa oportunidade já nos últimos 5’ em que o Quim defendeu muito bem uma cabeçada muito perigosa na sequência de um canto. Foi uma intervenção que nos garantiu a vitória.
Individualmente não houve nenhum jogador que se destacasse muito dos demais. Notou-se, mas menos do que esperava, especialmente na 2ª parte, a partida de 5ª feira e, se calhar por isso, talvez o Rúben Amorim tenha sido um dos melhores, já que estava mais fresco. O Saviola também não esteve mal, na sua missão de vir buscar muito jogo ao nosso meio-campo e criar desequilíbrios no ataque. A defesa esteve igualmente muito bem e quase não permitiu que o Nacional tivesse oportunidades de golo. O Quim foi fundamental com a intervenção perto do fim. Quanto ao Cardozo, acabou por marcar o golo da vitória, mas terá que conquistar os melhores marcadores sem a ajuda de mais penalties. Mais um falhado que nos poderia ter custado pontos fundamentais. Já chega!
Daqui a duas semanas teremos um jogo decisivo para o campeonato, a recepção ao Braga, mas até lá jogaremos duas finais. Na próxima 5ª feira iremos ao Vélodrome e creio que teremos oportunidade de passar a eliminatória. Se o conseguirmos, acho que deveríamos jogar a Taça da Liga com os suplentes. Era bom que conseguíssemos aliar um bom percurso europeu à excelente caminhada nacional que temos vindo a realizar. Já sei que o campeonato é que é a prioridade, mas aquele empate de 5ª feira passada, especialmente o modo como foi obtido, ainda me está atravessado, pelo que espero que nos vinguemos em França com a passagem à eliminatória seguinte.
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6 comentários:
As próximas três partidas são as verdadeiras finais desta temporada, na minha opinião. Para já, vamos vencer em Marselha. Eu acredito!
BOM DIA,BOA ANÁLISE.
DIA 27 TODOS À LUZ!!! VAMOS ENCHER A CATEDRAL E GANHAR AO BRAGA, RUMO À CONQUISTA DO 32º CAMPEONATO NACIONAL.
FORÇA BENFICA, FORÇA BENFIQUISTAS!!
RF
http://magalhaes-sad-slb.blogs.sapo.pt/
o cardozo não gosta de marcar golos óbvios, para além daqueles em que está junto à linha de golo (ainda não deu para perceber se é a bola que bate nele :)
Boa análise, já acabou o tempo dos jogos fáceis, e cada jogo vai ser uma batalha autêntica para o SLB.
Estes próximos 3 jogos vão determinar muita coisa, na minha opinião.
FORÇA AÍ!
Caro amigo primeiro que tudo um abraço glorioso.
Não tenho comentado mas o seu blog é uma visita diária desde que tive o prazer de o encontrar (e a si por consequência!).
Sempre na defesa do nosso Benfica deparo-me com declarações dum calimero do outro lado da 2ª circular que se queixa da 'campanha' de desestabilização que o seu clube é sujeito e que nunca viu e gostaria de ver uma capa de jornal em que dissessem que o JJ estava de saída ou algo parecido.
Ora pois eu lembro-me que não à longas semanas fazia capa a questão da (não) renovação do contrato do nosso treinador e gostava de enviar ao calimero link que prove mais uma vez a sua memória selectiva.
Peço-lhe então, devido ao seu enorme conhecimento do nosso clube e vontade de o defender, que me ajude a encontrar essa notícia pois não consegui ainda e creio que o meu caro amigo poderá ter outros meios.
De qualquer das maneiras é sempre um gosto entrar em contacto consigo!
Abraço
Caro Rui,
Não me lembro dessa capa. Lembro-me, sim, do inefável Rui Santos a fazer essa "pergunta" num dos últimos programas. Mas de resto tenho os mesmos meios de pesquisa que o Rui :-)
Abraço.
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