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Fazendo descansar quatro titulares (Javi García, Ramires, Cardozo e Saviola), entrámos praticamente a ganhar graças a mais uma gentileza daquele rapaz que em finais costuma ser muito nosso amigo, o taliban Nuno. Mas, quem está no plantel principalmente para fazer declarações ridículas de “Somos CRAC”, não se pode esperar que também saiba jogar à bola. Um remate de muito longe do Rúben Amorim permitiu-nos assim chegar à vantagem logo aos 9’. Pouco antes disso, o CRAC tinha feito o único(!) remate de algum perigo à nossa baliza em 90’ através da prostituta uruguaia. Nessa altura, já evidenciávamos algum ascendente e, a partir daí, começámos a gerir a partida de forma muito inteligente. O CRAC tentou ripostar, mas não conseguia chegar com perigo à nossa baliza e o melhor lance que teve foi um corte do Fábio Coentrão que ia resultando em autogolo. A Micaela & Cia não ligavam uma única jogada e o David Luiz não tinha problemas em meter o Falcao no bolso. É verdade que nós também não tivemos grandes situações para marcar, mas acabámos por conseguir fazer o 2-0 pouco antes do intervalo. Aos 44’, o Carlos Martins marcou finalmente um golo de livre directo pelo Benfica e que golo! Um remate a mais de 30 metros da baliza não deu hipóteses nenhumas ao taliban Nuno. Embora a sabedoria deste esteja reflectida no facto de permitir que, num livre quase frontal, a barreira só tivesse três elementos... Ainda antes do intervalo, o Bruno Alves demonstrou mais uma vez que é um atentado à raça humana, assemelhando-se mais a um verme nojento e odioso, ao ter uma entrada bárbara sobre o Aimar. Claro que esse LADRÃO chamado Sr. Jorge Sousa só lhe mostrou o amarelo, tendo também o Aimar visto um, pois então.
Na 2ª parte, quando se esperava uma reacção do CRAC nada disso aconteceu. Tacticamente estivemos irrepreensíveis e o adversário mal passava do meio-campo. Ligação entre o meio-campo e o ataque era mentira, e o CRAC não criou uma única situação de verdadeiro perigo em 45’. Da nossa parte, fazíamos alguma circulação de bola, mas não tivemos tantas oportunidades como em Marselha, porque o Kardec não é o Cardozo (apesar de ter feito um jogo bastante razoável, muito esforçado) e o Saviola só entrou aos 61’. Podemos não ter feito uma exibição tão vistosa como a de 5ª feira, mas a forma como manietámos o jogo atacante do CRAC foi brilhante. Perto do fim, uma óptima jogada entre o Amorim e o Saviola, permitiu àquele isolar-se, picar a bola sobre o Nuno e ter azar porque ela foi ao poste. Felizmente na recarga estava lá o Cardozo, que entretanto tinha entrado, para fazer o merecidíssimo 3-0 aos 90’. Era o ponto final numa vitória indiscutível perante um adversário ridículo e com mau perder.
Mais uma vez praticamente toda a equipa esteve muito bem, mas tenho que destacar o Rúben Amorim e o Fábio Coentrão. Aquele foi para mim o melhor em campo, jogando no lugar do Ramires, marcou o 1º golo, participou activamente no 3º e tirou o Álvaro Pereira do jogo. Quanto ao Coentrão, está um senhor defesa-esquerdo. O Airton voltou a confirmar aquilo que já tínhamos percebido, é um excelente jogador e quase não se dá pela falta do Javi García. O Carlos Martins também esteve bem e marcou um golão. Quanto aos centrais, já faltam palavras para descrever as exibições do Luisão e David Luiz. Que dupla! O Quim quase não teve trabalho, mas resolveu bem o pouco que chegou à sua baliza. O Di María teve ter acusado o cansaço de 5ª feira e não esteve tão activo como habitualmente, ao passo que o Aimar dá sempre um toque de classe à equipa, mesmo que não esteja no seu pico de forma. Apesar de ter perdido bastantes bolas aéreas para o Bruno Alves, gostei da exibição do Kardec. Dá imensa luta aos centrais e não pára quieto. O Saviola não entrou muito bem, mas ainda foi a tempo de participar no 3º golo, o Ramires parecia que estava a jogar desde início e o Cardozo ainda foi a tempo de acrescentar mais um golito à sua conta pessoal.
Confesso que estava com muito medo desta partida, especialmente por causa de lesões e eventuais castigos que pudessem surgir. O Sr. Jorge Sousa, há que dizê-lo com frontalidade, fez uma arbitragem NOJENTA. Uma dualidade de critério gritante (tudo era falta contra nós, nada era falta a nosso favor), agressões do Bruno Alves e Raul Meireles que ficaram impunes, enfim, não foi por ele que o CRAC não ganhou. Mas quando não se consegue entrar na grande-área adversária, convenhamos que é difícil para um árbitro marcar penalties. Até para o Sr. Jorge Sousa. Todavia, o Grande Benfica confirmou mais uma vez que os meus receios eram infundados. Estamos a jogar maravilhosamente e, até com o Sr. Jorge Sousa a apitar, conseguimos enfiar três ao CRAC. A 1ª taça já cá canta, só faltam mais duas. As mais apetecíveis, claro está, mas a continuar a jogar como estamos, tudo é possível. VIVA O BENFICA!
P.S. – Quanto ao que se passou antes do jogo provocado pela claque do CRAC, só tenho uma coisa a dizer: enquanto as autoridades não perceberam que os animais devem estar no zoo ou, mais especificamente, os porcos não devem sair do curral e misturar-se com as pessoas, estes tipo de cenas vão acontecer. Lamentável o que estas nojentas, ordinárias, cobardes e reles criaturas fizeram.
3 comentários:
Ganhámos para mim a taça menos importante a nível nacional, mas mostrámos que o vento ameaça mudar no futebol português, eheheh
Liga Portuguesa 2009/10: Change we can believe in! Yes We Can!
Por um Portugal Encarnado em Maio!
Eh eh! Isto só mesmo para rir!
Incontestável?! Olhe que não!!
A prova mais que provada que o Benfica é levado ao colo foi descoberta pelo algo mst na edição da Bola de Terça dia 23 Março de 2010.
Vejam lá que o comentador do Marselha-Benfica teve a coragem de dizer por mais que uma vez que o árbrito estava a ser caseiro... INCRÍVEL!!!
Está manchada a época do Benfica. Qual incontestável qual quê!!
Aquele abraço ;)
Levaram um banho de bola só comparável ao da 1ª volta do campeonato!
E amanhã: Campeões allez!
http://aguia-de-ouro.blogspot.com
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