segunda-feira, dezembro 21, 2009
Dilúvio de raça
Vencemos o Clube Regional Assumidamente Corrupto, vulgo CRAC, por 1-0 e alargámos a distância para eles para quatro pontos. Meus caros, o que vimos neste jogo foi o Glorioso Sport Lisboa e Benfica em todo o seu esplendor. Uma raça, uma ambição e um querer que permitiram superar todas as dificuldades, fazer das fraquezas forças, vencer os condicionalismos, nomeadamente a falta de vários jogadores importantes, e conquistar algo que nada nem ninguém nos oferece de borla. Foi a vitória da dignidade, da humildade, do carácter e da decência de quem joga de uma maneira honesta e sem géneros alimentares a ajudar os triunfos. Resumindo, foi o triunfo do bem contra o mal, de quem está no desporto para o honrar contra quem o desonra ignobilmente e não olha a meios para atingir os fins.
Com as suspensões do Di María e Coentrão, as lesões do Aimar e Rúben Amorim, valeu-nos a recuperação do Ramires, que ainda durou 70’. As nossas dificuldades são exemplificadas no facto de terem participado nesta partida dois jogadores que ainda não tinham nem um(!) minuto cumprido no campeonato: Urreta e Luís Filipe. E a dada altura, o nosso meio-campo atacante era constituído pelo Weldon, Filipe Menezes e o já referido Luís Filipe. Além disso, o Luisão e o David Luiz estiveram condicionados durante a semana com gripe, mas isso não se notou no encontro. A outra equipa estava na máxima força, mas quando os jogadores do Benfica encarnam o espírito do clube não há adversário que nos faça frente. O CRAC entrou melhor que nós e teve 10’ com alguma pressão sobre a nossa defesa, nomeadamente em bolas paradas que o Sr. Lucílio Baptista muito diligentemente inventava. Depois desse período, fomos de longe a melhor equipa. Mesmo com o dilúvio que se abateu durante toda a partida, conseguimos algumas boas combinações atacantes, com o Carlos Martins a fazer, e bem, de Aimar, o Urreta que não acusou minimamente o facto de estar a fazer a sua estreia pelo Benfica este ano, o Saviola sempre em movimento e o Cardozo a ganhar inúmeros lances de cabeça. Chegámos à vantagem aos 22’ pelo Saviola numa jogada de insistência, depois de um defesa do CRAC ter tirado a bola sobre a linha num remate do Cardozo. Um alívio do David Luiz transformou-se em assistência para o argentino. Até final da 1ª parte, continuámos a ser a única equipa em campo, já que o CRAC nem nas bolas paradas, continuada oferta do Sr. Lucílio Baptista, conseguia criar perigo.
Confesso que estava com medo da 2ª parte, nomeadamente de alguns jogadores que não têm ritmo de jogo poderem aguentar uma partida tão intensa e num campo tão pesado. É certo que a qualidade futebolística foi melhor no 1º tempo, mas no segundo o que sobressaiu foi a raça desta equipa. O Jesus também esteve bem no banco ao fazer uma dupla substituição aos 65’, tirando os extenuados Carlos Martins e Urreta e colocando o Luís Filipe e Weldon. O brasileiro foi muito importante, porque consegue ganhar bolas em velocidade e fartou-se de dar trabalho à defesa do CRAC. Cinco minutos depois esgotámos as substituições com o Ramires a ressentir-se do esforço e entrando o Felipe Menezes. O CRAC só criou perigo em dois lances, num remate do Álvaro Pereira bem defendido pelo Quim (61’) e num remate do Meireles cujo desvio na nossa defesa ia traindo o guarda-redes (64’). Até acabámos por ter mais oportunidades do que eles na 2ª parte, especialmente nos últimos 15’: quase autogolo do Falcão, desvio de cabeça do David Luiz a rasar o poste e grande petardo do Cardozo que o Helton defendeu muito bem. Nos últimos minutos tivemos manha suficiente para manter a bola longe da nossa área e a vitória não sofre contestação.
Individualmente quase é injusto fazer destaques, quando toda a equipa se exibiu a um nível altíssimo com uma entreajuda fabulosa, mas mesmo assim saliento os quatro pesos pesados: Cardozo, Luisão, David Luiz e Javi García. O primeiro a ganhar inúmeras bolas aos defesas do CRAC e a colocá-las jogáveis nos companheiros, e os restantes três por terem seco completamente Hulks & Cia. O Urreta foi uma enorme surpresa e acho que merece muitas mais oportunidades. Um jogador que faz a estreia da época numa partida desta importância e que faz quase tudo bem feito é de ser mais utilizado. Aliás, eu já tinha ficado com muito boa impressão dele no final da temporada passada. Tenho que referir igualmente o César Peixoto, que fez a melhor exibição com a nossa camisola. Mas, como disse anteriormente, o maior destaque tem que ser mesmo para toda a equipa.
Com esta saborosa vitória sobre uma equipa que simboliza tudo o que o futebol português tem de mal (mesquinhez, provincianismo, provocações infames, desrespeito pelo adversário), iremos passar um Natal muito melhor. Não deixámos o Braga isolar-se no comando e mantivemos a pressão sobre eles. A próxima partida para o campeonato é bastante difícil (Vila do Conde), mas, como ainda falta algum tempo até lá, espero que esta onda de lesões tenha acabado de vez. No entanto, já sabemos que não iremos ter o David Luiz por ter visto o 5º amarelo.
P.S. – O jogo teve inúmeras paragens, porque o Sr. Lucílio Baptista tem Parkinson no apito. Na 1ª parte, fartou-se de inventar faltas contra nós, os dois amarelos foram para jogadores de Benfica e a dualidade de critérios foi impressionante. Melhorou na 2ª e as coisas foram mais equilibradas. No entanto, é inacreditável como é que não quis ver uma mão descarada da prostituta uruguaia na sequência de um canto. Será que foi para compensar o penalty da Taça da Liga?
Com as suspensões do Di María e Coentrão, as lesões do Aimar e Rúben Amorim, valeu-nos a recuperação do Ramires, que ainda durou 70’. As nossas dificuldades são exemplificadas no facto de terem participado nesta partida dois jogadores que ainda não tinham nem um(!) minuto cumprido no campeonato: Urreta e Luís Filipe. E a dada altura, o nosso meio-campo atacante era constituído pelo Weldon, Filipe Menezes e o já referido Luís Filipe. Além disso, o Luisão e o David Luiz estiveram condicionados durante a semana com gripe, mas isso não se notou no encontro. A outra equipa estava na máxima força, mas quando os jogadores do Benfica encarnam o espírito do clube não há adversário que nos faça frente. O CRAC entrou melhor que nós e teve 10’ com alguma pressão sobre a nossa defesa, nomeadamente em bolas paradas que o Sr. Lucílio Baptista muito diligentemente inventava. Depois desse período, fomos de longe a melhor equipa. Mesmo com o dilúvio que se abateu durante toda a partida, conseguimos algumas boas combinações atacantes, com o Carlos Martins a fazer, e bem, de Aimar, o Urreta que não acusou minimamente o facto de estar a fazer a sua estreia pelo Benfica este ano, o Saviola sempre em movimento e o Cardozo a ganhar inúmeros lances de cabeça. Chegámos à vantagem aos 22’ pelo Saviola numa jogada de insistência, depois de um defesa do CRAC ter tirado a bola sobre a linha num remate do Cardozo. Um alívio do David Luiz transformou-se em assistência para o argentino. Até final da 1ª parte, continuámos a ser a única equipa em campo, já que o CRAC nem nas bolas paradas, continuada oferta do Sr. Lucílio Baptista, conseguia criar perigo.
Confesso que estava com medo da 2ª parte, nomeadamente de alguns jogadores que não têm ritmo de jogo poderem aguentar uma partida tão intensa e num campo tão pesado. É certo que a qualidade futebolística foi melhor no 1º tempo, mas no segundo o que sobressaiu foi a raça desta equipa. O Jesus também esteve bem no banco ao fazer uma dupla substituição aos 65’, tirando os extenuados Carlos Martins e Urreta e colocando o Luís Filipe e Weldon. O brasileiro foi muito importante, porque consegue ganhar bolas em velocidade e fartou-se de dar trabalho à defesa do CRAC. Cinco minutos depois esgotámos as substituições com o Ramires a ressentir-se do esforço e entrando o Felipe Menezes. O CRAC só criou perigo em dois lances, num remate do Álvaro Pereira bem defendido pelo Quim (61’) e num remate do Meireles cujo desvio na nossa defesa ia traindo o guarda-redes (64’). Até acabámos por ter mais oportunidades do que eles na 2ª parte, especialmente nos últimos 15’: quase autogolo do Falcão, desvio de cabeça do David Luiz a rasar o poste e grande petardo do Cardozo que o Helton defendeu muito bem. Nos últimos minutos tivemos manha suficiente para manter a bola longe da nossa área e a vitória não sofre contestação.
Individualmente quase é injusto fazer destaques, quando toda a equipa se exibiu a um nível altíssimo com uma entreajuda fabulosa, mas mesmo assim saliento os quatro pesos pesados: Cardozo, Luisão, David Luiz e Javi García. O primeiro a ganhar inúmeras bolas aos defesas do CRAC e a colocá-las jogáveis nos companheiros, e os restantes três por terem seco completamente Hulks & Cia. O Urreta foi uma enorme surpresa e acho que merece muitas mais oportunidades. Um jogador que faz a estreia da época numa partida desta importância e que faz quase tudo bem feito é de ser mais utilizado. Aliás, eu já tinha ficado com muito boa impressão dele no final da temporada passada. Tenho que referir igualmente o César Peixoto, que fez a melhor exibição com a nossa camisola. Mas, como disse anteriormente, o maior destaque tem que ser mesmo para toda a equipa.
Com esta saborosa vitória sobre uma equipa que simboliza tudo o que o futebol português tem de mal (mesquinhez, provincianismo, provocações infames, desrespeito pelo adversário), iremos passar um Natal muito melhor. Não deixámos o Braga isolar-se no comando e mantivemos a pressão sobre eles. A próxima partida para o campeonato é bastante difícil (Vila do Conde), mas, como ainda falta algum tempo até lá, espero que esta onda de lesões tenha acabado de vez. No entanto, já sabemos que não iremos ter o David Luiz por ter visto o 5º amarelo.
P.S. – O jogo teve inúmeras paragens, porque o Sr. Lucílio Baptista tem Parkinson no apito. Na 1ª parte, fartou-se de inventar faltas contra nós, os dois amarelos foram para jogadores de Benfica e a dualidade de critérios foi impressionante. Melhorou na 2ª e as coisas foram mais equilibradas. No entanto, é inacreditável como é que não quis ver uma mão descarada da prostituta uruguaia na sequência de um canto. Será que foi para compensar o penalty da Taça da Liga?
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6 comentários:
O autogolo do Falcao era lindo, dava para uma data de posts sobre as declarações do Pintinho na pre-época. O que eu me riria... o speaker até devia gritar "marcou, com o número 9, Radamel..." e o público "Falcao!", como nos golos dos nossos jogadores.
O Cristian Rodriguez devia ter sido expulso pela bárbara entrada sobre o Javi Garcia.
Saudações Benfiquistas,
pb
BENFICA ATÉ DE BAIXO DE ÁGUA
Era isto mesmo que eu queria! Uma exibição decente contra o campeão da treta! Fosse por 1 ou 5 golos de diferença! Mostrámos que o Benfica mesmo com algumas más exibições também se quiser pode agigantar-se nos momentos certos (Manchester e Liverpool, que saudades).
E é verdade, estivemos a jogar contra um FCP descarado e um arbítro...no mínimo controverso...no sentido de estarmos a ser descaradamente roubados em alguns lances! Mas conseguimos ser superiores em praticamente tudo. A noite foi nossa!
Espero que as férias façam bem à equipa e que consigamos uma prenda de Natal ainda maior em Maio!
FORÇA BENFICA!
Se o Falcão fizesse o autogolo seria hilariante...
:)
Não me tinha ainda ocorrido esta denominação ao traidor uruguaio!
É mesmo a realidade...A PROSTITUTA URUGUAIA...O maior flop do fócuporco!
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