sexta-feira, julho 17, 2009
Útil
Vencemos o Athletic Bilbao por 2-1 e qualificámo-nos para a final do Torneio do Guadiana. Ao 3º jogo, Jorge Jesus consegue fazer metade do que Quique Flores fez na época inteira passada: demos a volta ao marcador depois de começarmos a perder. E esse facto foi o que mais me agradou nesta partida. A uma 1ª parte medíocre, na qual sofremos um golo, respondemos com uma 2ª em que fomos claramente a melhor equipa e poderíamos ter tido uma vantagem maior no final.
Recuperado de lesão, a entrada do Ruben Amorim para o onze, na posição de trinco, foi o facto mais saliente. Enquanto teve pilhas, não esteve mal, mas o nosso jogo atacante na 1ª parte foi muito aos repelões. O Athletic Bilbao cortou-nos os espaços e tivemos algumas dificuldades em fazer o jogo que vem sendo habitual, de tabelinhas e passes curtos em progressão. Talvez por isso, abusámos um pouco do pontapé para a frente à espera da cabeça do Cardozo. Na defesa também não estivemos brilhantes, com o Maxi Pereira anormalmente inseguro o que provocou alguns calafrios pelo lado direito. Sofremos um golo na sequência de um lance em que o Moretto deixou escapar uma bola fácil das mãos. Até final do 1º tempo, tivemos um período de cerca de 10’ em que conseguimos fazer alguma pressão no adversário, mas sem criar nenhuma oportunidade flagrante.
Na 2ª parte, conseguimos o empate logo no início, através de um livre muito bem marcado pelo Fábio Coentrão, uma ofertazinha do guarda-redes e o oportunismo do Saviola. A partir daqui, melhorámos bastante e foi sem surpresa que chegámos à vantagem outra vez com a mesma dupla: canto do Coentrão e golo do Saviola. Um ressalto caprichoso deu origem à única oportunidade do adversário, mas o Moreira (que tinha entrado ao intervalo) defendeu bem. E nós ainda tivemos chances de marcar mais um ou dois golos, mas o resultado manteve-se.
Individualmente destaco dois jogadores: Fábio Coentrão e Saviola. Este naturalmente pelos golos que marcou e porque se nota que está cada vez mais entrosado com a equipa. O português porque parece outro jogador. Para além de cada lance de bola parada dele ser meio-golo (metam-no já a marcar todos os livres e cantos, sff!), está muito solidário a defender. Confesso que nem me lembrei do Di María (lesionado) durante o jogo. Infelizmente, o Moretto voltou ao seu nível habitual, depois da boa exibição frente ao Shakhtar. A consistência é chinês para ele e, para mim, a baliza neste momento é claramente do Moreira (coincidência ou não, é o único que ainda não sofreu golos). O Aimar esteve abaixo do que já fez e o nosso jogo ressentiu-se desse facto, ajudado pelo facto de o Carlos Martins raramente ter acertado um passe. Mas a verdadeira notícia é que o Cardozo ficou em branco (e não merecia mesmo nada...). Esta partida mostrou mais uma vez que precisamos de mais dois jogadores: um trinco e um ponta-de-lança. Não me parece que o Yebda tenha perfil para aquela posição e só o Ruben Amorim não chega, e três avançados (o Mantorras é especial) para a época toda, quando se joga simultaneamente com dois, é pouco.
No sábado disputaremos a final deste torneio e claro que quero trazer o troféu para casa.
P.S. – Não percebi a rábula das substituições. Neste torneio, só se pode fazer três durante o jogo (o que fizemos) e é por isso que muitas equipas mudam muito ao intervalo. Ficou-se com a ideia de que o Jorge Jesus, na ânsia de querer poupar jogadores perto do final, se ia esquecendo dessa regra. Felizmente não está sozinho no banco!
P.P.S. – Futebol é muito injusto! O Cardozo merecia ter marcado o golo do milénio, num remate antes do grande círculo(!), mas a bola passou a rasar o poste...
Recuperado de lesão, a entrada do Ruben Amorim para o onze, na posição de trinco, foi o facto mais saliente. Enquanto teve pilhas, não esteve mal, mas o nosso jogo atacante na 1ª parte foi muito aos repelões. O Athletic Bilbao cortou-nos os espaços e tivemos algumas dificuldades em fazer o jogo que vem sendo habitual, de tabelinhas e passes curtos em progressão. Talvez por isso, abusámos um pouco do pontapé para a frente à espera da cabeça do Cardozo. Na defesa também não estivemos brilhantes, com o Maxi Pereira anormalmente inseguro o que provocou alguns calafrios pelo lado direito. Sofremos um golo na sequência de um lance em que o Moretto deixou escapar uma bola fácil das mãos. Até final do 1º tempo, tivemos um período de cerca de 10’ em que conseguimos fazer alguma pressão no adversário, mas sem criar nenhuma oportunidade flagrante.
Na 2ª parte, conseguimos o empate logo no início, através de um livre muito bem marcado pelo Fábio Coentrão, uma ofertazinha do guarda-redes e o oportunismo do Saviola. A partir daqui, melhorámos bastante e foi sem surpresa que chegámos à vantagem outra vez com a mesma dupla: canto do Coentrão e golo do Saviola. Um ressalto caprichoso deu origem à única oportunidade do adversário, mas o Moreira (que tinha entrado ao intervalo) defendeu bem. E nós ainda tivemos chances de marcar mais um ou dois golos, mas o resultado manteve-se.
Individualmente destaco dois jogadores: Fábio Coentrão e Saviola. Este naturalmente pelos golos que marcou e porque se nota que está cada vez mais entrosado com a equipa. O português porque parece outro jogador. Para além de cada lance de bola parada dele ser meio-golo (metam-no já a marcar todos os livres e cantos, sff!), está muito solidário a defender. Confesso que nem me lembrei do Di María (lesionado) durante o jogo. Infelizmente, o Moretto voltou ao seu nível habitual, depois da boa exibição frente ao Shakhtar. A consistência é chinês para ele e, para mim, a baliza neste momento é claramente do Moreira (coincidência ou não, é o único que ainda não sofreu golos). O Aimar esteve abaixo do que já fez e o nosso jogo ressentiu-se desse facto, ajudado pelo facto de o Carlos Martins raramente ter acertado um passe. Mas a verdadeira notícia é que o Cardozo ficou em branco (e não merecia mesmo nada...). Esta partida mostrou mais uma vez que precisamos de mais dois jogadores: um trinco e um ponta-de-lança. Não me parece que o Yebda tenha perfil para aquela posição e só o Ruben Amorim não chega, e três avançados (o Mantorras é especial) para a época toda, quando se joga simultaneamente com dois, é pouco.
No sábado disputaremos a final deste torneio e claro que quero trazer o troféu para casa.
P.S. – Não percebi a rábula das substituições. Neste torneio, só se pode fazer três durante o jogo (o que fizemos) e é por isso que muitas equipas mudam muito ao intervalo. Ficou-se com a ideia de que o Jorge Jesus, na ânsia de querer poupar jogadores perto do final, se ia esquecendo dessa regra. Felizmente não está sozinho no banco!
P.P.S. – Futebol é muito injusto! O Cardozo merecia ter marcado o golo do milénio, num remate antes do grande círculo(!), mas a bola passou a rasar o poste...
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2 comentários:
O próprio JJ disse no final que o Ruben nao rende mais ali no vértice mais recuado...
Quer-me parecer cada vez mais certo que virá um avançado e um trinco...
Gostei do esforço do Coentrão em querer agarrar a oportunidade dada pela lesão do Di Maria.
Gostava de ver o Carlos Martins testado como alternativa ao Aimar a 10. É que se o Pablito se lesiona nao temos ninguem rotinado para aquela posição (não será o Nuno titular a 10, certamente).
É das lesoes q tenho receio. Sinto insegurança no plantel caso tenha baixa de peças fundamentais do esquema "diamante".
O caminho escolhido parece estar a ser o correcto. E o habito de vencer é para continuar. Amanhã há mais!
venha o próximo!!! e para a semana todos à Catedral :):)
FORÇA BENFICA!!
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