domingo, março 08, 2009
Boa prenda
Neste dia tão especial para mim e em que se completam três anos de uma das maiores alegrias da minha vida, vencemos a Naval na Figueira da Foz por 2-1. Para não destoar, foi mais um jogo muito sofrido, muito por nossa culpa, mas o mais importante ficou garantido, especialmente porque como os rivais já tinham ganho, uma não-vitória da nossa parte seria devastadora sob o ponto de vista anímico.
Quando o Aimar abriu o marcador logo aos três minutos, pensei: “queres ver que o Glorioso me vai dar uma prenda adicional, para além da vitória, que é ver FINALMENTE um jogo nas calmas?” Infelizmente, foi pura ilusão. A nossa 1ª parte foi lamentável do ponto de vista ofensivo, já que conseguimos não criar mais nenhum perigo para além do golo! É certo que estivemos bem na defesa, não permitindo que o adversário construísse situações de golo, mas a nossa equipa não deveria mostrar-se satisfeita por ganhar 1-0 à Naval... Tivemos a sorte do jogo por o adversário ter marcado o golo do empate logo aos 53’, o que nos permitiu ter tempo para ir para a frente e tentar modificar o marcador. E foi isso mesmo que fizemos! Agora, a pergunta que se impõe é: PORQUE É QUE O BENFICA NÃO FEZ ISTO quando estava 1-0? Porque é que se está sempre à espera do empate e de situações adversas para se começar a jogar à bola? Já aqui disse mais de uma vez que ODEIO o “controlar a partida” com a vantagem de um golo. Porque estamos sempre à mercê de um “lance fortuito” que empata o jogo e depois ficamos muito tristes porque “não merecíamos tal sorte”. É verdade, mas por isso mesmo é que É PRECISO ter pelo menos dois golos de vantagem, porque a eventualidade de acontecerem dois “lances fortuitos” na mesma partida é muito menor! E hoje aconteceu isso mesmo, estávamos a “controlar o jogo”, mas um lançamento lateral e um ressalto no Luisão colocaram a bola à mercê do Marcelinho que empatou o encontro. Depois até final só se viu a nossa equipa em campo e tivemos duas excelentes oportunidades pelo Di María (ao poste) e o Cardozo (remate de ângulo muito difícil ligeiramente ao lado), antes do golo da vitória pelo Katsouranis aos 73’. A Naval não conseguiu criar mais perigo e a nossa vitória é mais que justa.
Os destaques individuais são pela 2ª parte, já que da 1ª só se aproveitou o golo do Aimar. O Di María esteve muito bem, facto a que não será alheio a sua mudança para a esquerda, com o Reyes na direita. O Katsouranis foi essencial para a vitória, com um golo de cabeça muito oportuno. O Aimar sobe de forma a olhos vistos e até já marca golos! Apesar de algumas intervenções iniciais menos acertadas, também gostei do Miguel Vítor, até porque foi dele a assistência de cabeça para o segundo golo. E o Moreira sofre um golo pelo segundo jogo consecutivo sem fazer uma defesa difícil.
Este campeonato vai ser um sofrimento até final, mas eu espero que este jogo nos sirva de lição. É perfeitamente escusado sofrer desta maneira. Na 1ª parte, a Naval fartou-se de abrir espaços na defesa porque estava balanceada no ataque, mas como nós não acertávamos três passes seguidos(!) nunca conseguimos criar perigo. E nesta fase da época isto não se devia admitir na nossa equipa, até porque os mesmos jogadores pareciam outros depois do golo do empate. O “se” que eu coloco é: como seria se o golo deles fosse mais perto do final? Façam o “controlo do jogo” à vontade, mas POR FAVOR com uma vantagem de pelo menos dois golos. Pode ser?
P.S. – Vai haver um festival durante esta semana toda, porque o golo da vitória surgiu na sequência de um livre em que não houve falta. A bola bateu na cara de um jogador da Naval e não na mão, se bem que na imagem vista de trás dê mesmo a impressão que foi com a mão. O Sr. João Ferreira equivocou-se e assinalou mal o livre. SÓ QUE comparar um livre ainda longe da baliza com um penalty ou um fora-de-jogo mal assinalado é, como diria o Mourinho, uma prostituição intelectual. Mas vai haver gente que o vai fazer, não tenhamos dúvidas. Aliás, de certeza que será gente adepta de um clube que está muito habituado a lidar com estas senhoras.
P.P.S. – E vai escamotear-se o facto de o Hugo Morais, jogador do Leixões, ter saltado com os braços no ar num canto a favor do CRAC, provocando um óbvio penalty quando ainda estava 0-0. Um lance completamente absurdo (ou talvez não...), aliás muito semelhante ao que o Filipe Lopes, do Nacional, fez no último minuto do jogo precisamente contra o mesmo adversário e quando a partida também estava empatada. Que coincidências existem no futebol em Portugal...
Quando o Aimar abriu o marcador logo aos três minutos, pensei: “queres ver que o Glorioso me vai dar uma prenda adicional, para além da vitória, que é ver FINALMENTE um jogo nas calmas?” Infelizmente, foi pura ilusão. A nossa 1ª parte foi lamentável do ponto de vista ofensivo, já que conseguimos não criar mais nenhum perigo para além do golo! É certo que estivemos bem na defesa, não permitindo que o adversário construísse situações de golo, mas a nossa equipa não deveria mostrar-se satisfeita por ganhar 1-0 à Naval... Tivemos a sorte do jogo por o adversário ter marcado o golo do empate logo aos 53’, o que nos permitiu ter tempo para ir para a frente e tentar modificar o marcador. E foi isso mesmo que fizemos! Agora, a pergunta que se impõe é: PORQUE É QUE O BENFICA NÃO FEZ ISTO quando estava 1-0? Porque é que se está sempre à espera do empate e de situações adversas para se começar a jogar à bola? Já aqui disse mais de uma vez que ODEIO o “controlar a partida” com a vantagem de um golo. Porque estamos sempre à mercê de um “lance fortuito” que empata o jogo e depois ficamos muito tristes porque “não merecíamos tal sorte”. É verdade, mas por isso mesmo é que É PRECISO ter pelo menos dois golos de vantagem, porque a eventualidade de acontecerem dois “lances fortuitos” na mesma partida é muito menor! E hoje aconteceu isso mesmo, estávamos a “controlar o jogo”, mas um lançamento lateral e um ressalto no Luisão colocaram a bola à mercê do Marcelinho que empatou o encontro. Depois até final só se viu a nossa equipa em campo e tivemos duas excelentes oportunidades pelo Di María (ao poste) e o Cardozo (remate de ângulo muito difícil ligeiramente ao lado), antes do golo da vitória pelo Katsouranis aos 73’. A Naval não conseguiu criar mais perigo e a nossa vitória é mais que justa.
Os destaques individuais são pela 2ª parte, já que da 1ª só se aproveitou o golo do Aimar. O Di María esteve muito bem, facto a que não será alheio a sua mudança para a esquerda, com o Reyes na direita. O Katsouranis foi essencial para a vitória, com um golo de cabeça muito oportuno. O Aimar sobe de forma a olhos vistos e até já marca golos! Apesar de algumas intervenções iniciais menos acertadas, também gostei do Miguel Vítor, até porque foi dele a assistência de cabeça para o segundo golo. E o Moreira sofre um golo pelo segundo jogo consecutivo sem fazer uma defesa difícil.
Este campeonato vai ser um sofrimento até final, mas eu espero que este jogo nos sirva de lição. É perfeitamente escusado sofrer desta maneira. Na 1ª parte, a Naval fartou-se de abrir espaços na defesa porque estava balanceada no ataque, mas como nós não acertávamos três passes seguidos(!) nunca conseguimos criar perigo. E nesta fase da época isto não se devia admitir na nossa equipa, até porque os mesmos jogadores pareciam outros depois do golo do empate. O “se” que eu coloco é: como seria se o golo deles fosse mais perto do final? Façam o “controlo do jogo” à vontade, mas POR FAVOR com uma vantagem de pelo menos dois golos. Pode ser?
P.S. – Vai haver um festival durante esta semana toda, porque o golo da vitória surgiu na sequência de um livre em que não houve falta. A bola bateu na cara de um jogador da Naval e não na mão, se bem que na imagem vista de trás dê mesmo a impressão que foi com a mão. O Sr. João Ferreira equivocou-se e assinalou mal o livre. SÓ QUE comparar um livre ainda longe da baliza com um penalty ou um fora-de-jogo mal assinalado é, como diria o Mourinho, uma prostituição intelectual. Mas vai haver gente que o vai fazer, não tenhamos dúvidas. Aliás, de certeza que será gente adepta de um clube que está muito habituado a lidar com estas senhoras.
P.P.S. – E vai escamotear-se o facto de o Hugo Morais, jogador do Leixões, ter saltado com os braços no ar num canto a favor do CRAC, provocando um óbvio penalty quando ainda estava 0-0. Um lance completamente absurdo (ou talvez não...), aliás muito semelhante ao que o Filipe Lopes, do Nacional, fez no último minuto do jogo precisamente contra o mesmo adversário e quando a partida também estava empatada. Que coincidências existem no futebol em Portugal...
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3 comentários:
Pontapé para a frente e seja o que Deus quiser...
parabéns!
:)
foi difícil mas continuamos na luta.
cada vez mais gosto do rui santos o jogo leixoes com os merdas tava viciado e isso ta mais ke visto ate o betinho tournou um grande frangueiro enfim e o futebol portugues no seu melhor força rui santos
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