domingo, dezembro 14, 2008
Injusto e imerecido
Perdemos nos penalties (4-5) depois de um empate a zero e fomos eliminados da Taça de Portugal frente ao Leixões em Matosinhos. Dominámos durante os 120’ e não merecíamos ter ficado pelo caminho. Mas o chavão diz que “o futebol é assim mesmo” e nem sempre a equipa que faz mais por ganhar o consegue.
Alinhámos com os mesmo titulares da Madeira, com excepção do guarda-redes, já que o Quique resolveu dar uma oportunidade ao Moretto. O Leixões mostrou mais uma vez ter uma equipa muito sólida, mas desde bem cedo avisou ao que vinha: levar a partida para os penalties. Só assim se explica o jogo extraordinariamente defensivo que fizeram, muito mais preocupados em não sofrer golos do que em marcá-los. Estranhei esta atitude, primeiro porque jogavam em casa e depois porque são actualmente os segundos classificados, e já ganharam no terreno do CRAC e dos lagartos. No entanto, defrontando agora uma equipa grande, as cautelas foram superiores. E como às vezes o crime compensa, quem nada fez por isso, acabou por passar a eliminatória.
Não tivemos muitas oportunidades de golo, mas tínhamos obrigação de ter concretizado pelo menos uma das que existiram. A do Sidnei na 1ª parte, por exemplo. Não percebo como é que se pode falhar um golo daqueles na pequena-área, atirando contra o guarda-redes. Outro facto que não compreendo é como que se não se aproveita dois livres perigosíssimos à entrada da área, rematando por cima da barra. Aliás, viu-se logo na cara do Reyes, que os marcou a ambos, a pouca concentração que teve no momento do remate. Estivesse o Cardozo em campo e outro galo cantaria... Mas o lance que mais me irritou aconteceu já no prolongamento em que, numa situação de dois para um, o Balboa (que entretanto tinha entrado) não conseguiu fazer o passe para o Suazo, que ficaria isolado.
Individualmente destaco o Binya, importantíssimo no corte de bolas a meio-campo e menos mal na questão do passe, e o Luisão, que esteve excelente na defesa. Abaixo do que vale esteve mais uma vez o Aimar, que me parece não estar fisicamente a 100%. Também o Suazo se mostrou muito discreto, tendo no entanto como atenuante o facto de a bola raramente lhe chegar em condições. Um jogador que eu gostaria de ver mais em campo é o Cardozo, que continua a ser o nosso melhor marcador. Entrou a 10’ do fim do prolongamento e ainda se notou a sua presença em campo. Vendo-se que não era dia do Suazo, não sei até que ponto não faria sentido o paraguaio ter entrado mais cedo...
Faço um apelo para que a equipa do Benfica tome bem consciência do que se passou até agora nesta época: ainda não ganhámos nada, já não estamos na Taça de Portugal e a permanência na Uefa está muito complicada. É fundamental manter a concentração no campeonato e, já agora, não menosprezar a Taça da Liga. O Benfica não pode deixar passar mais uma época sem nenhum troféu conquistado.
P.S. – A arbitragem do Sr. Olegário Benquerença (parece ter um exclusivo sobre os Leixões-Benfica...) não teve grandes problemas técnicos, mas foi uma fantochada a nível disciplinar, à semelhança do jogo da Madeira. Se calhar, está criada uma nova moda: “vamos encher a equipa do Benfica de amarelos”. Alguns foram verdadeiramente ridículos e, obviamente, sem a igualdade de critério quando o lance era de um jogador contrário. A 1ª aula, dada na Madeira, teve a continuação devida.
P.P.S. - Desta vez foi o Katsouranis a experimentar as meiguices dos jogadores do Leixões logo no início do jogo. Não teve que sair lesionado como o Reyes para o campeonanto, mas até final nunca mais foi o mesmo jogador.
Alinhámos com os mesmo titulares da Madeira, com excepção do guarda-redes, já que o Quique resolveu dar uma oportunidade ao Moretto. O Leixões mostrou mais uma vez ter uma equipa muito sólida, mas desde bem cedo avisou ao que vinha: levar a partida para os penalties. Só assim se explica o jogo extraordinariamente defensivo que fizeram, muito mais preocupados em não sofrer golos do que em marcá-los. Estranhei esta atitude, primeiro porque jogavam em casa e depois porque são actualmente os segundos classificados, e já ganharam no terreno do CRAC e dos lagartos. No entanto, defrontando agora uma equipa grande, as cautelas foram superiores. E como às vezes o crime compensa, quem nada fez por isso, acabou por passar a eliminatória.
Não tivemos muitas oportunidades de golo, mas tínhamos obrigação de ter concretizado pelo menos uma das que existiram. A do Sidnei na 1ª parte, por exemplo. Não percebo como é que se pode falhar um golo daqueles na pequena-área, atirando contra o guarda-redes. Outro facto que não compreendo é como que se não se aproveita dois livres perigosíssimos à entrada da área, rematando por cima da barra. Aliás, viu-se logo na cara do Reyes, que os marcou a ambos, a pouca concentração que teve no momento do remate. Estivesse o Cardozo em campo e outro galo cantaria... Mas o lance que mais me irritou aconteceu já no prolongamento em que, numa situação de dois para um, o Balboa (que entretanto tinha entrado) não conseguiu fazer o passe para o Suazo, que ficaria isolado.
Individualmente destaco o Binya, importantíssimo no corte de bolas a meio-campo e menos mal na questão do passe, e o Luisão, que esteve excelente na defesa. Abaixo do que vale esteve mais uma vez o Aimar, que me parece não estar fisicamente a 100%. Também o Suazo se mostrou muito discreto, tendo no entanto como atenuante o facto de a bola raramente lhe chegar em condições. Um jogador que eu gostaria de ver mais em campo é o Cardozo, que continua a ser o nosso melhor marcador. Entrou a 10’ do fim do prolongamento e ainda se notou a sua presença em campo. Vendo-se que não era dia do Suazo, não sei até que ponto não faria sentido o paraguaio ter entrado mais cedo...
Faço um apelo para que a equipa do Benfica tome bem consciência do que se passou até agora nesta época: ainda não ganhámos nada, já não estamos na Taça de Portugal e a permanência na Uefa está muito complicada. É fundamental manter a concentração no campeonato e, já agora, não menosprezar a Taça da Liga. O Benfica não pode deixar passar mais uma época sem nenhum troféu conquistado.
P.S. – A arbitragem do Sr. Olegário Benquerença (parece ter um exclusivo sobre os Leixões-Benfica...) não teve grandes problemas técnicos, mas foi uma fantochada a nível disciplinar, à semelhança do jogo da Madeira. Se calhar, está criada uma nova moda: “vamos encher a equipa do Benfica de amarelos”. Alguns foram verdadeiramente ridículos e, obviamente, sem a igualdade de critério quando o lance era de um jogador contrário. A 1ª aula, dada na Madeira, teve a continuação devida.
P.P.S. - Desta vez foi o Katsouranis a experimentar as meiguices dos jogadores do Leixões logo no início do jogo. Não teve que sair lesionado como o Reyes para o campeonanto, mas até final nunca mais foi o mesmo jogador.
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3 comentários:
Mama aí
Tanta conversa, ainda vao acabar a epoca sem ganhar a ponta dum corno, como de costume!!!
IMERECIDO, INJUSTO! O LEIXÕES NÃO DEU O BAILE QUE DEU AO CRAC E AO SPORTEM, O BENFICA FOI MELHOR, E PERDEU NA LOTARIA! ENFIM! VAMOS TER QUE SER CAMPEÕES COM UMA DIFERENÇA SIGNIFICATIVA SOBRE O SEGUNDO CLASSIFICADO, O LEIXÕES!
S.L.B. enviei-te um email, qd puderes responde!
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