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domingo, agosto 03, 2008

Vá lá...

Dois golos nos últimos 15’ salvaram-nos da derrota frente ao PSG no torneio de Guimarães. Aliás, não foram dois golos, foram dois golões! Um remate fora da área do Makukula e um golo à ponta-de-lança do Cardozo disfarçaram uma exibição fraca da nossa parte. É certo que uma equipa não se faz num mês, mas a 1ª parte com alguns potenciais titulares deixou-me bastante preocupado. Uma jogada de tabelas entre o Carlos Martins e o Aimar foi a única coisa de jeito que se viu. Ainda por cima, só a incompetência dos fiscais-de-linha, assinalando foras-de-jogo inexistentes, impediu que a nossa defesa em linha fosse ultrapassada por duas vezes. Antevejo grandes problemas nesta táctica, porque se batida faz com que os adversários surjam isolados.

A 2ª parte foi melhor na medida em que impusemos um pouco mais de velocidade. Mas não o suficiente para que a exibição fosse claramente positiva. Mesmo assim, para além dos dois golos ainda enviámos duas bolas aos ferros da baliza contrária (Carlos Martins e Sidnei). No entanto, jogámos quase sempre em esforço, um pouco aos repelões e continuamos com dificuldades em definir uma equipa-tipo. O Sidnei estreou-se e só teve um erro em toda a partida. Infelizmente foi um erro clamoroso que deu o 0-2 aos franceses. Continuo com a opinião que cinco milhões de euros por metade do passe de um jogador relativamente desconhecido é um risco enorme, mas é um caso a rever. O melhor do Benfica foi o Carlos Martins, com dois remates perigosos e bastante intervenção no nosso jogo atacante. O toque de bola do Aimar não engana, mas ele continua demasiado distante do jogo. Continuo a achar que a possível dispensa do Nuno Assis é um erro, pelo simples facto de não haver mais ninguém que possa alinhar em três posições de meio-campo. Gostei da movimentação do Nuno Gomes, mas não houve muito jogo que chegasse lá à frente. Bastante pior que em partidas anteriores estiveram o Balboa, o Urreta e o Maxi Pereira. E curioso vai ser o facto de à semelhança de há três anos atrás (com o Karadas) nos prepararmos para dispensar o melhor marcador da pré-época: Makukula. Digo isto sem segundas intenções, só para registar o facto (e relembrar que cinco meses depois da saída do Karadas fomos contratar o... Marcel).

Na próxima 2ª feira defrontaremos o V. Guimarães. Espero que estes últimos 15’ nos inspirem para uma melhor exibição. E principalmente que vejamos que a equipa está a crescer e que possamos acreditar que conseguiremos levar de vencida os rivais logo no início do campeonato. Algo que agora, sinceramente, não vejo como possível.

5 comentários:

Anónimo disse...

Bom post.

Vamos dar tempo ao tempo. Uma equipa não se faz num mês. Mas parece-me que este ano as coisas estão a ser feitas como devem ser feitas.

Aguardemos.

um abraço e parabéns pelo blog
galrinho

Tagaxinho disse...

Subscrevo quase inteiramente!!!
O Nuno Gomes na minha opiniao, passou ao lado do jogo...

Parabens pelo Blog

Anónimo disse...

A tua opinião é importante para o Benfica e para todos os benfiquistas.
Participa e divulga no blog benficaomaiorclubedomundo.blogspot.com

Para que o Benfica continue a ser o Maior Clube do Mundo.

Rui disse...

O golo do Makukula, foi golo de craque... um golo daqueles não é pura sorte!

Por mim os 7 ou 8 milhões pelo Garcia, ficavam melhor num ala direito...

Anónimo disse...

Penso que apesar de tudo, se notam melhorias de jogo para jogo.

Espero que logo já estejamos um pouco melhor.

Serei o único a achar que naqueles 10 minutos em que jogou no meio campo o Aimar rendeu mais que em toda a primeira parte, em que jogou mais à frente?

Por mim, neste momento jogava com Nuno Gomes / Cardozo ou Makukula na frente de ataque e o Aimar no meio campo. E seguramente não colocava o Binya mas sim o Katsouranis, apesar daqueles lançamentos mortíferos :)

Queria também elogiar a prestação do Sidnei - acho que é rápido, tem capacidade de antecipação e é poderoso fisicamente. E o domínio de bola que faz no lance em que remata ao poste, não engana. Teve azar no lance do 2º golo, fica a ideia que não quis comprometer ao ceder canto, mas devia tê-lo feito.

Saudações benfiquistas, com fé no trabalho que está a ser feito.

Arsène Lupin