sexta-feira, abril 13, 2007
Grande desilusão
Hoje é o triste mais triste da época para mim. Estou absolutamente desolado com o empate 0-0 frente ao Espanyol que nos eliminou da Taça Uefa. Sinceramente estava à espera de chegar bastante mais longe nesta competição. Não esqueçamos que somos a equipa que tem de longe o melhor palmarés de entre as oito. Ainda por cima, somos eliminados por um adversário que estava perfeitamente ao nosso alcance.
Claro que tivemos azar, se todas as bolas nos postes tivessem entrado teríamos ganho 2-1 e seguido em frente, mas mais uma vez demos uma parte de avanço. Praticamente não existimos durante os primeiros 45 minutos. O Espanyol atirou uma bola ao poste e nós tivemos uma grande oportunidade num falhanço incrível do David Luiz, depois de um bom desvio de cabeça do Nuno Gomes na sequência de um canto. De resto, foi por demais evidente que estamos a atravessar uma fase crítica da época em termos físicos, porque nunca conseguimos empurrar os espanhóis para a sua área. O Rui Costa entrou de início, mas durante este período não teve muito espaço para manobrar e portanto raramente conseguíamos ligar uma jogada. O nosso jogo era feito com base em repelões.
Na 2ª parte, eles abdicaram completamente do ataque e nós criámos três grandes situações de golo. Em dois minutos (71’ e 72’) atirámos duas vezes ao mesmo poste, primeiro pelo Miccoli e depois pelo Rui Costa num livre, mas já antes o Nuno Gomes conseguiu não marcar depois de outro bom lance do maestro (é verdade que o 21 tirou o golo ao Simão, mas o nosso capitão estava ligeiramente fora-de-jogo, se bem que me pareceu que o fiscal-de-linha não o fosse assinalar). Sem grande discernimento, é verdade, mas o que é certo é que pressionámos o Espanyol e merecíamos ter marcado pelo menos um golo. O Mantorras ainda criou algum frisson quando entrou aos 69’, mas praticamente deixámos de jogar quando o Derlei e o Katsouranis substituíram o Nélson e o Karagounis, especialmente este que estava a ser dos melhorzinhos da equipa (aliás, este artigo é bem interessante sobre a pertinência destas substituições, ainda por cima por serem duas). Perto do fim, há um toque do Léo na nossa área que me pareceu penalty, todavia é bem menos escandaloso do que o que o Simão sofreu em Montjuïc.
Mais uma vez foi notório que a equipa bateu no fundo em termos físicos. O que de bom fazemos é muito mais com o coração do que com a cabeça, até porque já não temos capacidade para ser aquela equipa que fazia uma pressão avassaladora que impedia os adversários de pensar o jogo. Não acho que haja só um culpado desta situação, mas hoje não é altura para falar deste assunto. Individualmente destaco o Léo pelo que fez especialmente na 1ª parte e o Rui Costa, que mesmo a meio-gás consegue criar pelo menos uma situação de golo para os colegas (e hoje houve bem mais que uma). O Simão não esteve tão bem como em jogos anteriores, mas é difícil ser o carregador da equipa durante a época toda. O Petit também esteve muito abaixo do que pode fazer e disso nos ressentimos, nomeadamente na conquista da bola. A saída do Karagounis foi um erro, apesar de ele não estar a fazer uma exibição do outro mundo. Os avançados continuam a sua malapata e para a próxima época é urgente arranjar alguém que imponha respeito na área contrária. Mesmo assim, o Nuno Gomes e o Miccoli não estiveram tão mal como em jogos anteriores. O Nélson e o Anderson lá continuam na sua enorme crise de confiança e mesmo o David Luiz fez mais erros do que é habitual (especialmente no início da 2ª parte). O Quim não teve grande trabalho, mas o Pandiani ia-lhe marcando um golo semelhante ao do Quaresma. O Derlei pode voltar JÁ para a Rússia, porque está nitidamente a mais neste plantel (grande vantagem tivemos em trocar o Fonseca, que estava a começar a marcar golos, por ele...), e o Katsouranis também pode entrar já em férias.
Antevê-se um final de época muito penoso. Não estou a ver que tenhamos suficiente força física e anímica para os próximos jogos, mas o primeiro objectivo agora é manter o 2º lugar. Pode ser que aconteça um milagre e esperemos bem que sim, mas eu sempre disse que uma época sem títulos é uma época para esquecer e se isso acontecer não estou a ver que o Fernando Santos tenha condições para ser o nosso treinador para o ano.
Claro que tivemos azar, se todas as bolas nos postes tivessem entrado teríamos ganho 2-1 e seguido em frente, mas mais uma vez demos uma parte de avanço. Praticamente não existimos durante os primeiros 45 minutos. O Espanyol atirou uma bola ao poste e nós tivemos uma grande oportunidade num falhanço incrível do David Luiz, depois de um bom desvio de cabeça do Nuno Gomes na sequência de um canto. De resto, foi por demais evidente que estamos a atravessar uma fase crítica da época em termos físicos, porque nunca conseguimos empurrar os espanhóis para a sua área. O Rui Costa entrou de início, mas durante este período não teve muito espaço para manobrar e portanto raramente conseguíamos ligar uma jogada. O nosso jogo era feito com base em repelões.
Na 2ª parte, eles abdicaram completamente do ataque e nós criámos três grandes situações de golo. Em dois minutos (71’ e 72’) atirámos duas vezes ao mesmo poste, primeiro pelo Miccoli e depois pelo Rui Costa num livre, mas já antes o Nuno Gomes conseguiu não marcar depois de outro bom lance do maestro (é verdade que o 21 tirou o golo ao Simão, mas o nosso capitão estava ligeiramente fora-de-jogo, se bem que me pareceu que o fiscal-de-linha não o fosse assinalar). Sem grande discernimento, é verdade, mas o que é certo é que pressionámos o Espanyol e merecíamos ter marcado pelo menos um golo. O Mantorras ainda criou algum frisson quando entrou aos 69’, mas praticamente deixámos de jogar quando o Derlei e o Katsouranis substituíram o Nélson e o Karagounis, especialmente este que estava a ser dos melhorzinhos da equipa (aliás, este artigo é bem interessante sobre a pertinência destas substituições, ainda por cima por serem duas). Perto do fim, há um toque do Léo na nossa área que me pareceu penalty, todavia é bem menos escandaloso do que o que o Simão sofreu em Montjuïc.
Mais uma vez foi notório que a equipa bateu no fundo em termos físicos. O que de bom fazemos é muito mais com o coração do que com a cabeça, até porque já não temos capacidade para ser aquela equipa que fazia uma pressão avassaladora que impedia os adversários de pensar o jogo. Não acho que haja só um culpado desta situação, mas hoje não é altura para falar deste assunto. Individualmente destaco o Léo pelo que fez especialmente na 1ª parte e o Rui Costa, que mesmo a meio-gás consegue criar pelo menos uma situação de golo para os colegas (e hoje houve bem mais que uma). O Simão não esteve tão bem como em jogos anteriores, mas é difícil ser o carregador da equipa durante a época toda. O Petit também esteve muito abaixo do que pode fazer e disso nos ressentimos, nomeadamente na conquista da bola. A saída do Karagounis foi um erro, apesar de ele não estar a fazer uma exibição do outro mundo. Os avançados continuam a sua malapata e para a próxima época é urgente arranjar alguém que imponha respeito na área contrária. Mesmo assim, o Nuno Gomes e o Miccoli não estiveram tão mal como em jogos anteriores. O Nélson e o Anderson lá continuam na sua enorme crise de confiança e mesmo o David Luiz fez mais erros do que é habitual (especialmente no início da 2ª parte). O Quim não teve grande trabalho, mas o Pandiani ia-lhe marcando um golo semelhante ao do Quaresma. O Derlei pode voltar JÁ para a Rússia, porque está nitidamente a mais neste plantel (grande vantagem tivemos em trocar o Fonseca, que estava a começar a marcar golos, por ele...), e o Katsouranis também pode entrar já em férias.
Antevê-se um final de época muito penoso. Não estou a ver que tenhamos suficiente força física e anímica para os próximos jogos, mas o primeiro objectivo agora é manter o 2º lugar. Pode ser que aconteça um milagre e esperemos bem que sim, mas eu sempre disse que uma época sem títulos é uma época para esquecer e se isso acontecer não estou a ver que o Fernando Santos tenha condições para ser o nosso treinador para o ano.
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6 comentários:
olha... pro ano há mais... e com o FSantos :-/
E VIVA LA ESPAñA..... LA LA LA LA LA LA LA
HE HE HEH HE HE HE HE HE HE HE
Acho piada a estes frustrados com a vida que se vêm armar em engraçados para blogs de clubes que não são os deles, quando os seus próprios clubes tiveram falta de comparência nos jogos europeus desta semana. Ou que num passado nada longínquo nos deram a conhecer o poderio de Artmedias e Halmstads...
Medidas a tomar de já: Expurgar o Glorioso dos "andrades" e amigos do porco da costa infiltrados. Correr com o FS. Se o Presidente não tomar essas medidas, correr com o presidente. Há que preparar nova época. O tempo urge.Viva o Benfica!
Claro que tivemos azar, se todas as bolas nos postes tivessem entrado teríamos ganho 2-1 e seguido em frente
Se TODAS as bolas ao poste tivessem entrado ficaria 2-2 e seguia o espanhol em frente. Já para não falar de um penalti... mas és lamp... o que se há-de fazer?
E não é que estes anti-benfiquistas vêem bolas no poste contra nós a dobrar?!? Eu só contei a do Pandiani, mas enfim...
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