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segunda-feira, outubro 18, 2004

Glorioso - 0 - Suína Vergonha do Costume - 1

Não sei o que passa pela cabeça dos jogadores do Glorioso nas primeiras partes dos jogos grandes na Luz. Já é o terceiro jogo neste estádio novo e nunca jogamos nada! Estando nove pontos atrás ou quatro à frente é sempre o mesmo, entramos nervosíssimos e quase ansiosos pelo golo do adversário para começarmos a jogar qualquer coisa. Nas segundas partes é o oposto, melhoramos sempre, mas isso nunca deu para ganhar os jogos. Hoje, é óbvio que o resultado mais justo seria o empate.

Mas, infelizmente, ainda nos falta algo mais para ter a balança arbitral equilibrada em jogos deste tipo. Alguém tem alguma dúvida que, se fosse no Dragon, o clube da casa teria ganho 2-1 com um golo de penalty e o outro validado pelo fiscal-de-linha?! É claro que só em grave caso de iliteracia ou debilidade mental alguém pode sequer ter essa dúvida. Afinal, a equipa de arbitragem tem amor à vida e sabe que ela correria grave risco se não validasse esses dois lances no Dragon. E, obviamente, se fosse imparcial e justa deveria validá-los. Eu até estava a gostar da arbitragem, mas é nestes lances decisivos que se vê o poderio do clube regional. Em jogos muito divididos um lance destes faz a diferença e toda a gente se lembra (ou deveria lembrar) como é que esse clube, cujo nome não me atrevo a pronunciar por uma questão de higiene, tem ganho campeonatos sucessivamente ao longo destes anos (grandes ajudas nos primeiros jogos da época e, depois de entrar em velocidade de cruzeiro, elas já não são tão escandalosas e é sempre um justo vencedor no fim da época).

Lamento é que o presidente do Glorioso entre em guerrilha com esses seres abjectos. Deveria ser superior a isso e deixá-los a falar sozinhos. O que se passou na conferência de imprensa foi lamentável, o Benfica não ganha nada com este folclore que o presidente do clube regional gosta tanto de fazer. Concentremo-nos a tentar perceber porque entramos tanto a medo nestes jogos, levantemos a cabeça e deixemos os outros grunhirem sozinhos.

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