A tragédia grega

Por esta é que ninguém estava à espera! É pena não haver uma final entre as equipas que melhor futebol praticaram durante o Europeu. Aos gregos bastou 15 minutos de futebol para ganhar aos checos, que bem podem agradecer à trave, ao Koller e ao Baros (com duas bolas a razar o poste nos últimos cinco minutos de jogo) não estarem na final. Claro que o momento do jogo foi a lesão do Nedved, que, se não tivesse acontecido, faria outro galo cantar.

Mas atenção a esta Grécia, que derrotou as invencíveis França e Rep. Checa. A boa notícia é que o jogador grego que os benfiquistas mais têm atravessado na garganta, o Karagounis (lembram-se de quem fez a jogada do 1º golo do Inter em Milão e de quem marcou o 1º golo deste Euro?), não vai jogar. À 3ª entrada mais ríspida, o Collina não podia fazer mais nada que não fosse mostrar o amarelo.

De qualquer maneira, uma coisa é certa: o Glorioso SLB vai ter no plantel da próxima época, pelo menos, um jogador campeão europeu de selecções!

Um Euro para a história:
- Nunca a equipa da casa tinha perdido o jogo inicial;
- Nunca o jogo da final tinha sido entre as mesmas selecções do jogo de abertura;
- Nunca uma selecção venceu um Europeu ou um Mundial com um treinador estrangeiro;
- Só por uma vez a selecção da casa venceu um Europeu (França em 84);
- Só por uma vez uma selecção venceu o Europeu depois de perder o 1º jogo (Holanda em 88)