sexta-feira, abril 04, 2025
Tremido
Vencemos o Farense na Luz por 3-2 na passada 4ª feira e voltámos a igualar a lagartada no 1º lugar. Perante o adversário teoricamente mais fraco até final do campeonato (sendo o penúltimo classificado, a classificação assim o dita), esperava-se uma noite tranquila, mas aconteceu tudo menos isso. Muito por culpa própria nossa, obviamente.
Com o Renato Sanches a titular no lugar do Florentino (no limite dos amarelos) e o regresso do Di María, o Bruno Lage também voltou a dar a titularidade ao Aktürkoğlu, que acabou por se assumir como a figura do jogo. A partida não poderia ter começado melhor com o 1-0 logo aos 7’ pelo turco, que só teve de encostar depois de uma assistência do Aursnes, desmarcado na direita pelo Di María. Quando aos 23’, fizemos o 2-0 num pontapé do Trubin para o Aktürkoğlu, que assistiu o Pavlidis para um bom trabalho deste na área, concretizado com um remate por entre as pernas do guarda-redes, todos julgámos que iríamos ter uma vitória fácil e quiçá folgada. Que até era necessária, porque a diferença de golos pode revelar-se importante nas contas finais e estamos atrás dos lagartos nesse aspecto. No entanto, o Farense nunca deixou de lutar e, já depois de ter colocado o Trubin à prova com um remate de fora da área, reduziu para 2-1 em cima do intervalo (43’) numa recarga de cabeça do Tomás Ribeiro a uma bola (também de cabeça) à barra na sequência de um canto.
Para a 2ª parte, veio o Leandro Barreiro para o lugar do Renato Sanches. Veio a saber-se no final do jogo que tem nova lesão muscular... Incrível! Aos 54’, nova sensação de que as coisas estavam resolvidas com o 3-1 num bis do Aktürkoğlu, assistido pelo Pavlidis, depois de uma bola para a área do Aursnes. Porém, mais uma vez, deixámos o Farense aproximar-se e reduzir para 3-2 aos 63’ pelo Rony Lopes. O pior ataque do campeonato marcava dois golos à melhor defesa do campeonato! Inacreditável! Com a vantagem mínima, a incerteza prolongou-se até final e não tivemos engenho para dar a machadada definitiva no marcador. Claro que isso poderia ter acontecido com um pisão ao António Silva na área, que a VAR Catarina Campos não quis ver... Ainda passámos por um susto, mas o Trubin defendeu uma cabeçada do Tomané e é bem elucidativo do desconforto em que estávamos o facto de o nosso guarda-redes ter visto um amarelo por... demora na reposição da bola em jogo...!
Em termos individuais, o Aktürkoğlu foi obviamente o melhor em campo, com dois golos e uma assistência, bem secundado pelo Pavlidis com uma de cada. O Aursnes também fez um bom jogo e terminou a defesa-direito, porque o Dahl estava a ter dificuldades com os ataques do Farense por aquele sector. O Renato Sanches terminou a época, sem nunca a ter verdadeiramente começado e acho que deveria ser um caso de estudo aprofundado a nível mundial. Como é que se pode ter tantas lesões musculares...?! O Di María regressou, mas completamente fora de forma e espero que não seja titular na próxima jornada. Gostei de ver o regresso do Schjelderup ainda que na condição de suplente. O Trubin também foi importante em determinados momentos do jogo.
Iremos a Mordor no fim-de-semana, num encontro que irá definir bastante do que será o nosso final de época. Será uma boa oportunidade para ver se temos estofo de campeão ou não, porque este é indiscutivelmente um dos CRACs mais fracos dos últimos anos.
terça-feira, abril 01, 2025
Calmo
Vencemos o Gil Vicente em Barcelos na passada 6ª feira (3-0), em jogo em atraso desde o confronto com o Barcelona para a Liga dos Campeões. Depois da pausa para as selecções, ter uma partida fora é sempre problemático, mas demos uma boa resposta e impusemo-nos de forma categórica.
Com o Belotti na frente e o Amdouni a manter-se no onze, só permitimos ao Gil Vicente uma oportunidade, logo nos minutos iniciais, com uma cabeçada na área que o Trubin defendeu bem. De resto, fomos só nós em campo, com o Aursnes a falhar uma clara chance ainda antes da do Gil Vicente, mas a redimir-se aos 22’ com um remate já na área, depois de boa assistência do Bruma na esquerda. Apesar da nossa supremacia, o intervalo chegou apenas com um golo de vantagem no marcador.
No entanto, a 2ª parte não foi muito diferença da 1ª e mantivemo-nos sempre por cima do jogo. Claro que, fazer o 2-0 logo aos 51’ numa recarga do Belotti a uma cabeçada dele próprio, depois de assistência do António Silva de cabeça na sequência de um livre para a área, ajudou bastante a tranquilizar-nos ainda mais. O Tomás Araújo saiu por lesão ainda antes da hora de jogo, entrando o Dahl para a lateral-direita, mas o Gil Vicente não deu mostras de conseguir criar-nos problemas, excepção feita a um remate de fora da área do Félix Correia que o Trubin encaixou bem. Nós fazíamos a gestão da partida, o Di María voltou aos relvados depois da lesão no Mónaco e sofreu um penalty já na compensação, que o próprio concretizou muito bem, fazendo o 3-0 final a nosso favor.
Em termos individuais, o Aursnes terá sido o melhor e não só pelo golo que marcou. O Belotti é esforçado, marcou (e ainda bem), mas o Pavlidis é melhor. O Amdouni não esteve nada mal na direita, mas com o regresso do Di María vai certamente perder a titularidade, porque o Bruno Lage tem os seus favoritos, entre os quais se inclui o Bruma, que, infelizmente, quer jogue bem ou mal, vai relegar o Schjelderup para um papel imerecidamente secundário (nem convocado foi nesta partida). Há coisas que nunca irei entender, mas enfim...
Amanhã defrontaremos o Farense na Luz para tentar voltar a igualar a lagartada no 1º lugar e aumentar a distância para nove pontos para CRAC e Braga, dado que todos eles ganharam nesta jornada (a lagartadacom dois penalties e duas expulsões na Amadora...). Esta recepção ao Farense antecede a ida a Mordor, que será importante para aferir do nosso estofo de campeão.
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