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quarta-feira, abril 30, 2025

Goleada

Vencemos o AVS na Luz no passado domingo por 6-0, mas só recuperámos um golo para a lagartada, que também ganhou no Bessa ao Boavista por 5-0 uma horas depois. Alargámos foi a vantagem pontual para o Braga e CRAC (11 e 13 pontos), fruto do empate em Famalicão (1-1) e da derrota na Amadora frente ao Estrela. (0-2), respectivamente. A conclusão a tirar é que, na pior das hipóteses, ficaremos em 2º lugar no campeonato.
 
Este jogo era importante para tentarmos diminuir a desvantagem da diferença de golos para os rivais, que pode ser importante nas contas finais. Com a surpresa do Amdouni e Dahl no onze entrámos muito bem e metemos a bola na baliza logo aos 4’ pelo Aktürkoğlu, mas foi invalidado por causa daquela idiotice das linhas de fora-de-jogo por 8 cm...! Não percebo como é que não se faz um estudo para verificar a partir de que altura é que estar em fora-de-jogo se torna uma vantagem competitiva inequívoca. É que já se anularam grandes golos por causa de meia-dúzia de centímetros, que é impossível que tenham tido alguma influência. Como neste caso. Felizmente, não nos desconcentrámos e fizemos mesmo o 1-0 aos 8’ pelo Tomás Araújo numa recarga a um cabeceamento do António Silva num canto. O Amdouni teve duas chances para marcar, mas não conseguiu e foi o Pavlidis a fazer o 2-0 aos 23’ num canto estudado, com assistência do Dahl. Três minutos depois, o suíço lá marcou, em nova assistência do Dahl para o Amdouni rematar rasteiro sem hipóteses para o guarda-redes Ochoa. Aos 40’ fizemos o quarto golo pelo Aktürkoğlu num desvio na pequena-área a cruzamento do Pavlidis. Até ao intervalo, só deu para reparar na arbitragem inacreditável do Sr. Carlos Macedo (um nome a fixar), que conseguiu complicar uma partida que estava já decidida, o que convenhamos não é fácil...
 
Na 2ª parte, eu esperava que não abrandássemos o ritmo, porque tínhamos igualado a diferença de golos dos lagartos, mas este ainda não tinham jogado. Infelizmente, sucedeu o contrário e andámos a gerir o jogo durante um bom período no segundo tempo. Foi só após as substituições que as coisas voltaram a mexer, com as entradas do Schjelderup e Belotti aos 67’. Foi o italiano a fazer o 5-0 num desvio subtil, depois de boa combinação com o Aktürkoğlu. Estávamos de novo com o ritmo aumentado, também por via da entrada do Prestianni pouco depois, que poderia ter igualmente molhado o bico, mas foi o Otamendi a fechar a contagem aos 82’ num cabeceamento a centro do António Silva, depois de um livre do Kökçü, que o guarda-redes não conseguiu segurar. O Sr. Carlos Macedo teimava em manter-se como uma das figuras do jogo e só deu dois minutos de compensação(!), apesar de todas as substituições que houve. Uma arbitragem para esquecer.
 
Em termos individuais, gostei do Pavlidis e do Dahl. O Aktürkoğlu mantém-se em forma e o Schjelderup e Belotti voltaram a assumir-se como dois jogadores que acrescentam algo à equipa quando entram. Assim como o Prestianni, que continuo a não entender a razão de ter tão poucos minutos. O Carreras conseguiu limpar os amarelos para o Estoril, numa decisão arriscada, mas que compreendo dado que as duas últimas jornadas serão com a lagartada e a ida a Braga.
 
Iremos à Amoreira no próximo sábado e naturalmente que só a vitória interessa, para chegarmos ao jogo decisivo na Luz frente à lagartada em igualdade pontual com eles.

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