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segunda-feira, janeiro 22, 2024

Mediano

Vencemos o Boavista na 6ª feira por 2-0, mas manteve-se tudo igual na frente, porque todos os outros também ganharam (a lagartada goleou em Vizela por 5-2 e o CRAC o Moreirense por 5-0). Foi outro jogo difícil em que a nossa exibição voltou a não ser fulgurante, tendo como positivo o aspecto defensivo pelo facto de o Boavista não ter criado tantas oportunidades quanto o Rio Ave na semana passada.

O Roger Schmidt deixou o João Neves (com queixas musculares) no banco e lançou o Florentino. A 1ª parte foi muito lenta da nossa parte, com pouca dinâmica e consequentemente poucas oportunidades de golo. Mesmo assim, provavelmente no único bom centro do Morato na esquerda, o João Mário e o Arthur Cabral falharam incrivelmente o desvio, e o próprio Morato falhou um penalty em movimento. No resto do tempo, apesar de termos mais posse de bola, não colocámos em perigo a baliza do João Gonçalves.

Na 2ª parte, apresentámos outra dinâmica (também mal seria...!) e colocámos a bola na baliza logo nos minutos iniciais, mas o VAR Bruno Esteves e o Sr. Gustavo Correia consideraram que a mão à queima do João Mário, muito no início da jogada, era falta... Delicioso! Pouco depois, o Boavista teve a única verdadeira oportunidade pelo Bozenik, mas, apesar de isolado, o remate saiu fraco e o Trubin conseguiu desviar. Aos 60’ inaugurámos finalmente o marcador através do Di María, com um centro largo para a área que ninguém tocou, apesar de a tentativa do João Mário ter obviamente desviado a atenção do guarda-redes, permitindo à bola entrar na baliza. Praticamente na jogada a seguir, o Rafa deveria ter acabado com o jogo, mas o remate saiu ao lado. Fomos controlando mais ou menos a partida e tentando marcar mais um, mas os remates do Kökçü, João Mário e uma cabeçada do Otamendi foram todos defendidos pelo João Gonçalves. Do outro lado, o Aursnes fez uma falta parva perto da área já depois dos 90’, mas felizmente o livre directo saiu muito por cima. O golo da tranquilidade surgiu pouco depois (94’), com uma excelente abertura do Otamendi para o Di María, que tentou desviar do guarda-redes, mas acabou por fazer uma assistência para o entretanto entrado Marcos Leonardo fazer o 2-0.

Com um golo e uma assistência, o Di María foi obviamente o homem do jogo. O Marcos Leonardo fez o segundo golo em dois jogos, o que constitui uma média excelente. O Florentino foi dos mais activos, mas acabou por ser dos primeiros a sair por causa de um amarelo. O João Neves só entrou na parte final, mas a equipa fica logo com outro ritmo com ele em campo. O João Mário melhorou muito ligeiramente em relação a outras partidas, mas continuo a achar que deveria ir para o banco.

Teremos agora a final four da Taça da Liga, em que espero que resgatemos o troféu que já nos escapa há demasiado tempo, e o campeonato só volta em meados da próxima semana.

1 comentário:

joão carlos disse...

Mais do que jogar lento e com pouca dinâmica, sendo verdade que poderíamos e deveríamos ser mais rápidos, o mais determinante para não criarmos oportunidades no primeiro tempo foi a irritante mania, que já nem é de hoje, de andar a trocar bolas infinitamente, ora na entrada da área ora mesmo dentro dela, sem qualquer objetividade e sem finalizar tornando o nosso jogo uma coisa totalmente inócua.
E lá voltamos a substituir tarde e a más horas, pelos vistos as substituições só servem para queimar tempo nos últimos minutos, quando sempre que se efetuam alterações a equipa melhora o seu rendimento até porque quem sai acaba por já sair invariavelmente esgotado fisicamente.
Pela terceira ou quarta vez acabamos mais um jogo com quatro centrais na defesa isto porque continuamos com um plantel desequilibrado apenas com um defesa direito e com um trinco no plantel e pelos vistos com o mercado a fechar ninguém acha necessário colmatar estas falhas bom mesmo é continuar a contratar médios ofensivos, e avançados, para se andarem a acotovelar no plantel.