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terça-feira, novembro 22, 2022

Entrar a ganhar

 Vencemos no domingo em Leiria o E. Amadora (3-2) na 1ª jornada da Taça da Liga. A margem mínima não reflecte de todo o que se passou em campo, com a nossa superioridade a não ter infelizmente tradução consentânea no marcador. Depois de três anos de absoluto jejum, é com muita satisfação que vejo o Roger Schmidt a levar a sério todas as competições e alinhámos praticamente com a equipa titular, com excepção dos jogadores que estão nas selecções.
 
Numa excelente troca de bolas entre o Rafa e o Musa inaugurámos o marcador aos 13’, com um remate do croata de fora da área, mas permitimos o empate aos 22’ pelo João Silva, num desvio na sequência de um livre. Era importante ir para o intervalo em vantagem e conseguimo-lo num penalty bem apontado pelo Chiquinho aos 29’, que castigou um derrube ao Rafa.
 
Para a 2ª parte, o Roger Schmidt deu minutos ao regressado Draxler, mas fartámo-nos de falhar golos. A vantagem mínima foi-se arrastando até perto do final, quando o entretanto entrado Rodrigo Pinho assistiu o Draxler para um remate rasteiro sem hipóteses para o guarda-redes. Mesmo assim, um erro crasso do também entretanto entrado Morato na saída de bola já na compensação resultou no 2-3 final, através do Gustavo Henrique.
 
Gostei do Chiquinho no lugar do Enzo Fernández e o Rafa, apesar de não ter sido brilhante, teve participação activa nos dois primeiros golos. O Vlachodimos foi quase um espectador, mas mesmo assim foi buscar duas bolas lá dentro...
 
Era importante começar a ganhar numa competição que só tem três jogos na fase de grupos. Ao mesmo tempo, serve para dar alguma rodagem aos jogadores que não vão participar no mundial.

1 comentário:

joão carlos disse...

Continuo a pensar que a seriedade com que se encaram as competições tem pouco a ver com utilizar os habituais titulares e muito a ver com a atitude de quem entra em campo, basta ver o primeiro jogo para a taça em que jogamos com muitos titulares, mas que os mesmos decidiram que deviam descansar em campo depois esta opção de utilizar sempre os mesmos pode ter depois consequências no desgaste dos jogadores conforme a época for avançado.
Muito mal a equipa nas bolas paradas defensivas não só a defender as mesmas que praticamente em todas elas eles criaram perigo, alias tirando o ultimo lance deles todas as oportunidades foram de bola parada, mas sobretudo a cometer faltas completamente desnecessárias que permitiram os lances de bola parada.
Substituições nos últimos momentos do jogo não fazem sentido nenhum por um lado porque quem sai não descansa nada e quem entra acaba por não ter minutos que permitam adquirir ritmo pior ainda quando no fim em vez de fazer uma paragem de jogo se fazem duas e a verdade é que com isso já em três jogos acabamos por sofrer três golos após estas substituições mesmo que alguns dos lances não tenham evolvido quem entrou a verdade é que a equipa fica desconcentrada.