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quinta-feira, julho 26, 2018

Recuperação

Empatámos (2-2) e vencemos nos penalties (4-3) o Borussia Dortmund no nosso primeiro jogo para a Internacional Champions Cup nos EUA. Foi um encontro com duas partes completamente diferentes, em que recuperámos de uma desvantagem de dois golos perante um adversário muito complicado, algo que é muito bom para o nosso moral.

Entrámos bem na partida e durante os primeiros 10’ o Dortmund quase não saiu do seu meio-campo. Mas assim que saiu marcou dois golos de rajada e, quando vi o resultado em 0-2 aos 22’, cheguei a temer um descalabro como na pré-temporada do ano passado frente ao Young Boys. Felizmente, conseguimos conter os danos no resto da 1ª parte. Na 2ª parte, tivemos o condão de marcar relativamente cedo (51’) num bom remate cruzado do André Almeida, desmarcado pelo Pizzi, e aos 69’ restabelecemos a igualmente noutro bom golo do Alfa Semedo, que ganhou com muito mérito o ressalto a um remate seu interceptado e atirou igualmente cruzado. Em termos defensivos estivemos melhor neste período, mas verdade seja dita que já não estavam em campo os titulares do Dortmund.

Em termos individuais, continuo a manter a opinião do ano passado sobre o Svilar: no imediato, não dá! Não vale a pena estarmos com experiências com um guarda-redes tão novo. O potencial é indiscutível, mas precisa de crescer. Não esteve nem perto de tocar em nenhuma das bolas dos golos e fez pelo menos uns quatro passes directamente para fora, quando estava a tentar colocar no defesa-lateral. Até ver, continuamos com um problema na baliza. Para jogar sozinho na frente, neste momento o Castillo é melhor do que o Ferreyra: boa participação nas combinações atacantes, não emperra o nosso jogo de toques e tabelas, teve o contra de não ter tido hipótese de rematar à baliza. O Gedson também precisa de crescer, porque há rotações sobre si mesmo que resultam no campeonato português, mas não a este nível. O Alfa Semedo voltou a deixar óptimas indicações, fez um excelente golo e, à semelhança do Gedson, não tem medo de romper com a bola nos pés.

Defrontaremos a Juventus no próximo sábado em mais um teste exigente com vista à pré-eliminatória da Champions. O Rui Vitória tem utilizado (e bem) quase sempre os mesmos titulares, porque não temos tempo para grandes experiências. Temos que render o melhor possível no mais curto espaço de tempo possível.

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