Com o Douglas no lugar do castigado André Almeida e perante um estádio com 57.383 espectadores, entrámos a todo o gás e praticamente não deixámos o Chaves respirar. Abrimos o marcador logo aos 13’ num golão do Jonas de fora da área (remate ao ângulo superior direito da baliza), depois de uma assistência do Krovinovic. Pouco depois, aos 19’, aumentámos a vantagem numa boa jogada pelo lado direito, com centro atrasado do Salvio para o Jonas bisar. O Chaves era a única equipa do campeonato que ainda não tinha sofrido golos do brasileiro. Era. Continuámos a tentar aumentar a vantagem até ao intervalo, mas um remate cruzado de pé esquerdo do Salvio ainda raspou no poste e o Jonas isolado (dizem que estava ligeiramente adiantado, pelo que se fosse golo talvez fosse anulado pelo VAR) não conseguiu desfeitear o António Filipe.
A 2ª parte não poderia ter começado da melhor maneira com o 3-0 aos 47’: centro atrasado do Cervi na esquerda e remate do Pizzi na meia-lua que o guarda-redes não desviou totalmente da baliza. Era perfeitamente defensável. Quaisquer veleidades que o Chaves pudesse ter para o segundo tempo ficaram logo por ali. No entanto, há que elogiar a postura dos flavienses, que tentaram sempre jogar à bola e ainda fizeram uns quantos remates, mas sem criarem grande perigo. Quanto a nós, realizámos também um par de jogadas interessantes, mas os remates saíram à figura (nomeadamente do Cervi de pé esquerdo e do Krovinovic de cabeça), o que foi pena porque teriam dado bonitos golos. Numa bola que ia sair pela linha lateral, com o jogo ganho e perto do final, deu-se o pior momento da partida (arrisco-me a dizer da temporada): a lesão do Krovinovic. Iremos ver como é que o Rui Vitória vai resolver este problema, mas não há como não estar preocupado neste momento.
Em termos individuais, destaque óbvio para o Jonas com o seu bis, para o Fejsa, que foi a parede habitual no meio-campo (nada passa por ele!), e para o azarado Krovinovic que participou nas jogadas que deram os três golos. Outro que está a subir muito é o Pizzi, o que são boas notícias, especialmente agora com a ausência do Krovinovic. Na defesa, a dupla Rúben Dias e Jardel é para manter, porque nos permite jogar com a linha defensiva mais avançada. O Cervi é outro em excelente forma e o Salvio na direita fez uma bela 1ª parte, estando mais discreto na segunda. Quanto ao Douglas, a sua estreia no campeonato espero que lhe garanta a medalha de campeão nacional, mas espero igualmente que não tenha que ser preciso utilizá-lo novamente (ouviste, André Almeida?!).
Esta vitória colocou-nos a um ponto da lagartada (que empatou em Setúbal por 1-1) e a dois do CRAC (1-0 em casa ao Tondela, num golo literalmente oferecido pelo adversário – venham cá depois falar em facilidades que nos foram concedidas pelo Braga, venham…!), que ainda tem meia parte para disputar com o Estoril (que neste momento ganha por 1-0). Para a semana, iremos a Belém, cujos responsáveis devem estar a esfregar as mãos de contentamento com esta nossa subida de forma, porque antevê-se uma invasão ao Restelo.
3 comentários:
Não havia necessidade, mas os azares acontecem. E acontecem-nos sempre a nós. Aos filhos da puta que se coligaram para nos atacar, aos treinadores que atacam o nosso não acontecem contrariedades destas.
Rui Vitória saberá dar a volta ao problema e provará que é muito mais treinador (sobre o homem, então, nem dá para fazer comparações) que os dois merdas que o atacaram. No final da época, quando já cá cantar o penta, os filhos da puta vão espetar os cornos de bois algarvios na parede e vão grunhir para a puta que os pariu, de tanta azia.
Força, Krovi!
Saudações Gloriosas Sérgio.
Apenas a corrigir onde diz 88/89 deve ser 87/88.
Quanto ao resto também eu associei esta situação ao que se passou em 88.
Abraço
Obrigado pela correcção! Erro imperdoável! Estou destroçado!
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