segunda-feira, fevereiro 06, 2017
Normalidade
Vencemos o Nacional
por 3-0 e continuamos com um ponto de vantagem para o CRAC que venceu a
lagartada por 2-1 (não é que fossem necessárias mais provas, mas mais uma vez
se demonstra que a lagartada não serve mesmo para coisa nenhuma). Perante um dos
adversários mais fracos que passaram esta época pela Luz, o nosso triunfo foi
justo e nem foi preciso jogarmos um grande futebol.
Já se sabe que,
nestas partidas até entrar o primeiro golo, as coisas nunca são fáceis. Felizmente
conseguimo-lo ainda na 1ª parte, o que ajudou a superar os traumas que vinham
de duas derrotas consecutivas. Que os houve e foram visíveis. O Pizzi conseguiu
recuperar de Setúbal (nem sei bem como...), mas notou-se que não estava no
pleno da sua forma. Começámos a partida imprimindo velocidade e as ocasiões foram
surgindo, com o Jonas em destaque por lhe terem pertencido grandes parte delas,
mas os remates ou saiam fracos ou por cima. Até que aos 26’, finalmente, o
nosso 10 conseguiu atinar com a
baliza e fazer o 1-0 de cabeça depois de um centro teleguiado do Zivkovic. E
foi o mesmo Jonas, depois de ter levado um amarelo escusadíssimo por ter
atirado a bola contra o chão (num jogador com a experiência dele, não se
percebe uma reacção daquelas com o resultado já a nosso favor), a aumentar a
vantagem para 2-0 com um excelente remate rasteiro em arco de pé esquerdo de
fora da área. Até ao intervalo, poderíamos ter resolvido definitivamente o
jogo, mas o cabeceamento do Mitroglou, depois de nova assistência do Zivkovic,
saiu ao lado.
Para a 2ª parte, a
tendência da partida manteve-se: o Nacional não conseguia chegar à nossa baliza
e nós íamos controlando a partida, mas já sem grande velocidade. Os madeirenses
deveriam ter ficado com 10 à passagem da hora de jogo, porque o Rui Correia
atingiu por trás o Salvio sem hipóteses de jogar a bola, mas o sr. Luís Godinho
incompreensivelmente só mostrou o amarelo. Dado que não estamos a atravessar
uma fase positiva, era importante marcamos o terceiro para dissiparmos
quaisquer dúvidas e o Mitroglou teve uma cabeçada à figura do Adriano, quando
estava em boa posição. Entretanto, começaram a surgir as substituições (estreou-se
o Filipe Augusto) e foi o recém-entrado Rafa a assistir o mesmo Mitroglou aos
81’, permitindo-lhe finalmente marcar o seu golito.
Em termos
individuais, o destaque tem que ser dado ao Jonas pelo primeiro bis da época. Nota-se que ele não está
ainda na sua melhor forma, o que o deixa frustrado e nervoso (o estúpido
amarelo pode ser reflexo disso), mas façamos votos para que estes golos o ajudem
a atingi-la. Outro dos melhores em campo foi indiscutivelmente o Zivkovic, que
está cada vez mais preponderante na equipa, não só com as suas assistências,
mas também pelo que ajuda em termos defensivos. Quanto ao Salvio, que tem
alguns (inacreditáveis para mim) anticorpos entre os benfiquistas, claro que (ainda...
espero) não é o jogador que nos habituou, mas tem o mérito de nunca desistir.
E, de vez em quando, as coisas saem-lhe bem (subiu bastante de produção na 2ª
parte). A defesa esteve segura, mas o Nacional nunca a colocou verdadeiramente
à prova. Ter-se-á de rever num futuro próximo, mas não desgostei do Filipe
Augusto: pareceu-me inteligente na abordagem dos lances, a perceber para onde é
que a bola ia e com boa capacidade de passe.
Teremos novo jogo
em casa na próxima sexta-feira, perante o Arouca, e não se espera menos do que
uma nova vitória. Desperdiçámos de maneira inglória uma vantagem muito confortável
que teremos de reaver em parte sob pena de ainda fazermos a lagartada ganhar a época. Aposto que esqueceriam
tudo de mau que têm feito, se pudessem roubar-nos o campeonato e oferecê-lo ao
CRAC quando tivermos que ir ao WC perto do final de Abril. Mas ainda há muitos
jogos até lá e não podemos de todo voltar a facilitar.
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