quarta-feira, agosto 10, 2016
Sempre a somar
Não poderíamos ter entrado melhor, com uma jogada genial do Cervi aos 10’
de que resultou o primeiro golo. Continuámos na mesma toada e os primeiros 20
minutos foram todos nossos. Atirámos uma bola ao poste pelo Nélson Semedo
(desviada por um defesa) e o André Horta teve igualmente uma boa chance, mas
rematou de primeira ao lado. A partir de metade da 1ª parte, o Braga equilibrou
e foi a vez de o Júlio César entrar em acção, com duas ou três defesas que
mantiveram a nossa vantagem até ao intervalo.
A 2ª parte começou como tinha acabado a primeira, com o Braga mais em jogo,
embora só tenha criado duas verdadeiras oportunidades: uma saída do Júlio César
aos pés do Rafa e um falhanço incrível deste já depois de ter passado pelo
nosso guardião. Nós tentávamos controlar a partida, mas era preciso claramente
mais alguém para o meio-campo, até porque o Fejsa não dá para tudo.
Curiosamente foram dois dos jogadores que menos tinham estado em evidência até
então que fabricaram o nosso segundo golo: excelente abertura do Pizzi a isolar
o Jonas que, perante o Marafona, não perdoou. Estávamos no minuto 75 e em
princípio estaríamos a dar a machadada final na partida. Logo a seguir entrou o
Samaris e eu pensei que o Braga não mais chegaria à nossa baliza. Puro engano!
Duas desconcentrações defensivas nossas fizeram com que o adversário criasse
muito perigo (remate em arco ao lado do Mauro e chapéu do Hassan que passou por
cima), mas aos 92’ selámos de vez a vitória com um chapéu magistral do Pizzi,
depois de o Jiménez, mais uma vez, não ter conseguido bater o guardião
contrário quando estava isolado, com a bola a sobrar para o nº 21.
Em termos individuais, o Pizzi acabou por ser decisivo para a vitória, o
que não deixa de ser curioso porque até à assistência para o Jonas estava a
fazer um jogo muito sofrível. Ainda fora de forma também está o Jonas, o que
felizmente não o impede de molhar o bico.
O André Horta esteve muito discreto na 1ª parte, mas subiu exponencialmente na
2ª. O Luisão também está em crescendo e eu fico muito contente por ainda
podermos contar com o nosso capitão na sua plenitude. O Nélson Semedo foi outro
que jogou muito bem, assim com o Cervi que marcou um golão, ficou cheio de
confiança para o resto da partida e ainda ajudou imenso a defender. Se foi para
isto que ele não mostrou nada nos particulares até agora, por mim tudo bem…!
Foi uma óptima viagem a Aveiro culminada com a conquista de mais um troféu.
O resultado não reflecte as dificuldades que tivemos, mas é o que fica para a
história. E, sinceramente, gostei bastante de alguns períodos da nossa equipa.
Veremos como a equipa estará no próximo fim-de-semana, sabendo-se que é
fundamental começar bem o campeonato, até para começar a marcar o ritmo logo
desde início. Porque, dos três candidatos, aparentemente nós somos o que tem as
coisas mais estabilizadas.
P.S. – Arbitragem inacreditável do sr. João Capela, com uma dualidade de
critérios gritante (connosco era sempre falta e ao contrário raramente) e uma
gestão disciplinar risível (alguns dos amarelos nem falta eram!).
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