O Gaitán regressou finalmente da lesão e foi o capitão num jogo que começou em bom ritmo. No entanto, as balizas eram território desconhecido para ambas as equipas e, tirando um remate do Renato e a grande oportunidade do Jonas já perto do intervalo, em que o guarda-redes Miguel Silva fez uma óptima defesa, pouco mais perigo houve. O V. Guimarães teve um único lance em que poderia ter marcado, mas o Licá felizmente optou por um passe que não chegou ao destino, quando só tinha o Júlio César pela frente. Uma constante durante toda a partida foi o jogo extremamente caceteiro do V. Guimarães, cortesia do Sérgio Conceição, que parece ser um bom herdeiro do Jaime Pacheco.
Na 2ª parte, as características de muita luta e pouco futebol mantiveram-se, e foi o Pizzi a ter as duas melhores oportunidades, com um falhanço isolado perante o guarda-redes e um remate que saiu perto do poste. Até que aos 75’ aconteceu o momento do jogo: livre lateral para a área, a bola sobra para fora dela, o Renato Sanches remata, a bola bate num adversário, sobra de novo para ele que voltou a disparar com uma potência tal, que a bola entrou pelo canto superior esquerdo e ia furando a rede! Que golão! Até final, realce só para outro remate do Pizzi, que o Miguel Silva defendeu novamente com sucesso. Estivemos bem a controlar os ataques do V. Guimarães que não criou perigo nenhum.
Em termos individuais, destaque óbvio para o Renato Sanches: já não há dúvida que é a grande revelação dos últimos anos e duvido bastante que fique cá por muitos anos. Tem força, técnica, inteligência e poder de remate. O que é que se quer mais num jogador de futebol?! A nossa defesa esteve melhorzita a suster os ataques do adversário. Saúda-se obviamente o regresso do Gaitán, embora ainda esteja fora de forma, como seria de esperar.
A exibição esteve muito longe de convencer (como já vai sendo hábito), mas conseguimos o mais importante: uma vitória num campo tradicionalmente complicado. Temos vindo a conseguir reduzir a distância para os da frente, embora eu não esteja mesmo a ver como é que com este ‘futebol’ que exibimos consigamos ganhar algo no final da época…
P.S. – O sr. Carlos Xistra, num jogo muito difícil de dirigir, fê-lo bastante bem. Não distribuiu cartões a torto e a direito, sempre que um jogador caía não era falta, deu a lei da vantagem, tudo coisas que eu gosto de ver num árbitro. Sinceramente achava que ele era mesmo mau árbitro, mas verifica-se agora que quando erra não é por incompetência…
P.P.S. – Vi a lagartada ganhar ao CRAC por 2-0 e deu-me vontade de chorar: observando o que o CRAC (não) joga, caso não tivéssemos cometido o MAIOR erro desportivo da nossa história, estaríamos agora (sim, agora!) a encomendar as faixas do tri…! Se isto for pelo caminho que se está mesmo a ver, nunca perdoarei a quem tomou esta decisão. NUNCA!
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