quinta-feira, fevereiro 06, 2014
A ferros
Uma vitória muito difícil em Penafiel (1-0) permitiu-nos qualificar para as
meias-finais da Taça de Portugal. Perante uma equipa que plantou dois autocarros em frente à sua baliza, mas
valha a verdade sem fazer nenhuma espécie de antijogo, só conseguimos marcar o
golo do triunfo aos 84’ através do melhor em campo, o Sulejmani.
Do onze de Barcelos só sobraram o Luisão e o Maxi Pereira (podemos dar-nos
por satisfeitos por o Penafiel ter eliminado o Marítimo, pois caso contrário
teríamos jogado na Madeira e duvido que o fizéssemos com estes titulares), mas
até entrámos bem na partida. Tivemos oportunidades pelo Cardozo (a bola ia na direcção
da baliza, mas bateu nas costas de um defesa), Jardel (falhanço imperdoável de
cabeça) e do Sulejmani (bom remate defendido pelo guarda-redes). Em termos
defensivos não passámos por calafrios, excepto uma saída em falso do Artur num
livre, que nos poderia ter custado caro caso o jogador do Penafiel não tivesse
falhado a cabeçada.
Na 2ª parte, a partida manteve igual, ou seja, a célebre expressão
“aluga-se meio-campo” continuava a fazer todo o sentido. O Cardozo teve um
falhanço inacreditável com um remate muito torto bem dentro da área, mas o
Penafiel defendia-se bastante bem e era complicado criar situações de perigo. Isto
também se deveu ao facto de os médio-centros (Ruben Amorim e André Gomes) jogarem
muito para os lados e para trás, e à pouca velocidade na frente de ataque (excepção
a Sulejmani). O Jesus lá se decidiu a mexer na equipa e entraram o Rodrigo, Markovic
e Lima, tendo a nossa produção subido. A seis minutos do fim, uma boa sequência
de passes entre o Lima e o Rodrigo fez com que este desmarcasse o Sulejmani
para decidir o encontro com um remate de pé direito.
Evidentemente que o Sulejmani merece destaque individual e não só pelo golo
que marcou. Todos os outros estiveram muito medianos, com o Cardozo a precisar
de mais minutos (mas colocá-lo a titular frente à lagartada parece-me absolutamente fora de questão) e o Djuricic a
continuar a exasperar-me. O Ivan Cavaleiro teve umas boas arrancadas, mas foi (quase
sempre) inconsequente no passe.
Conseguimos o mais importante (a qualificação) e poupámos grande parte da
equipa para defrontar a lagartada. Nas
meias-finais, iremos defrontar o CRAC, que bateu o Estoril por 2-1 com o Jackson
a conseguir estar em fora-de-jogo em ambos os golos e a ter intervenção neles. São
lances muito à queima, mas ele está
de facto em posição irregular e já se sabe que a regra no futebol português é “em
caso de dúvida, favorece-se o CRAC”.
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