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terça-feira, abril 16, 2013

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Cumprimos a nossa obrigação de chegar à final da Taça de Portugal, mas fizemo-lo sem brilhantismo ao empatar (1-1) em casa com o Paços de Ferreira na 2ª mão da meia-final. Foi uma partida em que tivemos sempre tudo muito controlado e nunca forçámos demasiado, mas outro erro infantil fez-nos permitir o empate a 10’ do fim.

O Jesus não facilitou e entrámos com a melhor equipa. Dos habituais titulares, só o Lima ficou no banco. Mas, se era para jogar a esta velocidade, talvez pudesse ter sido feita um ou outra alteração, porém o André Gomes e o Urreta nem sequer estavam no banco. Na 1ª parte, criámos algumas boas ocasiões, tivemos uma bola ao poste do inevitável Cardozo e o Paços permitiu ao Artur uma grande defesa, quando teve pela frente um avançado deles isolado.

Na 2ª parte, desfizemos as poucas dúvidas quanto ao vencedor da eliminatória ao marcar aos 54’ numa grande jogada, com cruzamento rasteiro do Gaitán e remate do Cardozo. Pouco depois, o mesmo Gaitán poderia ter decidido o destino do encontro ao rematar à vontade à entrada da área, mas atirou muito por cima. Até que aos 80’, o Maxi Pereira resolveu imitar o Matic da 5ª feira passada e, com um atraso inexplicável, ofereceu ao Cícero a igualdade. E é por isso o título deste post: não gosto mesmo nada que o Benfica não ganhe jogos, nem que seja a feijões, e ainda por cima que não o faça por desconcentrações que permitem golos aos adversários. Fica mal no nosso currículo! Até final, o Lima, entretanto entrado, ainda teve um remate por cima, quando deveria ter feito melhor já que só tinha o guarda-redes pela frente.

A jogar devagarinho e parado, é natural que ninguém tenha sobressaído muito. O Cardozo terá sido o melhorzinho, com a bola ao poste e o golo (além disso, tentou outra vez um golo de meio-campo, aproveitando o adiantamento do guarda-redes; qualquer dia, acerta e temos o golo do milénio!). Para o Enzo Pérez, não há jogos a brincar e fartou-se de correr. Todos os outros tiveram muito medianos, excepção também ao Artur que impediu que nos víssemos a perder ainda na 1ª parte.

Oito anos depois, voltamos ao Jamor. Já estava com saudades de lá ir! Esta é a prova que eu acho que temos obrigação de ganhar. Com o devido respeito ao V. Guimarães (ou ao Belenenses), somos mais que favoritos para a final. Independentemente do que vier a suceder até final da época (e podemos chegar ao Jamor eufóricos ou muito tristes), temos que acrescentar mais uma Taça de Portugal ao nosso palmarés.

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