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sábado, novembro 19, 2011

Polo aquático

Um golo do Rodrigo aos 83’, apenas dois minutos depois de ter entrado em campo, permitiu-nos eliminar a Naval na Figueira da Foz, numa partida decorrida sob péssimas condições climatéricas. Choveu durante a maior parte dos 90’ e foi impossível fazer o nosso jogo habitual.

O Jesus fez bastantes alterações na equipa, já a pensar em Manchester, e dos titulares só jogaram os centrais (Luisão e Garay), Javi García e Aimar. Até entrámos bem na partida e o Nolito teve logo uma óptima oportunidade para marcar. Mas a maior parte do nosso perigo acabou por ser através de bolas paradas, já que, com o decorrer do tempo, o relvado ia ficando cada vez mais impraticável. A Naval praticamente não existia em termos atacantes e chegámos ao intervalo sem aproveitar as duas ou três boas chances que tivemos.

Na 2ª parte, tal como referiu o Jesus no final, mudámos a nossa forma de jogar, com mais bolas bombeadas para a frente, porque era difícil fazê-la rolar naquele terreno. O guarda-redes adversário, Taborda, continuava a dar nas vistas e retirou-nos alguns golos certos. O Bruno César entrou aos 60’ para fazer descansar o Aimar e a entrada do brasileiro reforçou o nosso controlo do encontro, se bem que a Naval também se mostrasse mais do que na 1ª parte e até tenha tido uma óptima oportunidades para marcar, mas felizmente a bola saiu ao lado. Uma cabeçada do Bruno César foi defendida pela perna do guarda-redes, mas finalmente lá fizemos o golo da vitória, quando já se pensava em prolongamento. Boa rotação do Rodrigo na sequência de um livre do Rúben Amorim e remate de primeira com o pé direito.

Não foi uma exibição brilhante do colectivo e portanto, em termos individuais, ninguém se destacou muito. O Rodrigo merece o destaque óbvio por ter sido decisivo, mas também gostei novamente dos centrais, que me pareceram sempre muito concentrados. O Bruno César entrou bem na partida e o Amorim melhorou quando, por causa desta substituição, passou para o meio. Quanto aos novos, o Capdevila demonstrou porque é suplente e está sem ritmo nenhum, o Rodrigo Mora e o Nélson Oliveira estiveram muito combativos, mas pouco eficazes, e o Eduardo foi quase um espectador.

Apesar de tudo, foi uma vitória justa. Estou sempre duplamente nervoso nestes jogos em que temos “tudo a perder e nada a ganhar”. O Jamor é um grande objectivo e eu já estou com saudades de lá voltar. É com agrado que vejo o empenho com que o nosso treinador fala desse objectivo. Agora, é concentrarmo-nos para jogar muito da época nos próximos dois jogos.

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