quinta-feira, novembro 03, 2011
Desperdício
Empatámos na Luz com o Basileia (1-1) e perdemos uma oportunidade de entrar para a história ao não conseguirmos o triunfo, o que nos daria uma inédita qualificação logo na 4ª jornada da fase de grupos. Ainda por cima, voltou a ficar evidente que temos melhor equipa que eles e que, portanto, bastaria uma ou outra aceleraçãozita para marcarmos mais golos.
Com a novidade da estreia absoluta do Luís Martins no lugar do castigado Emerson, voltámos a entrar muito fortes na partida. Logo no 1’, o Rodrigo atirou uma bola ao poste, desviada pelo guarda-redes. Desta vez, demorou um pouco mais do que no jogo frente ao Olhanense, mas aos 4’ atirou uma bomba lá para dentro, num golo brilhante e de difícil execução técnica. Duas cabeçadas perigosas (Rodrigo e Garay) e um penalty escamoteado por um inútil árbitro de baliza foram a nossa melhor produção na 1ª parte. O Basileia praticamente não criou perigo.
No 2º tempo, entrámos novamente fortes, mas não se pode dizer que tivéssemos grandes oportunidades. As melhores foram novamente do Rodrigo, com uma cabeçada e um remate ao lado (de ângulo difícil) depois de contornar o guarda-redes. Entretanto, já o Basileia tinha empatado aos 64’ num lance em que o Maxi falhou a intercepção e o Miguel Vítor (que tinha entrado um minuto antes para o lugar do Luís Martins) chegou atrasado. Ainda faltava um bom bocado para o final da partida, mas para além do tal remate do Rodrigo não conseguimos criar mais nenhuma oportunidade.
Em termos individuais, voltei a gostar do Rodrigo, que não engana mesmo, e do Matic, que está a subir de forma e mostra-se mais confiante. O resto da equipa não mostrou a dinâmica habitual e ter marcado um golo muito cedo acabou por nos relaxar mais do que deveríamos. O Luís Martins mostrou potencial, mas precisa naturalmente de ter mais ritmo e mais jogos. Também a tarefa não era fácil, porque o adversário directo era o Shaqiri, o melhor jogador do Basileia.
Fiquei com uma sensação muito amarga neste jogo. Diga-se o que se disser, o Basileia é mais fraco que nós e tínhamos obrigação de ganhar jogando em casa. Ainda por cima, marcámos primeiro, o que torna as coisas ainda mais frustrantes. Por outro lado, para além de termos perdido uma oportunidade óptima de ficar já com a qualificação resolvida, deixámos de ter vantagem pontual em relação ao Manchester United (mesmos oito pontos, mas mais um golo para eles). Utilizando uma analogia, parecemos alguém a quem é oferecido uma faustosa refeição de sushi, mas dizemos “não, obrigado, fico aqui com este hamburger do McDonalds”. A diferença entre ficar em primeiro e segundo no grupo é abissal, e não percebo como é que pudemos negligenciar o facto de termos esta grande vantagem. Agora, só uma vitória ou um empate por dois ou mais golos em Old Trafford nos voltará a dar vantagem sobre os ingleses.
Enfim, deitámos 400.000€ e pontos para o ranking pela janela, e não conseguimos fazer história. Espero que no Domingo em Braga corrijamos este resultado insatisfatório e quebremos a malapata que nos tem perseguido naquele estádio.
P.S. - Este Sr. Carlos Velasco Carballo não fica nada a dever aos nossos árbitros. Transformou cantos em pontapés de baliza e vice-versa, sempre contra o Benfica, roubou-nos um penalty e transformou uma escorregadela evidente em falta contra nós. Que péssima e irritante arbitragem!
Com a novidade da estreia absoluta do Luís Martins no lugar do castigado Emerson, voltámos a entrar muito fortes na partida. Logo no 1’, o Rodrigo atirou uma bola ao poste, desviada pelo guarda-redes. Desta vez, demorou um pouco mais do que no jogo frente ao Olhanense, mas aos 4’ atirou uma bomba lá para dentro, num golo brilhante e de difícil execução técnica. Duas cabeçadas perigosas (Rodrigo e Garay) e um penalty escamoteado por um inútil árbitro de baliza foram a nossa melhor produção na 1ª parte. O Basileia praticamente não criou perigo.
No 2º tempo, entrámos novamente fortes, mas não se pode dizer que tivéssemos grandes oportunidades. As melhores foram novamente do Rodrigo, com uma cabeçada e um remate ao lado (de ângulo difícil) depois de contornar o guarda-redes. Entretanto, já o Basileia tinha empatado aos 64’ num lance em que o Maxi falhou a intercepção e o Miguel Vítor (que tinha entrado um minuto antes para o lugar do Luís Martins) chegou atrasado. Ainda faltava um bom bocado para o final da partida, mas para além do tal remate do Rodrigo não conseguimos criar mais nenhuma oportunidade.
Em termos individuais, voltei a gostar do Rodrigo, que não engana mesmo, e do Matic, que está a subir de forma e mostra-se mais confiante. O resto da equipa não mostrou a dinâmica habitual e ter marcado um golo muito cedo acabou por nos relaxar mais do que deveríamos. O Luís Martins mostrou potencial, mas precisa naturalmente de ter mais ritmo e mais jogos. Também a tarefa não era fácil, porque o adversário directo era o Shaqiri, o melhor jogador do Basileia.
Fiquei com uma sensação muito amarga neste jogo. Diga-se o que se disser, o Basileia é mais fraco que nós e tínhamos obrigação de ganhar jogando em casa. Ainda por cima, marcámos primeiro, o que torna as coisas ainda mais frustrantes. Por outro lado, para além de termos perdido uma oportunidade óptima de ficar já com a qualificação resolvida, deixámos de ter vantagem pontual em relação ao Manchester United (mesmos oito pontos, mas mais um golo para eles). Utilizando uma analogia, parecemos alguém a quem é oferecido uma faustosa refeição de sushi, mas dizemos “não, obrigado, fico aqui com este hamburger do McDonalds”. A diferença entre ficar em primeiro e segundo no grupo é abissal, e não percebo como é que pudemos negligenciar o facto de termos esta grande vantagem. Agora, só uma vitória ou um empate por dois ou mais golos em Old Trafford nos voltará a dar vantagem sobre os ingleses.
Enfim, deitámos 400.000€ e pontos para o ranking pela janela, e não conseguimos fazer história. Espero que no Domingo em Braga corrijamos este resultado insatisfatório e quebremos a malapata que nos tem perseguido naquele estádio.
P.S. - Este Sr. Carlos Velasco Carballo não fica nada a dever aos nossos árbitros. Transformou cantos em pontapés de baliza e vice-versa, sempre contra o Benfica, roubou-nos um penalty e transformou uma escorregadela evidente em falta contra nós. Que péssima e irritante arbitragem!
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