quarta-feira, novembro 23, 2011
Histórico
Um inédito empate em Old Trafford (2-2) permitiu o nosso apuramento para os oitavos-de-final da Champions. E digo já que será uma enorme desilusão se deixarmos passar a oportunidade de ouro ficar em 1º lugar no grupo, porque para isso bastará uma vitória perante o Otelul Galati, o último classificado com zero pontos. Em termos teóricos, isso permitirá safar-nos dos grandes tubarões que vencerão os outros grupos, o que pode fazer toda a diferença quanto a pensar nuns possíveis quartos-de-final.
Entrámos muitíssimo bem no jogo e logo aos 3’ colocámo-nos em vantagem com um autogolo do Phil Jones (quem?!), claramente o elo mais fraco da defesa do Manchester, depois de uma boa jogada de combinação entre o Witsel, Maxi Pereira e Gaitán. Durante os primeiros 15’, o jogo foi todo nosso, mas por uma ou duas vezes faltou o último passe para construir oportunidades de golo. Depois, o Manchester subiu de produção, mas só conseguiu chegar ao empate com um golo fora-de-jogo do Berbatov aos 30’. A partida entrou então numa fase louca, com parada e resposta, o Artur fez uma óptima defesa que impediu o golo a um adversário isolado e o Aimar teve um bom remate cruzado defendido pelo De Gea.
Na 2ª parte, sofremos um bom bocado nos primeiros 20’. O Manchester United veio para cima de nós, o Artur voltou a ser brilhante, mas nada pôde fazer aos 59’ com o golo do Fletcher, que contou com alguma sorte no ressalto. Respondemos de forma fantástica ao igualar novamente a partida aos 61’ pelo Aimar, que aproveitou uma boa jogada do Bruno César após um mau alívio do De Gea. Os ingleses sentiram muito este golo e nunca mais foram a equipa pressionante do início da 2ª parte. Entretanto, já tinha acontecido a pior notícia da noite que foi a saída do Luisão, lesionado. Até final da partida, qualquer uma das equipas poderia ter ganho, mas o Artur esteve gigante na baliza e o Rodrigo teve uma óptima jogada já perto dos 90’ que só por pouco não deu golo.
Em termos individuais, o melhor foi o Witsel, muito bem secundado pelo Artur. O belga é um jogador de jogos grandes, está visto, e voltou às grandes exibições do início da época. O Artur transmite uma calma olímpica que contagia toda a equipa. O Gaitán fez uns primeiros minutos muito bons, mas depois foi-se apagando ao longo da partida, enquanto o Bruno César fez uma exibição muito consistente tanto a defender como a atacar. O resto da equipa esteve excelente em termos de entrega e luta, e só há que lamentar a lesão do Luisão, embora o Miguel Vítor o tenha substituído muito bem. Espero que esta opção seja para continuar no futuro, caso se confirme a indisponibilidade do capitão, porque o Miguel Vítor é muitíssimo melhor que o Jardel.
Foi uma exibição de nos encher a alma, já que chegámos ao campo do vice-campeão europeu e jogámos de igual por igual. Empatámos, qualificámo-nos e continuamos invictos na época até agora. O apoio dos adeptos que estiveram no estádio foi extraordinário e durante a maior parte do jogo só se ouviu a sua voz. Mas, como o mundo não pára, temos que nos preparar bem para o derby de sábado. A lagartada teve a semana toda para pensar no jogo, enquanto nós temos que gerir os índices físicos com cuidado. Há que nos refocar e pensar que o grande objectivo é o campeonato. Além disso, está na altura de acabar com a euforia da lagartada, que se se deixar em rédea solta pode tornar-se perigosa.
P.S. – Que raio de sorte tivemos no sorteio da Taça de Portugal! Vamos ao Marítimo e, se ganharmos, depois iremos ao WC (ou a Belém)… Ou seja, iremos defrontar as (teoricamente) equipas mais fortes no terreno delas. Lá terá de deixar de haver poupanças na Taça.
Entrámos muitíssimo bem no jogo e logo aos 3’ colocámo-nos em vantagem com um autogolo do Phil Jones (quem?!), claramente o elo mais fraco da defesa do Manchester, depois de uma boa jogada de combinação entre o Witsel, Maxi Pereira e Gaitán. Durante os primeiros 15’, o jogo foi todo nosso, mas por uma ou duas vezes faltou o último passe para construir oportunidades de golo. Depois, o Manchester subiu de produção, mas só conseguiu chegar ao empate com um golo fora-de-jogo do Berbatov aos 30’. A partida entrou então numa fase louca, com parada e resposta, o Artur fez uma óptima defesa que impediu o golo a um adversário isolado e o Aimar teve um bom remate cruzado defendido pelo De Gea.
Na 2ª parte, sofremos um bom bocado nos primeiros 20’. O Manchester United veio para cima de nós, o Artur voltou a ser brilhante, mas nada pôde fazer aos 59’ com o golo do Fletcher, que contou com alguma sorte no ressalto. Respondemos de forma fantástica ao igualar novamente a partida aos 61’ pelo Aimar, que aproveitou uma boa jogada do Bruno César após um mau alívio do De Gea. Os ingleses sentiram muito este golo e nunca mais foram a equipa pressionante do início da 2ª parte. Entretanto, já tinha acontecido a pior notícia da noite que foi a saída do Luisão, lesionado. Até final da partida, qualquer uma das equipas poderia ter ganho, mas o Artur esteve gigante na baliza e o Rodrigo teve uma óptima jogada já perto dos 90’ que só por pouco não deu golo.
Em termos individuais, o melhor foi o Witsel, muito bem secundado pelo Artur. O belga é um jogador de jogos grandes, está visto, e voltou às grandes exibições do início da época. O Artur transmite uma calma olímpica que contagia toda a equipa. O Gaitán fez uns primeiros minutos muito bons, mas depois foi-se apagando ao longo da partida, enquanto o Bruno César fez uma exibição muito consistente tanto a defender como a atacar. O resto da equipa esteve excelente em termos de entrega e luta, e só há que lamentar a lesão do Luisão, embora o Miguel Vítor o tenha substituído muito bem. Espero que esta opção seja para continuar no futuro, caso se confirme a indisponibilidade do capitão, porque o Miguel Vítor é muitíssimo melhor que o Jardel.
Foi uma exibição de nos encher a alma, já que chegámos ao campo do vice-campeão europeu e jogámos de igual por igual. Empatámos, qualificámo-nos e continuamos invictos na época até agora. O apoio dos adeptos que estiveram no estádio foi extraordinário e durante a maior parte do jogo só se ouviu a sua voz. Mas, como o mundo não pára, temos que nos preparar bem para o derby de sábado. A lagartada teve a semana toda para pensar no jogo, enquanto nós temos que gerir os índices físicos com cuidado. Há que nos refocar e pensar que o grande objectivo é o campeonato. Além disso, está na altura de acabar com a euforia da lagartada, que se se deixar em rédea solta pode tornar-se perigosa.
P.S. – Que raio de sorte tivemos no sorteio da Taça de Portugal! Vamos ao Marítimo e, se ganharmos, depois iremos ao WC (ou a Belém)… Ou seja, iremos defrontar as (teoricamente) equipas mais fortes no terreno delas. Lá terá de deixar de haver poupanças na Taça.
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1 comentário:
Os "sorteios" da Taça de Portugal devim de ser objecto de estudo......eu acredito piamente que aquilo é tudo fantochada! TUDO!! E só para arrumar com o Benfica.....
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