sexta-feira, março 18, 2011
A sonhar
Empatámos em Paris (1-1) e pelo segundo ano consecutivo estamos nos quartos-de-final da Liga Europa. Foi uma qualificação muito difícil em que a nossa capacidade de sofrimento foi de realçar, visto que infelizmente falhámos algumas oportunidades na 2ª parte que nos teriam permitido encarar a parte final da partida com bastante mais calma. Mas estamos entre as 16 melhores equipas da Europa e isso é que é importante.
A jogar com o nosso onze-tipo, entrámos de uma forma muito calculista e não assumimos o jogo da maneira convincente que habitualmente fazemos. Alguns erros no último passe inviabilizaram a criação de oportunidades, mas também não deixámos o Paris Saint-Germain criar perigo. Fomos eficazes na medida em que abrimos o marcador aos 27' na primeira oportunidade com um golo do Gaitán, que fintou o guarda-redes com os olhos! Olhou para a área como se fosse centrar e rematou directo à baliza. O Edel deu um passo para o lado aquando do olhar do Gaitán e depois já não conseguiu corrigir a posição. Um golão! Mas o Nenê criava muitos problemas ao Maxi Pereira e o PSG conseguiu empatar aos 34’ num bom remate fora da área do Bodmer. Até ao intervalo, controlámos as operações de um modo mais eficaz.
Na 2ª parte entrámos bastante melhor e foi uma pena que não tivéssemos marcado as várias oportunidades que criámos. O Saviola e o Cardozo, por mais do que uma vez, não estiveram felizes na finalização. Com o passar dos minutos, o PSG ia acreditando e nós íamos naturalmente recuando. Os últimos minutos foram de alguma preocupação, valeu-nos num lance uma grande defesa do Roberto e em muitos outros a imperialidade do Luisão. As substituições do Jesus melhoraram a equipa e não há nada a dizer da justeza da nossa qualificação.
Em termos infividuais, o melhor foi indiscutivelmente o Fábio Coentrão. Que pulmão inesgotável! Quando precisávamos de acelerar o jogo, era a ele que recorríamos. O Gaitán foi essencial pelo golo que marcou e mostrou pormenores de classe, como já vem sendo normal, mas não está no seu auge físico. O Luisão também não sabe jogar mal e o Roberto foi importantíssimo pela tal defesa já perto do fim. O Cardozo fez um jogo muito sofrido e fartou-se de batalhar. O Salvio não está em tão boa forma como no passado, mas melhorou em relação às últimas aparições na equipa. O Maxi teve vida difícil na 1ª parte, mas o Nenê eclipsou-se na 2ª. O Sidnei fez uma partida razoável, mas teve uma falha imperdoável na 2ª parte quando não intercepta uma bola que depois ia dando golo, com um francês a falhar isolado. O Aimar não foi tão genial como habitualmente e o Saviola foi indiscutivelmente o pior do Benfica, raramente tomando a melhor decisão com a bola nos pés. O Martins entrou bem, assim como o mal-amado do César Peixoto.
Houve grandes surpresas nesta fase e as equipas com maior nome foram quase todas eliminadas (Manchester City, Zenit, Ajax e Liverpool). O CRAC B, perdão, Braga conseguiu o grande feito de eliminar este último e, se eu pudesse escolher, seria contra eles: temos contas a ajustar desde há duas semanas e parece-me a equipa mais acessível de todas. Quanto aos outros adversários possíveis temos o CRAC, Twente, PSV, Spartak Moscovo, Dínamo Kiev e Villarreal. Ou seja, bem vistas as coisas e num plano meramente teórico, existe uma grande possibilidade de irmos longe na competição. De todos estes adversários, o CRAC e o Villarreal parecem-me os mais difíceis. É preciso cuidado com os russos/ucranianos que estão fisicamente bem, porque só começaram a época agora. E os holandeses são os dois primeiros classificados do respectivo campeonato. Mas acho mesmo que temos equipa para todos eles e temos a vantagem de poder rodar a equipa no campeonato para estarmos bem em termos físicos. Esse aspecto foi fundamental para o sucesso destes oitavos-de-final e espero jogos futuros da Liga outra vez com a equipa B como titular. Temos uma real possibilidade de matar um borrego com quase 50 anos…
P.S. - Não, não queria o CRAC já pelo facto de, se assim acontecesse, termos quatro(!) jogos em eles em 18 dias. O meu sorteio ideal seria CRAC B - Benfica e CRAC - Villarreal.
A jogar com o nosso onze-tipo, entrámos de uma forma muito calculista e não assumimos o jogo da maneira convincente que habitualmente fazemos. Alguns erros no último passe inviabilizaram a criação de oportunidades, mas também não deixámos o Paris Saint-Germain criar perigo. Fomos eficazes na medida em que abrimos o marcador aos 27' na primeira oportunidade com um golo do Gaitán, que fintou o guarda-redes com os olhos! Olhou para a área como se fosse centrar e rematou directo à baliza. O Edel deu um passo para o lado aquando do olhar do Gaitán e depois já não conseguiu corrigir a posição. Um golão! Mas o Nenê criava muitos problemas ao Maxi Pereira e o PSG conseguiu empatar aos 34’ num bom remate fora da área do Bodmer. Até ao intervalo, controlámos as operações de um modo mais eficaz.
Na 2ª parte entrámos bastante melhor e foi uma pena que não tivéssemos marcado as várias oportunidades que criámos. O Saviola e o Cardozo, por mais do que uma vez, não estiveram felizes na finalização. Com o passar dos minutos, o PSG ia acreditando e nós íamos naturalmente recuando. Os últimos minutos foram de alguma preocupação, valeu-nos num lance uma grande defesa do Roberto e em muitos outros a imperialidade do Luisão. As substituições do Jesus melhoraram a equipa e não há nada a dizer da justeza da nossa qualificação.
Em termos infividuais, o melhor foi indiscutivelmente o Fábio Coentrão. Que pulmão inesgotável! Quando precisávamos de acelerar o jogo, era a ele que recorríamos. O Gaitán foi essencial pelo golo que marcou e mostrou pormenores de classe, como já vem sendo normal, mas não está no seu auge físico. O Luisão também não sabe jogar mal e o Roberto foi importantíssimo pela tal defesa já perto do fim. O Cardozo fez um jogo muito sofrido e fartou-se de batalhar. O Salvio não está em tão boa forma como no passado, mas melhorou em relação às últimas aparições na equipa. O Maxi teve vida difícil na 1ª parte, mas o Nenê eclipsou-se na 2ª. O Sidnei fez uma partida razoável, mas teve uma falha imperdoável na 2ª parte quando não intercepta uma bola que depois ia dando golo, com um francês a falhar isolado. O Aimar não foi tão genial como habitualmente e o Saviola foi indiscutivelmente o pior do Benfica, raramente tomando a melhor decisão com a bola nos pés. O Martins entrou bem, assim como o mal-amado do César Peixoto.
Houve grandes surpresas nesta fase e as equipas com maior nome foram quase todas eliminadas (Manchester City, Zenit, Ajax e Liverpool). O CRAC B, perdão, Braga conseguiu o grande feito de eliminar este último e, se eu pudesse escolher, seria contra eles: temos contas a ajustar desde há duas semanas e parece-me a equipa mais acessível de todas. Quanto aos outros adversários possíveis temos o CRAC, Twente, PSV, Spartak Moscovo, Dínamo Kiev e Villarreal. Ou seja, bem vistas as coisas e num plano meramente teórico, existe uma grande possibilidade de irmos longe na competição. De todos estes adversários, o CRAC e o Villarreal parecem-me os mais difíceis. É preciso cuidado com os russos/ucranianos que estão fisicamente bem, porque só começaram a época agora. E os holandeses são os dois primeiros classificados do respectivo campeonato. Mas acho mesmo que temos equipa para todos eles e temos a vantagem de poder rodar a equipa no campeonato para estarmos bem em termos físicos. Esse aspecto foi fundamental para o sucesso destes oitavos-de-final e espero jogos futuros da Liga outra vez com a equipa B como titular. Temos uma real possibilidade de matar um borrego com quase 50 anos…
P.S. - Não, não queria o CRAC já pelo facto de, se assim acontecesse, termos quatro(!) jogos em eles em 18 dias. O meu sorteio ideal seria CRAC B - Benfica e CRAC - Villarreal.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário