quinta-feira, março 03, 2011
Estrelinha
Ganhámos à lagartada (2-1) e estamos pelo terceiro ano consecutivo na final da Taça da Liga. Pela segunda vez no espaço de três dias, marcámos o golo da vitória já nos descontos, o que só veio trazer justiça tardia ao marcador e demonstra que estamos com a chamada estrelinha de campeão. Foi a 18ª vitória consecutiva em todas as competições e a 19ª se considerarmos só as provas nacionais. Arrisco-me a dizer que foi a mais importante de todas até agora, porque nos deu acesso a uma final onde vamos defender um bi-título.
Alinhando com a equipa principal, é natural que o Benfica não tenha apresentado a dinâmica habitual, porque o cansaço acumulado das partidas anteriores começa a deixar mossa. Mesmo assim estávamos a controlar o jogo, quando os lagartos marcaram aos 21’ num lance de bola parada, num frango do Roberto, que não chegou com as mãos onde o Postiga chegou com a cabeça. Os lagartos impressionaram pela sua organização defensiva, mas não tinham feito nada para merecer um golo até àquela altura. Nós já tínhamos tido uma oportunidade pelo Gaitán, mas a principal aconteceu aos 32’ quando o Polga queria levar o Javi García para casa e o Sr. Jorge Sousa assinalou a marca de penalty. Infelizmente, o Jesus continua a insistir no Cardozo este mais uma vez falhou. Quando começa a correr devagarinho para a bola, percebe-se logo que vai falhar… Felizmente que logo no minuto seguinte se redimiu ao marcar um golaço de cabeça num canto do Carlos Martins. Até final do 1º tempo, ainda acelerámos a partida umas quantas vezes, mas sem resultados práticos.
Na 2ª parte, o cariz do encontro manteve-se e nós éramos os únicos verdadeiramente interessados em não levar isto para os penalties. Sem a velocidade de outros jogos, atacámos e fomos criando algumas oportunidades. Uma delas ia resultando num golo fantástico, quando o Cardozo conseguiu interceptar um alívio do Patrício, mas a bola saiu caprichosamente por cima. Os últimos minutos foram electrizantes, com ambas as equipa a poderem ganhar. Os lagartos através do Matias Fernández, mas o Roberto redimiu-se do golo sofrido (e com juros!). Até que aos 92’, já depois de uma bola cabeceada ao poste pelo Cardozo, marcámos o golo da vitória num assistência involuntária do paraguaio com o Javi a finalizar muito bem.
Individualmente destaco precisamente o Javi García, que deu para tudo no meio-campo, o Luisão, imperial com sempre, e o Roberto que compensou o frango com uma defesa que nos colocou na final. O resto da equipa esteve regular, sendo visível que o Coentrão, Salvio e Gaitán estão no limite em termos físicos. Mas mesmo assim, não sabem jogar mal.
Temos quatro dias de descanso até Braga, mas eu mantenho a minha opinião: dever-se-ia dar folga a alguns jogadores mais importantes nos jogos do campeonato (Savio e Gaitán à cabeça). O que temos vindo a fazer é, sem dúvida, meritório, mas pode custar-nos uma ou outra taça. E isso é algo quase monstruoso só de pensar. Mas lá que estamos numa das melhores fases de que me lembro em toda a minha vida, isso é indesmentível.
Alinhando com a equipa principal, é natural que o Benfica não tenha apresentado a dinâmica habitual, porque o cansaço acumulado das partidas anteriores começa a deixar mossa. Mesmo assim estávamos a controlar o jogo, quando os lagartos marcaram aos 21’ num lance de bola parada, num frango do Roberto, que não chegou com as mãos onde o Postiga chegou com a cabeça. Os lagartos impressionaram pela sua organização defensiva, mas não tinham feito nada para merecer um golo até àquela altura. Nós já tínhamos tido uma oportunidade pelo Gaitán, mas a principal aconteceu aos 32’ quando o Polga queria levar o Javi García para casa e o Sr. Jorge Sousa assinalou a marca de penalty. Infelizmente, o Jesus continua a insistir no Cardozo este mais uma vez falhou. Quando começa a correr devagarinho para a bola, percebe-se logo que vai falhar… Felizmente que logo no minuto seguinte se redimiu ao marcar um golaço de cabeça num canto do Carlos Martins. Até final do 1º tempo, ainda acelerámos a partida umas quantas vezes, mas sem resultados práticos.
Na 2ª parte, o cariz do encontro manteve-se e nós éramos os únicos verdadeiramente interessados em não levar isto para os penalties. Sem a velocidade de outros jogos, atacámos e fomos criando algumas oportunidades. Uma delas ia resultando num golo fantástico, quando o Cardozo conseguiu interceptar um alívio do Patrício, mas a bola saiu caprichosamente por cima. Os últimos minutos foram electrizantes, com ambas as equipa a poderem ganhar. Os lagartos através do Matias Fernández, mas o Roberto redimiu-se do golo sofrido (e com juros!). Até que aos 92’, já depois de uma bola cabeceada ao poste pelo Cardozo, marcámos o golo da vitória num assistência involuntária do paraguaio com o Javi a finalizar muito bem.
Individualmente destaco precisamente o Javi García, que deu para tudo no meio-campo, o Luisão, imperial com sempre, e o Roberto que compensou o frango com uma defesa que nos colocou na final. O resto da equipa esteve regular, sendo visível que o Coentrão, Salvio e Gaitán estão no limite em termos físicos. Mas mesmo assim, não sabem jogar mal.
Temos quatro dias de descanso até Braga, mas eu mantenho a minha opinião: dever-se-ia dar folga a alguns jogadores mais importantes nos jogos do campeonato (Savio e Gaitán à cabeça). O que temos vindo a fazer é, sem dúvida, meritório, mas pode custar-nos uma ou outra taça. E isso é algo quase monstruoso só de pensar. Mas lá que estamos numa das melhores fases de que me lembro em toda a minha vida, isso é indesmentível.
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3 comentários:
nao ha frango. roberto sai tarde por culpa da defesa, que nao ataca a bola e supostamente em defesa zona isso é obrigatorio. a bola nem esta perto da baliza quando é cabeceada... javi e luisao ficaram a dormir.
para alem de helder postiga estar ligeiramente adiantado....:)
De qualquer forma o cabeceamento já é dentro da pequena área onde o GR tem obrigação de chegar mais alto com as mãos do que o avançado com a cabeça.
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