quarta-feira, junho 30, 2010
Portugal - 0 - Espanha - 1
1) A justiça da vitória da Espanha é inquestionável: melhor futebol, mais oportunidades, mais defesas do nosso guarda-redes. Apesar de o golo ter sido em ligeiro fora-de-jogo;
2) Portugal surpreendeu-me na 1ª parte, porque conseguiu dar uma réplica aos campeões da Europa que eu não estava à espera. Com um pouco de sorte, até poderíamos ter marcado um golito;
3) Na 2ª parte, a selecção não entrou tão bem, mas quando começava a equilibrar alguma coisa, o senhor professor Queiroz resolveu tirar um dos nossos melhores jogadores (Hugo Almeida) e colocar outro (Danny) que nem sequer é ponta-de-lança. Resultado? Mudança de estratégia e nunca mais se conseguiu fazer uma jogada de jeito...;
4) No final da partida, o senhor professor Queiroz veio dizer que a substituição fazia parte do "plano" do jogo, que já estava prevista e que o Hugo Almeida estava "cansado". O Hugo Almeida desmentiu isso pouco depois e temos mais uma vez a prova que o homem não sabe ler o jogo: tem um plano na cabeça e, independentemente de um jogador jogar muito bem ou muito mal, já sabe que o vai tirar a determinado minuto. A isto chama-se "visão"...;
5) Colocar o Ricardo Costa e o Pepe a titulares não lembrava ao careca. Como se não se tivesse dois(!) defesas-direitos no banco e o Pedro Mendes que até estava a fazer um bom Mundial;
6) As palavras do C. Ronaldo (será que ele esteve mesmo no Mundial?) no final do jogo demonstram (mais uma vez) que ele não tem estatura para ser capitão da selecção. Já para não falar no pormenor de ter sido o único do 11 titular a não cantar o hino. Isso deve ser só para jogadores "vulgares"...;
7) Os factos são indesmentíveis: em quatro jogos, houve três em branco e conseguiu-se passar a fase de grupos graças a uma goleada que caiu do céu perante a pior equipa das 32 que estiveram no Mundial. É isto um "bom Mundial"? Provavelmente para o senhor professor Queiroz, sim, porque não fomos humilhados como todos estávamos à espera.
8) A falta de ambição no jogo contra a Costa do Marfim impediu a selecção de ficar em primeiro empatando com o Brasil. A falta de ambição contra o Brasil (objectivamente, a hipótese de se perder a qualificação era muito remota) impediu a selecção de encontrar o Chile em vez da Espanha. Com faltas de ambição, ninguém ganha coisa nenhuma.
9) O melhor jogador de Portugal neste Mundial foi indiscutivelmente o Fábio Coentrão. Seguido muito de perto pelo Eduardo (grandes defesas hoje). Os centrais e o Tiago também merecem destaque. Todos os outros estiveram sofríveis e o C. Ronaldo é a maior desilusão individual deste Mundial.
10) Se tivesse alguma vergonha na cara, o senhor professor Queiroz colocava o lugar à disposição, até porque parece que disse que o objectivo era chegar às meias-finais. Infelizmente, Portugal não é um país onde a vergonha na cara impere...
2) Portugal surpreendeu-me na 1ª parte, porque conseguiu dar uma réplica aos campeões da Europa que eu não estava à espera. Com um pouco de sorte, até poderíamos ter marcado um golito;
3) Na 2ª parte, a selecção não entrou tão bem, mas quando começava a equilibrar alguma coisa, o senhor professor Queiroz resolveu tirar um dos nossos melhores jogadores (Hugo Almeida) e colocar outro (Danny) que nem sequer é ponta-de-lança. Resultado? Mudança de estratégia e nunca mais se conseguiu fazer uma jogada de jeito...;
4) No final da partida, o senhor professor Queiroz veio dizer que a substituição fazia parte do "plano" do jogo, que já estava prevista e que o Hugo Almeida estava "cansado". O Hugo Almeida desmentiu isso pouco depois e temos mais uma vez a prova que o homem não sabe ler o jogo: tem um plano na cabeça e, independentemente de um jogador jogar muito bem ou muito mal, já sabe que o vai tirar a determinado minuto. A isto chama-se "visão"...;
5) Colocar o Ricardo Costa e o Pepe a titulares não lembrava ao careca. Como se não se tivesse dois(!) defesas-direitos no banco e o Pedro Mendes que até estava a fazer um bom Mundial;
6) As palavras do C. Ronaldo (será que ele esteve mesmo no Mundial?) no final do jogo demonstram (mais uma vez) que ele não tem estatura para ser capitão da selecção. Já para não falar no pormenor de ter sido o único do 11 titular a não cantar o hino. Isso deve ser só para jogadores "vulgares"...;
7) Os factos são indesmentíveis: em quatro jogos, houve três em branco e conseguiu-se passar a fase de grupos graças a uma goleada que caiu do céu perante a pior equipa das 32 que estiveram no Mundial. É isto um "bom Mundial"? Provavelmente para o senhor professor Queiroz, sim, porque não fomos humilhados como todos estávamos à espera.
8) A falta de ambição no jogo contra a Costa do Marfim impediu a selecção de ficar em primeiro empatando com o Brasil. A falta de ambição contra o Brasil (objectivamente, a hipótese de se perder a qualificação era muito remota) impediu a selecção de encontrar o Chile em vez da Espanha. Com faltas de ambição, ninguém ganha coisa nenhuma.
9) O melhor jogador de Portugal neste Mundial foi indiscutivelmente o Fábio Coentrão. Seguido muito de perto pelo Eduardo (grandes defesas hoje). Os centrais e o Tiago também merecem destaque. Todos os outros estiveram sofríveis e o C. Ronaldo é a maior desilusão individual deste Mundial.
10) Se tivesse alguma vergonha na cara, o senhor professor Queiroz colocava o lugar à disposição, até porque parece que disse que o objectivo era chegar às meias-finais. Infelizmente, Portugal não é um país onde a vergonha na cara impere...
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4 comentários:
Força Benfica, parabéns pelo blog!
Deixo o meu para quem quiser visitar: http://lagrimadepreta.blogspot.com
Saudações benfiquistas!
Assino por baixo do que escreves. Apenas acrescento que para além do CQ o Madaíl também tem de marchar.
Abc e as melhoras da tua mãe.
Eis-me de volta...
http://sublimebenficacampeao.blogspot.com/
Penso que o sucesso da Selecção portuguesa no Mundial já estava condenado ao fracasso através de uma convocatória inicial inquinada. De facto, desde opções maioritariamente defensivas que encurtaram o poder ofensivo, passando por naturalizados birrentos em fim de carreira, juntou-se uma gritante falta de ambição. Ao nacionalismo bacoco de cerveja na mão, exacerbado com a goleada à pior selecção do Mundial e apoiado no histerismo da imprensa desportiva, acrescentou-se a vaidade do capitão, ameaçando imolar-se em ketchup! Bastou um tiro da armada invencível para afundar a nau Catrineta, pondo a nu os pecados da FPF, refém de interesses económicos e clubísticos, ou não tivesse esta perdido o estatuto de utilidade pública desportiva.
http://dylans.blogs.sapo.pt/
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