domingo, abril 12, 2009
Inglório
No jogo da época em que criámos mais oportunidade de golo, perdemos em casa com a Académica (0-1) e dissemos definitivamente adeus ao título. Mesmo o 2º lugar, com os lagartos a quatro pontos, afigura-se extraordinariamente difícil. Teremos tempo de fazer o balanço da época no final, mas sinceramente hoje acho muito injusto crucificar o treinador ou os jogadores.
Não deixa de ser irónico como ganhámos três pontos na semana passada com uma exibição lamentável e ontem ficámos a zero com uma performance que nos daria para ganhar no mínimo três jogos. Construímos inúmeras oportunidades e o guarda-redes contrário (Peskovic) foi o melhor em campo, mas o adversário fez dois remates à baliza e ganhou o jogo. Isto é futebol, agora o que está longe de o ser é o Sr. Marco Ferreira da Madeira anular um golo limpo ao Aimar (deveria é ser penalty do guarda-redes sobre o Nuno Gomes e não falta atacante) e não assinalar um empurrão descarado ao David Luiz dentro da área a 10’ do fim (já para não falar de um fora-de-jogo em que o Aimar, que ficaria isolado, nem em linha estava, ainda com 0-0).
Vamos lá tentar fazer a contabilidade, porque sinceramente acho que vale a pena. Vou só referir claras oportunidades de golo: duas bolas aos ferros (Aimar e Cardozo), Reyes (falhou por pouco o desvio a um centro do Aimar) David Luiz (uma isolado, com remate ao lado e duas para defesa do guarda-redes), Cardozo (guarda-redes), Aimar (defesa sobre a linha), Maxi Pereira (grande defesa do Peskovic), Mantorras (cabeceamento a rasar o poste), Balboa (cabeceamento à figura). Portanto, 11-1 deveria ter sido o resultado se fôssemos eficazes. A juntar a isto, o tal golo anulado mais um penalty por assinalar (no estádio pareceu-me forçado, mas na televisão fiquei sem dúvidas: o David Luiz é mesmo empurrado pelas costas pelo adversário) e temos a segunda derrota consecutiva em casa.
Não fomos brilhantes, porém a equipa lutou, esforçou-se, só que a sorte não quis nada connosco. Por isso mesmo é que me custou muito ver lenços brancos no final da partida. Houve “n” jogos (inclusive alguns que ganhámos) em que eles eram muitos mais justificados do que ontem. Perdemos e deveríamos ter ganho, é verdade, mas protestar depois de um encontro assim não só é uma terrível falta de solidariedade com a equipa (coisa rara esta época, deve dizer-se), como também revela a incapacidade que muita gente tem de ver para além do resultado. Provavelmente foram os mesmos que aplaudiram depois de termos ganho ao Penafiel nos penalties para a Taça, após uma exibição inenarrável.
A época não vai ser brilhante, mas recuso-me a cometer injustiças. Ontem despedi-me da equipa com aplausos. Estou convencido que, se jogássemos mais regularmente com este querer e lutando contra a adversidade, seríamos campeões. Nem sempre teríamos a malatapa de ontem.
Não deixa de ser irónico como ganhámos três pontos na semana passada com uma exibição lamentável e ontem ficámos a zero com uma performance que nos daria para ganhar no mínimo três jogos. Construímos inúmeras oportunidades e o guarda-redes contrário (Peskovic) foi o melhor em campo, mas o adversário fez dois remates à baliza e ganhou o jogo. Isto é futebol, agora o que está longe de o ser é o Sr. Marco Ferreira da Madeira anular um golo limpo ao Aimar (deveria é ser penalty do guarda-redes sobre o Nuno Gomes e não falta atacante) e não assinalar um empurrão descarado ao David Luiz dentro da área a 10’ do fim (já para não falar de um fora-de-jogo em que o Aimar, que ficaria isolado, nem em linha estava, ainda com 0-0).
Vamos lá tentar fazer a contabilidade, porque sinceramente acho que vale a pena. Vou só referir claras oportunidades de golo: duas bolas aos ferros (Aimar e Cardozo), Reyes (falhou por pouco o desvio a um centro do Aimar) David Luiz (uma isolado, com remate ao lado e duas para defesa do guarda-redes), Cardozo (guarda-redes), Aimar (defesa sobre a linha), Maxi Pereira (grande defesa do Peskovic), Mantorras (cabeceamento a rasar o poste), Balboa (cabeceamento à figura). Portanto, 11-1 deveria ter sido o resultado se fôssemos eficazes. A juntar a isto, o tal golo anulado mais um penalty por assinalar (no estádio pareceu-me forçado, mas na televisão fiquei sem dúvidas: o David Luiz é mesmo empurrado pelas costas pelo adversário) e temos a segunda derrota consecutiva em casa.
Não fomos brilhantes, porém a equipa lutou, esforçou-se, só que a sorte não quis nada connosco. Por isso mesmo é que me custou muito ver lenços brancos no final da partida. Houve “n” jogos (inclusive alguns que ganhámos) em que eles eram muitos mais justificados do que ontem. Perdemos e deveríamos ter ganho, é verdade, mas protestar depois de um encontro assim não só é uma terrível falta de solidariedade com a equipa (coisa rara esta época, deve dizer-se), como também revela a incapacidade que muita gente tem de ver para além do resultado. Provavelmente foram os mesmos que aplaudiram depois de termos ganho ao Penafiel nos penalties para a Taça, após uma exibição inenarrável.
A época não vai ser brilhante, mas recuso-me a cometer injustiças. Ontem despedi-me da equipa com aplausos. Estou convencido que, se jogássemos mais regularmente com este querer e lutando contra a adversidade, seríamos campeões. Nem sempre teríamos a malatapa de ontem.
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4 comentários:
"stou convencido que, se jogássemos mais regularmente com este querer "
E dessa forma podíamos (e devíamos) nos debruçar apenas nos roubos sistemáticos q somos alvo pelos bois do apito...
Mas infelizmente não tem sido assim...
pensei mt em ti ontem. agora é moving on!!! ainda nao foi desta. apesar de termos boa equipa falta mobilização para que se trabalhe em equipa. Esqueçamos os roubos! A culpa vem de dentro... mas tb é preciso trabalhar em continuidade e nao esperar resultados micro-ondas espectaculares
Mas que raio de adeptos somos nós para merecer isto???
pois... a culpa vem de dentro... ainda dói mais por causa disso... mas quando somos forçados a ver certas pessoas - cujo Benfiquismo não deve ser posto em causa - a defender a continuidade do que se tem visto e a dizer que para o ano é mais do mesmo...
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