sexta-feira, novembro 07, 2008
Desastrado
Perdemos em casa frente ao Galatasaray (0-2) e não estamos numa posição nada confortável para nos apurarmos para os 16-avos de-final da Taça Uefa. Depois da exibição de Guimarães não era nada crível que fizéssemos um jogo tão pouco conseguido como este. Tal como disse o Quique no final, nada nos saiu bem e a derrota acaba por ser justa. Confesso que estava à espera de uma vitória, principalmente porque o adversário tinha oito jogadores impedidos de alinhar, mas dias maus todas as equipas têm direito a tê-los. E, além disso, esta equipa parece ter mais dificuldades em partidas em que é claramente favorita. Agora temos que impreterivelmente conseguir pontuar na Grécia frente ao Olympiakos, caso contrário poderemos ser eliminados o que seria catastrófico.
O Galatasaray jogou muitíssimo bem e manietou-nos completamente. Foram raras as vezes em que nos conseguimos libertar da pressão e construir jogadas perigosas, sendo nesse aspecto a 1ª parte melhor que a 2ª. Por outro lado, ter terminado o jogo com uma posse de bola de 39% para nós contra 61% deles diz muita coisa sobre a nossa exibição. As coisas começaram mal ainda antes da partida se ter iniciado, porque não percebi a equipa inicial. Nomeadamente a exclusão do Ruben Amorim da equipa titular e dos 18. Não querendo fazer dele o salvador da pátria, longe disso, começo a achar que não é coincidência o facto de os nossos jogos mais bem conseguidos (lagartos, Nápoles e Guimarães) terem sido com ele a titular no lado direito. Principalmente porque com ele em campo temos três jogadores no meio-campo que defendem e recuperam bolas, o que não acontece quando alinhamos com dois alas puros como o Di María e o Reyes. Aliás, um facto curioso é o Di María ter sido titular em todos os quatro jogos da Taça Uefa e apenas num nas sete jornadas do campeonato. Porque será?
Numa exibição fraca não é fácil eleger o menos mau, mas mesmo assim gostei razoavelmente dos centrais e do Maxi Pereira. O Yebda esteve irreconhecível, tal como o Di María. Até o Quim teve hesitações que já não lhe víamos há algum tempo. As substituições também não resultaram, porque quanto a mim deveria ter saído o Di María em vez do Reyes (a não ser que tenha sido por causa da lesão da 1ª parte) e não ficámos a ganhar com o Cardozo em vez do Nuno Gomes. O Carlos Martins também é outro que parece perder o gás, se bem que tenha entrado numa fase já de algum desnorte.
Uma última palavra para dizer o seguinte: quem acha que as nossas claques não fazem nenhuma falta no estádio teve a resposta hoje. O seu comportamento deixa algo a desejar nalgumas situações (mas mesmo assim nada que se compare à animalidade de outros), mas o melhor período do jogo foram os últimos cinco minutos. Quando começou uma grande debandada do estádio, porque o resultado já estava feito e é muito mais importante ir a correr apanhar o metro das 21h20, porque se se o perde é toda uma tragédia, os No Name Boys começaram a puxar pela equipa no que foram, e bem, seguidos pelo público restante de tal forma que, quem entrasse no estádio só naquela altura e não soubesse o resultado, diria que estávamos a ganhar. As palmas foram contínuas até terminar a partida, de tal forma que os jogadores no final vieram agradecer o apoio, algo que muito raramente acontece depois de uma derrota. Vale o estado de graça, mas foi bom ver que o público compreendeu que um dia mau pode acontecer. E a equipa está com crédito para ultrapassar estas situações.
O Galatasaray jogou muitíssimo bem e manietou-nos completamente. Foram raras as vezes em que nos conseguimos libertar da pressão e construir jogadas perigosas, sendo nesse aspecto a 1ª parte melhor que a 2ª. Por outro lado, ter terminado o jogo com uma posse de bola de 39% para nós contra 61% deles diz muita coisa sobre a nossa exibição. As coisas começaram mal ainda antes da partida se ter iniciado, porque não percebi a equipa inicial. Nomeadamente a exclusão do Ruben Amorim da equipa titular e dos 18. Não querendo fazer dele o salvador da pátria, longe disso, começo a achar que não é coincidência o facto de os nossos jogos mais bem conseguidos (lagartos, Nápoles e Guimarães) terem sido com ele a titular no lado direito. Principalmente porque com ele em campo temos três jogadores no meio-campo que defendem e recuperam bolas, o que não acontece quando alinhamos com dois alas puros como o Di María e o Reyes. Aliás, um facto curioso é o Di María ter sido titular em todos os quatro jogos da Taça Uefa e apenas num nas sete jornadas do campeonato. Porque será?
Numa exibição fraca não é fácil eleger o menos mau, mas mesmo assim gostei razoavelmente dos centrais e do Maxi Pereira. O Yebda esteve irreconhecível, tal como o Di María. Até o Quim teve hesitações que já não lhe víamos há algum tempo. As substituições também não resultaram, porque quanto a mim deveria ter saído o Di María em vez do Reyes (a não ser que tenha sido por causa da lesão da 1ª parte) e não ficámos a ganhar com o Cardozo em vez do Nuno Gomes. O Carlos Martins também é outro que parece perder o gás, se bem que tenha entrado numa fase já de algum desnorte.
Uma última palavra para dizer o seguinte: quem acha que as nossas claques não fazem nenhuma falta no estádio teve a resposta hoje. O seu comportamento deixa algo a desejar nalgumas situações (mas mesmo assim nada que se compare à animalidade de outros), mas o melhor período do jogo foram os últimos cinco minutos. Quando começou uma grande debandada do estádio, porque o resultado já estava feito e é muito mais importante ir a correr apanhar o metro das 21h20, porque se se o perde é toda uma tragédia, os No Name Boys começaram a puxar pela equipa no que foram, e bem, seguidos pelo público restante de tal forma que, quem entrasse no estádio só naquela altura e não soubesse o resultado, diria que estávamos a ganhar. As palmas foram contínuas até terminar a partida, de tal forma que os jogadores no final vieram agradecer o apoio, algo que muito raramente acontece depois de uma derrota. Vale o estado de graça, mas foi bom ver que o público compreendeu que um dia mau pode acontecer. E a equipa está com crédito para ultrapassar estas situações.
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3 comentários:
Concordo com tudo o que dizes, mas custou. Estava a contar com a vitória. Outra solução poderia ter sido jogar com o Aimar no lugar do Nuno Gomes, mas a saida do Ruben Amorim não foi nada acertada.
Saudações Gloriosas.
Concordo, fui um dos que ficaram até ao fim e não me lembro duma coisa destas. Gostava de ter vistoa a cara dos radialistas lagartos e andróides!
Caro amigo
Não imagina como fiquei contente com os aplausos no final do encontro. A sério, acho que finalmente os adeptos se portaram 'à Benfica'!
Faço votos (e com muita, muita força)para que não seja caso único e que se repita para sempre ( mas se possível poucas vezes!!!).
Fiquei finalmente orgulhoso dos meus parceiros Benfiquistas, que tantas vezes me deixam triste com as suas atitudes tão pouco positivas, como de alguém que só sabe receber.
Fiquei também contente por não ter sido só eu a reparar nesta situação ;).
1 abraço
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