sexta-feira, outubro 03, 2008
Épico
Outra 2ª parte fabulosa permitiu-nos ganhar ao Nápoles (2-0) e entrar na fase de grupos da Taça Uefa. Este jogo era absolutamente essencial quer a nível financeiro quer em termos de motivação para o resto da época. Sermos eliminados das competições europeias logo em Outubro seria uma desgraça. Felizmente tudo correu pelo melhor e o que é de realçar é que se continua a ver o crescimento da equipa.
Tínhamos uma série de baixas importantes para esta partida (Cardozo, Aimar e Suazo), pelo que eu estava um pouco céptico em relação às nossas possibilidades. No entanto, entrámos com bastante velocidade e a pressioná-los perto da sua área, e poderíamos ter chegado à vantagem ainda na 1ª parte. Isto apesar de os italianos terem respondido na parte final e terem inclusivamente atirado uma bola ao poste. Mas, com a complacência do árbitro, fartaram-se de perder tempo e percebeu-se bem ao que vinham. Na 2ª parte entrou em campo a eficácia. Aos 57’ um óptimo lançamento do Katsouranis desmarcou o Reyes e o espanhol marcou o segundo golão em cinco dias. Colocávamo-nos em vantagem, mas comentei com os colegas de bancada que o jogo não terminaria assim: ou marcávamos outro golo ou arriscávamo-nos a sofrer o veneno italiano nos últimos minutos. O Quique mexeu bem na equipa e fez entrar o Carlos Martins para o lugar do Ruben Amorim, o Binya em vez do Yebda e o Urreta para a saída do Di María. Estas substituições forma bastante importantes já que refrescaram a equipa e permitiram-nos manter a bola longe da nossa área. A sete minutos do fim, um cruzamento teleguiado do Carlos Martins encontrou a cabeça do Nuno Gomes para um magnífico golo a fazer lembrar o do João Pinto frente à Inglaterra no Euro 2000. A eliminatória estava decidida, mas ainda houve tempo para o nosso capitão falhar um golo fácil na cara do guarda-redes depois de outra fantástica abertura do Katsouranis.
A equipa funciona cada vez mais como um harmónio e dá gosto de ver jogar. Individualmente tenho que destacar novamente o Reyes. Mais um golão e uma capacidade de luta que vai aumentando de jogo para jogo. Ainda bem que a prostituta uruguaia fez o que fez, já que ficámos a ganhar com a troca. Gostei igualmente imenso do Katsouranis e do Yebda no meio-campo, e duvido que esta dupla seja desfeita, a não ser por motivos de força maior. A defesa também esteve muito segura, com o regressado Luisão em bom estilo, o Sidnei a convencer cada vez mais e os laterais (Maxi Pereira e o nº 25) bastante interventivos no ataque. O Quim teve uma hesitação no início do jogo, mas depois foi quase um mero espectador. O Ruben Amorim confirma-se como um bom jogador, especialmente porque está a alinhar numa posição que não é a sua. O Di María deu um toque de criatividade à equipa, mas por vezes não liberta a bola como deveria, além de tomar quase sempre a opção mais difícil. O Nuno Gomes voltou aos golos europeus e atingiu a bonita marca de 150 com a nossa camisola. Nada mau para quem inexplicavelmente continua a não merecer o apoio de todos os benfiquistas.
O que mais me espantou na partida foi a pressão que fizemos logo na grande-área deles, com particular incidência a partir dos 85’ e com a eliminatória ganha! Estamos com uma preparação física que raramente me lembro de ver. Não gosto, nem quero embandeirar em arco, mas esta sensação que estamos no bom caminho e a crescer é imensamente agradável. Veremos o que nos reserva o sorteio, mas não admito outra coisa que não seja passar a fase de grupos. Quanto ao campeonato, como neste fim-de-semana jogam o Anti-Benfica do Sul contra o do Norte, se vencermos em Matosinhos, ganharemos inevitavelmente pontos a um deles (ou aos dois). E, já agora, se houver empate e o Nacional não ganhar em Coimbra, atingiremos uma posição na tabela classificativa que já não ocupamos desde que fomos campeões, o que seria muito bom para a nossa moral. Da maneira como estamos a jogar, o mínimo que os adeptos podem fazer é sonhar. A equipa deu-nos essa possibilidade e isso, numa fase tão precoce da época, é um grande mérito dela.
Tínhamos uma série de baixas importantes para esta partida (Cardozo, Aimar e Suazo), pelo que eu estava um pouco céptico em relação às nossas possibilidades. No entanto, entrámos com bastante velocidade e a pressioná-los perto da sua área, e poderíamos ter chegado à vantagem ainda na 1ª parte. Isto apesar de os italianos terem respondido na parte final e terem inclusivamente atirado uma bola ao poste. Mas, com a complacência do árbitro, fartaram-se de perder tempo e percebeu-se bem ao que vinham. Na 2ª parte entrou em campo a eficácia. Aos 57’ um óptimo lançamento do Katsouranis desmarcou o Reyes e o espanhol marcou o segundo golão em cinco dias. Colocávamo-nos em vantagem, mas comentei com os colegas de bancada que o jogo não terminaria assim: ou marcávamos outro golo ou arriscávamo-nos a sofrer o veneno italiano nos últimos minutos. O Quique mexeu bem na equipa e fez entrar o Carlos Martins para o lugar do Ruben Amorim, o Binya em vez do Yebda e o Urreta para a saída do Di María. Estas substituições forma bastante importantes já que refrescaram a equipa e permitiram-nos manter a bola longe da nossa área. A sete minutos do fim, um cruzamento teleguiado do Carlos Martins encontrou a cabeça do Nuno Gomes para um magnífico golo a fazer lembrar o do João Pinto frente à Inglaterra no Euro 2000. A eliminatória estava decidida, mas ainda houve tempo para o nosso capitão falhar um golo fácil na cara do guarda-redes depois de outra fantástica abertura do Katsouranis.
A equipa funciona cada vez mais como um harmónio e dá gosto de ver jogar. Individualmente tenho que destacar novamente o Reyes. Mais um golão e uma capacidade de luta que vai aumentando de jogo para jogo. Ainda bem que a prostituta uruguaia fez o que fez, já que ficámos a ganhar com a troca. Gostei igualmente imenso do Katsouranis e do Yebda no meio-campo, e duvido que esta dupla seja desfeita, a não ser por motivos de força maior. A defesa também esteve muito segura, com o regressado Luisão em bom estilo, o Sidnei a convencer cada vez mais e os laterais (Maxi Pereira e o nº 25) bastante interventivos no ataque. O Quim teve uma hesitação no início do jogo, mas depois foi quase um mero espectador. O Ruben Amorim confirma-se como um bom jogador, especialmente porque está a alinhar numa posição que não é a sua. O Di María deu um toque de criatividade à equipa, mas por vezes não liberta a bola como deveria, além de tomar quase sempre a opção mais difícil. O Nuno Gomes voltou aos golos europeus e atingiu a bonita marca de 150 com a nossa camisola. Nada mau para quem inexplicavelmente continua a não merecer o apoio de todos os benfiquistas.
O que mais me espantou na partida foi a pressão que fizemos logo na grande-área deles, com particular incidência a partir dos 85’ e com a eliminatória ganha! Estamos com uma preparação física que raramente me lembro de ver. Não gosto, nem quero embandeirar em arco, mas esta sensação que estamos no bom caminho e a crescer é imensamente agradável. Veremos o que nos reserva o sorteio, mas não admito outra coisa que não seja passar a fase de grupos. Quanto ao campeonato, como neste fim-de-semana jogam o Anti-Benfica do Sul contra o do Norte, se vencermos em Matosinhos, ganharemos inevitavelmente pontos a um deles (ou aos dois). E, já agora, se houver empate e o Nacional não ganhar em Coimbra, atingiremos uma posição na tabela classificativa que já não ocupamos desde que fomos campeões, o que seria muito bom para a nossa moral. Da maneira como estamos a jogar, o mínimo que os adeptos podem fazer é sonhar. A equipa deu-nos essa possibilidade e isso, numa fase tão precoce da época, é um grande mérito dela.
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6 comentários:
Se isto é uma equipa em construção.... Então quando tiver construída!!!!
Eu gostei muito da primeira parte também!! (na minha opinião só facilitámos nos últimos 10 minutos dela e nos 10 primeiros da segunda, de resto só deu BENFICA!!!)
1 abraço do amigo Rui Ferreira
Estimado amigo a partir da agora na Uefa é assim: - MARCAMOS A METADE DOS GOLOS QUE O PORTO SOFRE!
Do jogo apenas dizer-te que recuperamos o Katso e temos um Reyes de TOP.
Aquele abraço
HD
Esta equipa vai longe, meus senhores!
Grande exibição. Grande equipa. Grandes jogadores. Grande treinador. Grande DD. Grande público.Grande ambiente.
Que boost motivacional!!
Apesar do anti-jogo claro dos italianos, desta vez estava muito mais confiante!! Voltou a ser o Reyes a desiquilibrar, mas toda a equipa procurou fazê-lo, sem desesperar com as tácticas psicológicas do Nápoles.
E que maravilha ver o Inferno da Luz de volta!!
Eu acredito nesta equipa técnica e neste platel, e é com grande prazer que numa fase tão precoce da época vejo darmos bofetadas de luva branca aqueles que já falavam em crise... :)
E o BenficaTV?? Melhor era impossível... roam-se risquinhas!! lol
Saudações Benfiquistas
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