terça-feira, outubro 07, 2008
Falta de estofo
Empatámos em Matosinhos (1-1) e deixámos escapar uma óptima oportunidade para chegarmos ao 1º lugar ex-aequo com o clube regional corrupto. Depois de duas partidas muito bem conseguidas perante adversários difíceis, este jogo era importante para ver se nós teríamos capacidade de resposta quando defrontamos logo a seguir equipas menos credenciadas. Em suma, para ver se temos estofo de campeão. E, por enquanto, ainda não temos. O que se calhar até é normal para esta fase da época, sendo a nossa uma equipa em construção. Provavelmente, o problema esteve é na esperança que a própria equipa nos criou depois daqueles dois jogos.
Foi a exibição menos conseguida desde o início da época. Entrámos mal na partida, conseguimos um golo um pouco caído do céu por volta da meia-hora, num bom remate do Cardozo depois de mais uma fantástica abertura do Katsouranis e até final da 1ª parte estivemos por cima, mas sem criar flagrantes oportunidades de golo. O 2º tempo foi um autêntico pesadelo, porque fomos incapazes de segurar a bola, quanto mais conseguir chegar com perigo à baliza contrária. Excepção feita a um remate do Cardozo logo no seu início. O Leixões foi subindo, começando a pressionar cada vez mais próximo da nossa área e nós sem capacidade de reacção. Não era preciso ser bruxo para adivinhar que o golo estaria próximo e acabou mesmo por acontecer a dois minutos do fim, num cabeceamento do Wesley da marca de penalty na sequência de um canto. O mínimo que se pode dizer é que foi justo.
A lesão do Reyes logo aos 5’ foi um mau prenúncio, mas não se esperava que acusássemos tanto em termos físicos o jogo a meio da semana e que a nossa qualidade exibicional baixasse tanto. Assim sendo, é difícil fazer destaques individuais. Gostei do Miguel Vítor a defesa-direito e pouco mais. O José Mota, como é tudo menos parvo, mandou a sua equipa atacar preferencialmente pelo lado esquerdo, onde o nº 25 andou aos papéis e, como o Di María (substituiu o Reyes) é o que se sabe em termos defensivos, foi um fartote. Os centrais (Luisão e Sidnei) não estiveram mal se bem que alguns dos cortes que fizeram foram parar à entrada da área. O Quim fez um punhado de boas defesas, mas ainda demonstra insegurança nos cruzamentos. O Yebda ficou ligado ao golo que sofremos, porque falhou o corte de cabeça, e o Katsouranis, apesar da assistência no nosso golo, não conseguiu estancar o jogo ofensivo dos Leixões na 2ª parte. O Di María mostrou-se muito inconsequente e o Carlos Martins um pouco desfasado no terreno (precisa de mais rotina a jogar à direita). Os avançados acabaram por ter pouco a bola, embora o Cardozo tenha sido o que criou mais perigo (a sua capacidade de remate é, de facto, muito acima da média) e o Nuno Gomes tenha participado nas (poucas) jogadas minimamente conseguidas na 1ª parte. O Ruben Amorim não entrou mal, mas naquela altura já estávamos mais preocupados em defender do que tentar sair com a bola jogável.
Pode ser que esta partida sirva de exemplo para o que não se deve fazer. À capacidade de sofrimento temos obrigatoriamente que juntar a tentativa de fazer um futebol positivo sempre com a baliza contrária em vista. Defender uma vantagem mínima logo no início da 2ª parte dá o resultado que deu. Vamos ver se estes dois pontos não irão fazer falta no futuro...
P.S. – A qualidade(?!) de um árbitro fica bem patente quando não se marca um penalty daqueles e se está a dois metros do lance. O que valeu foi que da jogada resultou o nosso golo, mas o Sr. Olegário Benquerença das duas uma: ou é cego ou é incompetente. Qualquer que seja a resposta, faria um grande favor ao futebol se se retirasse de vez. Que vergonha!
Foi a exibição menos conseguida desde o início da época. Entrámos mal na partida, conseguimos um golo um pouco caído do céu por volta da meia-hora, num bom remate do Cardozo depois de mais uma fantástica abertura do Katsouranis e até final da 1ª parte estivemos por cima, mas sem criar flagrantes oportunidades de golo. O 2º tempo foi um autêntico pesadelo, porque fomos incapazes de segurar a bola, quanto mais conseguir chegar com perigo à baliza contrária. Excepção feita a um remate do Cardozo logo no seu início. O Leixões foi subindo, começando a pressionar cada vez mais próximo da nossa área e nós sem capacidade de reacção. Não era preciso ser bruxo para adivinhar que o golo estaria próximo e acabou mesmo por acontecer a dois minutos do fim, num cabeceamento do Wesley da marca de penalty na sequência de um canto. O mínimo que se pode dizer é que foi justo.
A lesão do Reyes logo aos 5’ foi um mau prenúncio, mas não se esperava que acusássemos tanto em termos físicos o jogo a meio da semana e que a nossa qualidade exibicional baixasse tanto. Assim sendo, é difícil fazer destaques individuais. Gostei do Miguel Vítor a defesa-direito e pouco mais. O José Mota, como é tudo menos parvo, mandou a sua equipa atacar preferencialmente pelo lado esquerdo, onde o nº 25 andou aos papéis e, como o Di María (substituiu o Reyes) é o que se sabe em termos defensivos, foi um fartote. Os centrais (Luisão e Sidnei) não estiveram mal se bem que alguns dos cortes que fizeram foram parar à entrada da área. O Quim fez um punhado de boas defesas, mas ainda demonstra insegurança nos cruzamentos. O Yebda ficou ligado ao golo que sofremos, porque falhou o corte de cabeça, e o Katsouranis, apesar da assistência no nosso golo, não conseguiu estancar o jogo ofensivo dos Leixões na 2ª parte. O Di María mostrou-se muito inconsequente e o Carlos Martins um pouco desfasado no terreno (precisa de mais rotina a jogar à direita). Os avançados acabaram por ter pouco a bola, embora o Cardozo tenha sido o que criou mais perigo (a sua capacidade de remate é, de facto, muito acima da média) e o Nuno Gomes tenha participado nas (poucas) jogadas minimamente conseguidas na 1ª parte. O Ruben Amorim não entrou mal, mas naquela altura já estávamos mais preocupados em defender do que tentar sair com a bola jogável.
Pode ser que esta partida sirva de exemplo para o que não se deve fazer. À capacidade de sofrimento temos obrigatoriamente que juntar a tentativa de fazer um futebol positivo sempre com a baliza contrária em vista. Defender uma vantagem mínima logo no início da 2ª parte dá o resultado que deu. Vamos ver se estes dois pontos não irão fazer falta no futuro...
P.S. – A qualidade(?!) de um árbitro fica bem patente quando não se marca um penalty daqueles e se está a dois metros do lance. O que valeu foi que da jogada resultou o nosso golo, mas o Sr. Olegário Benquerença das duas uma: ou é cego ou é incompetente. Qualquer que seja a resposta, faria um grande favor ao futebol se se retirasse de vez. Que vergonha!
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5 comentários:
o jorge ribeiro nao andou aos papeis, pelo contrario. muito fez ele. esteve sempre desacompanhado contra 2 ou mais. o di maria nao pode ser ala, ou e 2º avancado um extremo num 433.
Não merecemos vencer, a 2ªparte foi má, o Quique logo o admitiu, ao contrário dos corruptos que levam 4 e conseguem ver o lado positivo...
Acho que esta lição nos vai fortalecer, ainda estamos no início da época, vamos recuperar os lesionados e as esperanças estão intactas.
O Olarápio não é cego nem incompetente, é CORRUPTO!!!
Saudações Benfiquistas
O Benfica fez um mau jogo.
Penso que o Quique não está habituado a este tipo de campos (não sei se é por o treinador ser o mesmo mas isto faz-me lembrar jogos com o Paços...). Mas também mantenho fé nele e na capacidade de aprendizagem dele.
Por outro lado, a arbitragem foi um "festival" à antiga, e a "agressividade" (vulgo porrada da boa) do adversário ficou sempre por punir.
O Cardozo, "excepto" o golo, foi uma nulidade. Acho que lhe falta ali alguma motivação - do estilo, "já marquei o meu golo, deixa-me cá descansar".
Fica a esperança de aprendizagem com os erros, bem como do regresso de muitos ausentes que tivémos (Maxi, Reyes arrumado aos 5 mins, Aimar, Suazo...).
Já se sabia:
1. época de construção e aprendizagem, na qual ainda assim tenho fé na qualidade da matéria-prima e da equipa técnica;
2. Benfica como alvo a abater por toda a gente. É engraçadíssimo, de bradar aos céus, como os comentadores descobrem um Maradona em cada equipa de cepos que o Benfica defronta. Desta vez foi o Wesley - por pouco o comentador da RTP não lhe chamou "lindo".
Se o Leixões jogar sempre assim, é difícil a qualquer equipa ganhar no Leixões, ainda por cima com um campo pequeno como é! Mas a seguir vão ao estádio do clube regional e ai vão ver eles todos a abrir as perninhas... Força Benfica! Ó S.L.B, e que tal em vez de comentares só os jogos do Benfica, comentares também as noticias diárias sobre o benfica que saem nos pasquins? é uma idea acho que escrever muito bem, para só vir aqui uma vez por semana!
Caro Rui Branco: muito obrigado pelas tuas palavras. Falta de tempo impede-me de fazer posts com mais regularidade.
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