quarta-feira, dezembro 05, 2007
Somos GRANDES!
É por estas e por outras que os outros nunca chegarão aos nossos calcanhares! Foi uma exibição de raça, querer, determinação, humildade (que não é para todos) e capacidade de sacrifício, afinal aquilo que está no código genético do nosso clube. Ganhámos em Donetsk (2-1) e garantimos a passagem à Taça Uefa. Depois de uma semana complicadíssima, com três jogos de elevado grau de dificuldade seis dias, conseguimos superar-nos e mantivemo-nos nas competições europeias, cujo afastamento seria catastrófico em termos financeiros e de prestígio.
Com o Nélson, Di María e Cardozo na equipa não poderíamos ter melhor começo. Logo aos 5’, uma falha defensiva dos ucranianos, é bem aproveitada pelo paraguaio para nos colocar em vantagem. Desta vez não precisámos de 21 remates para meter um golo, se bem que o remate do Cardozo por pouco não tenha embatido no poste, o que seria uma perdida escandalosa, já que estava isolado. O Shakhtar respondia, imprimindo muita velocidade ao jogo e passámos por momentos de algum apuro junto da nossa baliza. Mas aos 22’ fizemos o segundo remate à baliza e marcámos o 2º golo! Excelente centro do Maxi Pereira a que o Cardozo respondeu com um cabeceamento à Rui Águas. Será que já anda a treinar o jogo de cabeça? Mas oito minutos depois, o David Luiz (que estava a ser dos melhores em campo) demonstrou que ainda precisa de crescer e empurrou desnecessariamente o Lucarelli na área. Foi o italiano quem marcou o penalty e o Quim esteve pertíssimo de o defender, mas a bola bateu no seu pé e infelizmente entrou na baliza. Faltavam jogar 2/3 da partida e a tarefa não se afigurava nada fácil. A pressão dos ucranianos foi bastante intensa até ao intervalo, mas perto do fim da 1ª parte tivemos uma boa ocasião pelo Maxi Pereira, que rematou de pé esquerdo por cima, quando estava em excelente posição na área.
O início da 2ª parte foi muito mau. Durante 5’ não conseguimos sair do nosso meio-campo e fartámo-nos de oferecer bolas ao adversário, que todavia não aproveitou para criar nenhuma situação clara de golo. Depois disso controlámos melhor a partida e o Shakhtar não foi capaz de criar tanto perigo como na 1ª parte. Infelizmente não saímos com a regularidade necessária para o contra-ataque e quando o fizemos muitas vezes os passes eram mal direccionados, o que nos impediu de criar situações de golo na baliza contrária. O tempo demorou imenso a passar, mas visto agora a frio nunca estivemos verdadeiramente em xeque. No entanto, a história do futebol está cheia de casos de golos fortuitos que deitam tudo a perder, pelo que o nervosismo foi enorme até final. O Camacho fez entrar o Nuno Assis para o lugar do Di María aos 67’ e passámos a controlar mais as subidas do lateral direito, já que o médio português defende bastante melhor. Na parte final entraram ainda o Luís Filipe e o Nuno Gomes (este deveria ter entrado mais cedo, porque o Cardozo deu mostras de bastante cansaço a partir de meio da 2ª parte) e conseguimos manter o resultado.
Em termos individuais, o Cardozo merece obviamente destaque. Esperemos que estes dois golos decisivos na Champions sejam o despertar da sua veia goleadora. Saúdo o regresso do Nélson, que, apesar de um ou outro disparate, demonstrou (como se fosse preciso...) ser muito melhor que o Luís Filipe. O Petit foi importantíssimo a meio-campo, assim como o Katsouranis, se bem que este com alguma intervenções menos felizes, especialmente quando atrasava a bola e esta calhava em pés adversários. Tirando o enorme disparate do penalty, o David Luiz esteve irrepreensível, mas a defesa depois dos calafrios da 1ª parte, lá se recompôs na 2ª. O Rui Costa está bastante cansado, o que é perfeitamente normal, mas apesar de algumas más opções na hora de libertar a bola, é essencial na marcação do timing do nosso ataque. O Di María necessita de melhorar o apoio ao lateral esquerdo, mas subiu de rendimento no 2º período. Finalmente, o Quim esteve lá quando foi preciso.
Vamos ver o que o sorteio nos reservará daqui a duas semanas, mas espero que cheguemos pelo menos tão longe como no ano passado, apesar desta época haver melhores equipas na Taça Uefa. Mas por enquanto saboreemos esta magnífica vitória!
Com o Nélson, Di María e Cardozo na equipa não poderíamos ter melhor começo. Logo aos 5’, uma falha defensiva dos ucranianos, é bem aproveitada pelo paraguaio para nos colocar em vantagem. Desta vez não precisámos de 21 remates para meter um golo, se bem que o remate do Cardozo por pouco não tenha embatido no poste, o que seria uma perdida escandalosa, já que estava isolado. O Shakhtar respondia, imprimindo muita velocidade ao jogo e passámos por momentos de algum apuro junto da nossa baliza. Mas aos 22’ fizemos o segundo remate à baliza e marcámos o 2º golo! Excelente centro do Maxi Pereira a que o Cardozo respondeu com um cabeceamento à Rui Águas. Será que já anda a treinar o jogo de cabeça? Mas oito minutos depois, o David Luiz (que estava a ser dos melhores em campo) demonstrou que ainda precisa de crescer e empurrou desnecessariamente o Lucarelli na área. Foi o italiano quem marcou o penalty e o Quim esteve pertíssimo de o defender, mas a bola bateu no seu pé e infelizmente entrou na baliza. Faltavam jogar 2/3 da partida e a tarefa não se afigurava nada fácil. A pressão dos ucranianos foi bastante intensa até ao intervalo, mas perto do fim da 1ª parte tivemos uma boa ocasião pelo Maxi Pereira, que rematou de pé esquerdo por cima, quando estava em excelente posição na área.
O início da 2ª parte foi muito mau. Durante 5’ não conseguimos sair do nosso meio-campo e fartámo-nos de oferecer bolas ao adversário, que todavia não aproveitou para criar nenhuma situação clara de golo. Depois disso controlámos melhor a partida e o Shakhtar não foi capaz de criar tanto perigo como na 1ª parte. Infelizmente não saímos com a regularidade necessária para o contra-ataque e quando o fizemos muitas vezes os passes eram mal direccionados, o que nos impediu de criar situações de golo na baliza contrária. O tempo demorou imenso a passar, mas visto agora a frio nunca estivemos verdadeiramente em xeque. No entanto, a história do futebol está cheia de casos de golos fortuitos que deitam tudo a perder, pelo que o nervosismo foi enorme até final. O Camacho fez entrar o Nuno Assis para o lugar do Di María aos 67’ e passámos a controlar mais as subidas do lateral direito, já que o médio português defende bastante melhor. Na parte final entraram ainda o Luís Filipe e o Nuno Gomes (este deveria ter entrado mais cedo, porque o Cardozo deu mostras de bastante cansaço a partir de meio da 2ª parte) e conseguimos manter o resultado.
Em termos individuais, o Cardozo merece obviamente destaque. Esperemos que estes dois golos decisivos na Champions sejam o despertar da sua veia goleadora. Saúdo o regresso do Nélson, que, apesar de um ou outro disparate, demonstrou (como se fosse preciso...) ser muito melhor que o Luís Filipe. O Petit foi importantíssimo a meio-campo, assim como o Katsouranis, se bem que este com alguma intervenções menos felizes, especialmente quando atrasava a bola e esta calhava em pés adversários. Tirando o enorme disparate do penalty, o David Luiz esteve irrepreensível, mas a defesa depois dos calafrios da 1ª parte, lá se recompôs na 2ª. O Rui Costa está bastante cansado, o que é perfeitamente normal, mas apesar de algumas más opções na hora de libertar a bola, é essencial na marcação do timing do nosso ataque. O Di María necessita de melhorar o apoio ao lateral esquerdo, mas subiu de rendimento no 2º período. Finalmente, o Quim esteve lá quando foi preciso.
Vamos ver o que o sorteio nos reservará daqui a duas semanas, mas espero que cheguemos pelo menos tão longe como no ano passado, apesar desta época haver melhores equipas na Taça Uefa. Mas por enquanto saboreemos esta magnífica vitória!
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4 comentários:
Acho que vale a pena ler isto
http://blogpredilecto.blogspot.com/2007/12/sl-benfica-like-fc-porto-why.html
Poix rapaz, é por isso k somos os maiores (dps passa no meu). Abraço!
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" TODOS NASCEMOS BENFIQUISTAS, PENA É QUE ALGUNS DEGENEREM " e mais...
O Símbolo do Clube tb teve a haver com a minha opção. Ora vê alguns exemplos:
O Dragão, da equipa do Norte, apesar de simpático, não deixa de ser um monstro imaginário;
O Leão, tido como rei da selva é toda a vida alimentado p'las fêmeas e com sorte bem domesticado lá vai fazendo figuras tristes num qq circo da província;
A Águia, esse animal nobre, senhor dos ares e dos grandes horizontes. Até a este nivel a escolha tornou-se mais fácil!
Já imaginaste o k será ver o Mundo pelos olhos de uma Águia? Viva o Glorioso!!!
Saudações Benfiquistas
Pois há.
Este ano há melhores equipas da UEFA.
Nós somos uma delas.
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