domingo, fevereiro 18, 2007
Miccoli decide
Conseguimos uma vitória importantíssima por 2-0 na casa do Nacional com dois golos do Miccoli, o que nos permitiu voltar ao 2º lugar já que os lagartos empataram em Paços de Ferreira. Foi uma exibição razoável, bastante melhor que a de 4ª feira passada, o que confirmou a nossa inconsistência exibicional deste ano. Basta um mau resultado (Boavista) para nos irmos abaixo e basta uma vitória (mesmo no último minuto) para que voltemos logo a jogar melhor.
Para entrar o Miccoli na equipa, o sacrificado foi o Karagounis. Todavia, não o foi por muito tempo, já que o Rui Costa saiu ainda antes do primeiro quarto-de-hora com problemas musculares. Vamos lá a ver se não fica mais três meses de fora... O equilíbrio foi apenas aparente em toda a primeira parte, porque nós rematámos muito mais vezes à baliza do Nacional, só que para não variar raramente acertámos na baliza. Acho inadmissível que os jogadores do Benfica não acertem na baliza em remates de fora da área com a bola dominada. Na única vez que o fizemos, o guarda-redes Diego Benaglio fez uma defesa magistral para o poste, num estoiro do Petit já muito perto do intervalo.
Na segunda parte, entrámos com mais velocidade e o Nacional deixou de ter tanta posse de bola. As substituições que eles fizeram, tirando médios para colocar avançados, também enfraqueceram o seu meio-campo e nós tivemos muito mais espaços para jogar. O único lance de perigo do Nacional foi um remate de fora da área que o Quim defendeu bem para canto. Já antes, numa boa triangulação no ataque entre o Simão, Nuno Gomes e Miccoli, este remata de primeira também para fora. Até que aos 62’ surgiu o nosso primeiro golo. O Nélson centra da direita, o Nuno Gomes amortece para o Miccoli, que levanta a bola e, sem a deixar cair, remata rasteiro e cruzado. Grande golo! A partir daqui controlámos ainda melhor a partida, já que o Nacional teve que arriscar mais e naturalmente abriu mais espaços atrás. Tanto assim foi que, apenas nove minutos depois, voltámos a marcar. Houve um livre a favor do Nacional, que a nossa defesa aliviou para a frente, o Miccoli ganhou a bola, bateu dois adversários, isolou-se e, só com o guarda-redes pela frente, consegui desviar a bola dele (embora este ainda lhe tivesse tocado), para dentro da baliza. Faltavam 20’ para o fim, mas não se estava a ver forma de não ganharmos o jogo. Demos a iniciativa aos madeirenses, mas um Luisão imperial cá atrás controlou todos os ataques adversários. Estes últimos minutos foram mais um treino activo para o difícil jogo de Bucareste.
Individualmente tenho que destacar o Miccoli e o Luisão. O italiano porque, à semelhança do que fez na 4ª feira passada, foi decisivo ao marcar os golos da vitória, apesar de não ter feito uma exibição de encher o olho (mas também para quê, quando se é tão eficaz?). O brasileiro porque foi intransponível para os adversários. O Simão continua bastante influente, mas felizmente parece que vai tendo companhia na qualidade das exibições. O Petit foi igualmente muito importante, ao ser o primeiro a travar as tentativas de ataques contrários. E viu-se bem a diferença da pressão que o nosso meio-campo faz com o Petit em comparação com o que aconteceu na 2ª parte do jogo frente aos romenos. O Katsouranis mal se dá por ele, mas é de um grande eficácia e opta sempre pela solução mais segura na altura de passar a bola. O Karagounis não entrou mal, apesar de ser a frio, e é bastante importante quando se trata de conservar a posse da bola. O Nuno Gomes esteve melhor que nos jogos anteriores na medida em que arriscou mais o remate, como se exige a um ponta-de-lança. Para além disso, abriu muitos espaços para os remates fora da área dos companheiros. O Nélson continua numa forma intermitente, mas hoje subiu mais do que no jogo anterior. Ao invés, o Léo esteve mais discreto em termos ofensivos, já que a defender raramente é batido. O Quim esteve bem e seguro, mas o Anderson continua a fazer-me sentir saudades do Ricardo Rocha.
Vejamos se recuperamos bem em termos físicos para Bucareste (espero que a lesão do maestro não seja grave), porque é fundamental continuarmos nas competições europeias. Estou relativamente optimista para o jogo, porque temos melhor equipa que os romenos.
Para entrar o Miccoli na equipa, o sacrificado foi o Karagounis. Todavia, não o foi por muito tempo, já que o Rui Costa saiu ainda antes do primeiro quarto-de-hora com problemas musculares. Vamos lá a ver se não fica mais três meses de fora... O equilíbrio foi apenas aparente em toda a primeira parte, porque nós rematámos muito mais vezes à baliza do Nacional, só que para não variar raramente acertámos na baliza. Acho inadmissível que os jogadores do Benfica não acertem na baliza em remates de fora da área com a bola dominada. Na única vez que o fizemos, o guarda-redes Diego Benaglio fez uma defesa magistral para o poste, num estoiro do Petit já muito perto do intervalo.
Na segunda parte, entrámos com mais velocidade e o Nacional deixou de ter tanta posse de bola. As substituições que eles fizeram, tirando médios para colocar avançados, também enfraqueceram o seu meio-campo e nós tivemos muito mais espaços para jogar. O único lance de perigo do Nacional foi um remate de fora da área que o Quim defendeu bem para canto. Já antes, numa boa triangulação no ataque entre o Simão, Nuno Gomes e Miccoli, este remata de primeira também para fora. Até que aos 62’ surgiu o nosso primeiro golo. O Nélson centra da direita, o Nuno Gomes amortece para o Miccoli, que levanta a bola e, sem a deixar cair, remata rasteiro e cruzado. Grande golo! A partir daqui controlámos ainda melhor a partida, já que o Nacional teve que arriscar mais e naturalmente abriu mais espaços atrás. Tanto assim foi que, apenas nove minutos depois, voltámos a marcar. Houve um livre a favor do Nacional, que a nossa defesa aliviou para a frente, o Miccoli ganhou a bola, bateu dois adversários, isolou-se e, só com o guarda-redes pela frente, consegui desviar a bola dele (embora este ainda lhe tivesse tocado), para dentro da baliza. Faltavam 20’ para o fim, mas não se estava a ver forma de não ganharmos o jogo. Demos a iniciativa aos madeirenses, mas um Luisão imperial cá atrás controlou todos os ataques adversários. Estes últimos minutos foram mais um treino activo para o difícil jogo de Bucareste.
Individualmente tenho que destacar o Miccoli e o Luisão. O italiano porque, à semelhança do que fez na 4ª feira passada, foi decisivo ao marcar os golos da vitória, apesar de não ter feito uma exibição de encher o olho (mas também para quê, quando se é tão eficaz?). O brasileiro porque foi intransponível para os adversários. O Simão continua bastante influente, mas felizmente parece que vai tendo companhia na qualidade das exibições. O Petit foi igualmente muito importante, ao ser o primeiro a travar as tentativas de ataques contrários. E viu-se bem a diferença da pressão que o nosso meio-campo faz com o Petit em comparação com o que aconteceu na 2ª parte do jogo frente aos romenos. O Katsouranis mal se dá por ele, mas é de um grande eficácia e opta sempre pela solução mais segura na altura de passar a bola. O Karagounis não entrou mal, apesar de ser a frio, e é bastante importante quando se trata de conservar a posse da bola. O Nuno Gomes esteve melhor que nos jogos anteriores na medida em que arriscou mais o remate, como se exige a um ponta-de-lança. Para além disso, abriu muitos espaços para os remates fora da área dos companheiros. O Nélson continua numa forma intermitente, mas hoje subiu mais do que no jogo anterior. Ao invés, o Léo esteve mais discreto em termos ofensivos, já que a defender raramente é batido. O Quim esteve bem e seguro, mas o Anderson continua a fazer-me sentir saudades do Ricardo Rocha.
Vejamos se recuperamos bem em termos físicos para Bucareste (espero que a lesão do maestro não seja grave), porque é fundamental continuarmos nas competições europeias. Estou relativamente optimista para o jogo, porque temos melhor equipa que os romenos.
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5 comentários:
Meu caro SLB,
o Anderson é muito melhor do que o Ricardo Rocha (um central baixo, que recorre muitas vezes à falta e que este ano até estaria porventura a jogar acima das suas capacidades). De resto concordo com tudo o que escreves.
O Micoli em forma é o melhor jogador em Portugal e o resto são cantigas.
Saudações de glória
Concordo em absoluto com tudo o que o anónimo disse!
Quanto aos romenos, espero que sim, até porque tenho uma fezada de ir a paris... ;)
abraços
Eu diria antes "Santos decide"...jogar com 2 pontas de lança. Assim está bem.
S.L.B. já arranjaste disferce para o Carnaval?
Monday, February 19, 2007
Mi...Mi....Mi.... Miccolli!!!!
E o Benfica lá passou mais um duro teste. Quando olho para a classificação, tenho mesmo pena da inconstância exibicional do Benfica. E não me esqueço dos últimos minutos em Paços de Ferreira e no Dragão e os empates com o Boavista e com a Naval. Seriam "só" mais sete pontos para nós e menos dois para os azuis.
Voltando ao jogo, realço Quim que manteve as redes invioláveis com uma excelente defesa; Simão e Miccolli, pois claro!! Quanto aos "ódios de estimação", Nuno Gomes - sempre ele - e Nélson com as fintas ridiculas e paragens cerebrais a defender. Agora é preciso manter a consistência, até porque se queremos ser campeões teremos de ganhar todos os jogos antes de defrontar o F.C. Porto.
Maluco do Futebol
É impressionante verificar algo que referes: esta equipa sofre imeeenso sempre que vem de um empate ou uma derrota e tem uma confiança inabalável quando vem de uma vitória! E é por isso que temos essa oscilação à base de 3 jogos bons, 3 jogos maus; 3 jogos bons, 3 jogos maus...
O que é certo é que estamos aí, na luta pelo título, com a melhor média de pontos dos últimos 10 anos, se não estou em erro (honra feita ao santinho) e agora é acreditar que podemos ser campeões ou em alternativa vencer a Taça UEFA. É difícil, mas não é impossível (principalmente o campeonato).
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