terça-feira, fevereiro 11, 2025
Sofrido – parte II
Vencemos o Moreirense no passado sábado por 3-2 e aproveitámos o empate da lagartada em Mordor (1-1) para estar agora equidistante dos dois: quatro pontos à frente do CRAC e a quatro dos verdes. Conseguimos o mais importante, mas foi uma partida muito parecida com a da Amadora, em que ficámos a ganhar por dois golos muito cedo e acabámos com o credo na boca.
Quando aos 15’, o Pavlidis já tinha feito um bis com um penalty aos 7’ e um remate na pequena-área na sequência de um canto, estava longe de imaginar o que viria a seguir. Resolver cedo um jogo antes das competições europeias é algo que todas as equipas ambicionam, mas o jogo voltou a reabrir aos 19’ quando o Moreirense reduziu pelo Benny, com a bola ainda a desviar no Otamendi, num lance um pouco consentido da nossa parte, dado que resultou de um lançamento lateral a favor deles. Abanámos um bocado e poderíamos ter sofrido um empate também num canto, mas um jogador à beira da baliza atirou por cima. Pouco depois da meia-hora, com apenas dois minutos de intervalo, aconteceram dois lances que tiveram exactamente a mesma consequência e que espero que não nos dêem cabo da época: o Bah e o Manu fizeram ambos uma rotura de ligamentos no joelho esquerdo e só voltam já depois do início da nova temporada! Nunca tinha visto nada assim! Em cima do descanso, aos 42’, na sequência de outro canto voltámos a alargar a vantagem para dois golos num cabeceamento do Otamendi. Era fundamental voltarmos a ter essa tranquilidade, mas mesmo assim no tempo de compensação da 1ª parte o Trubin salvou-nos de sofrer outro golo, fazendo bem a mancha a um adversário, depois de ter também defendido uma cabeçada deste.
Depois do intervalo, o jogo baixou de ritmo, mas o Moreirense nunca desistiu dele e acabou por ter tantas chances como nós. Um remate do Aursnes foi defendido pelo guarda-redes Kewin, que também conseguiu roubar a bola ao entretanto entrado Leandro Barreiro, que o tentou contornar em vez de rematar logo. Na nossa baliza, contámos um pouco com a aselhice adversária, especialmente numa cabeçada à vontade só com o Trubin pela frente, que saiu ao lado. Num remate de longe, foi o guardião ucraniano a defender para canto, mas aos 85’ numa péssima saída de bola do Carreras, com um passe muito arriscado para o meio, interceptado por um avançado, o Moreirense fez mesmo o 3-2 através do Ivo Rodrigues. O Bruno Lage, só com uma paragem para fazer por via das duas lesões na 1ª parte, estreou o Belotti e o Bruma, para além da entrada do já referido Leandro Barreiro, mas não nos livrámos de terminar o jogo muito desconfortáveis, com um último lance a ser contestado pelo adversário, mas dá-me a sensação de que o Florentino tem o braço encostado ao corpo quando corta a bola para canto. De qualquer forma, é incompreensível que a BTV só tenha mostrado imagens de um ângulo na repetição! Pomo-nos a jeito para nos criticaram e eu detesto isso, porque gosto de ter moral para falar! Não pode ter havido só duas câmaras a filmarem o lance. Lamentável!
Em termos individuais, destaque para os dois golos do Pavlidis, que espero que tenha finalmente atinado com a baliza. O Schjelderup não esteve tão em destaque como em partidas anteriores, mas nunca desiste de tentar algo diferente. O Trubin foi importante para não sofrermos mais golos e a equipa melhorou com a entrada do Florentino, aquando da lesão do Manu.
Iremos amanhã ao Mónaco para a Champions e quase que aposto que a equipa se vai exibir a um melhor nível. No entanto, há que não esquecer que o campeonato é o principal objectivo, pelo que esta diferença de postura competitiva entre as duas competições é algo que tem de ser corrigido rapidamente.
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