quarta-feira, dezembro 18, 2024
Justo
Empatámos no domingo na Vila das Aves perante o AVS (1-1) e perdemos os primeiros pontos a nível nacional desde que o Bruno Lage voltou ao Benfica. Perante um dos últimos classificados do campeonato, houve duas partes bastante diferentes, mas há que ter a hombridade de considerar que o resultado foi o mais adequado àquilo que se viu em campo.
O Bruno Lage surpreendeu ao deixar cinco titulares de fora, depois do empate europeu frente ao Bolonha. E foi uma das caras novas da equipa, o Amdouni, a inaugurar o marcador logo aos 17, depois de uma boa combinação atacante com o Aktürkoğlu, que o assistiu na perfeição. Dominámos completamente a 1ª parte, com os turcos a terem os remates mais perigosos, mas sem nunca atingirem a baliza. Do lado contrário, o Trubin limitava-se a ter uma vista privilegiada sobre o que se passava em campo.
Na 2ª parte, tudo foi diferente. Como acontece muitas vezes na ressaca de jogos europeus, a equipa vai-se abaixo, embora neste caso isso seja um pouco incompreensível, dado que estávamos a alinhar com muitos não-habituais titulares. Ainda houve uma cabeçada do Amdouni num canto que se poderia ter constituído como uma assistência para o António Silva, mas saiu demasiado atrasada. A partir da hora de jogo, o jogo virou completamente com o AVS a tornar o Trubin um dos melhores em campo. Entre grandes defesas do nosso guarda-redes e uma cabeçada ao poste, passámos por muitas aflições. Claro que para isto contribuiu o facto de o Bruno Lage se ter lembrado de tirar o médio-defensivo (Leandro Barreiro), que até estava a ser dos melhores, e ter colocado o Aursnes a seis com o Kökçü ao lado... Foram 15’ até perceber o erro e ter colocado o Florentino para estancar a avalanche adversária no nosso meio-campo feito de pesos-plumas. O Schjelderup, também entretanto entrado, ainda colocou a bola na baliza, mas estava fora-de-jogo. No entanto, no último minuto da compensação surgiu o golo merecido dos avenses, através de um livre para a nossa área e uma segunda cabeçada do Devenish, que não deu hipóteses ao Trubin. Foi um pouco inglório por ter sido mesmo em cima do apito final, mas a justeza do resultado é incontestável.
Em termos individuais, não acho que tenha havido um jogador que se tenha destacado assim tanto dos outros, excepção eventualmente feita ao Trubin, que conservou a nossa baliza a zeros o mais que pôde. Até estava a gostar do Leandro Barreiro, um autêntico clone do Florentino, mas o Lage resolveu tirá-lo prematuramente. Dos habituais não-titulares, não houve nenhum que se tenha destacado por aí além, talvez só a 1ª parte do Amdouni. Na defesa, o Beste não fez esquecer o castigado Carreras e o António Silva passa por um período de inexplicável nervosismo.
Iremos amanhã à Choupana jogar os minutos que restam na partida frente ao Nacional. O regresso às vitórias é fundamental, para terminarmos o ano colocados ao 1º lugar, agora que deixámos escapar a oportunidade de estarmos já em 1º, quando visitássemos o WC daqui a pouco mais de uma semana.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário