segunda-feira, setembro 12, 2022
11ª vitória
Vencemos em Famalicão no passado sábado por 1-0 e continuamos 100% vitoriosos desde o início da temporada. Tal como resultado indica, foi um jogo muito complicado como costumam ser os entre jogos europeus, ainda para mais fora de casa. No entanto, a justeza do nosso triunfo não pode ser colocada em causa.
Com as expulsões do Gonçalo Ramos e João Mário frente ao Vizela, teria mesmo de haver alterações no onze-base, tendo entrado o Musa e se estreado o Draxler. O Famalicão só tinha um golo marcado em cinco jogos e só por uma vez colocou o Vlachodimos à prova, em cima do intervalo, com um remate fora da área. Foram nossas as melhores oportunidades, mas o guarda-redes Luiz Júnior começou a destacar-se, tendo impedido o David Neres, por duas vezes, e, principalmente, o Enzo Fernández de inaugurarem o marcador, embora o argentino tenha tido algum demérito na forma como rematou (fraco).
Para a 2ª parte, saiu o apagadíssimo Draxler, que não jogava há seis meses e está completamente fora dela, e entrou o Diogo Gonçalves. Mas a equipa também reentrou mais comprometida e começou a apertar mais o Famalicão. O Musa, numa das raras vezes que rematou à baliza, e o David Neres continuaram a manter as mãos do Luiz Júnior ocupadas, mas aos 63’ inaugurámos finalmente o marcador através do Rafa, num golo muito semelhante ao marcado aos israelitas: centro do Grimaldo na esquerda e desvio do nº 27. O Roger Schmidt já tinha planeado três substituições mesmo antes do golo e manteve-as, tendo entrado o Rodrigo Pinho, Bah e Chiquinho para as saídas do Musa, Gilberto e Neres. Tínhamos sangue fresco na frente, mas baixámos o ritmo e conseguimos mais ou menos controlar o jogo. A entrada do Aursnes para o lugar do Enzo Fernández a cinco minutos do final também foi nesse sentido. Não conseguimos criar mais perigo a seguir ao golo, mas também não deixámos o Famalicão fazê-lo.
Em termos individuais, destaque para o Rafa com o golo, para o Neres, que pareceu melhor do que nos últimos jogos, e para o Florentino no meio-campo. Ao invés, o Enzo Fernández terá feito o jogo menos conseguido desde que cá está e o Gilberto também não esteve feliz. O Musa é muito bom nas tabelinhas e combinações com os colegas, já rematar à baliza é algo que tem de ser (muito) melhorado... O Draxler deve precisar de uns tempitos para mostrar o que vale, porque seis meses sem tocar na bola é muito tempo.
Com esta estupidez de termos um Mundial em Novembro, o calendário não pára e temos jogos da Champions em semanas consecutivas. Iremos a Turim nesta 4ª feira, defrontar a Juventus, e veremos como será a resposta da equipa, dado que no sábado pareceu que, principalmente depois do golo, ela já estava a pensar no jogo europeu.
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1 comentário:
Mais do que estar a pensar no jogo seguinte ou por este jogo ter sido entre jogos das competições europeia a maneira como os jogadores encararam o jogo e o geriram tem muito mais a ver com a falta de frescura física dos jogadores do que outra coisa e não parece que a coisa se vá resolver na paragem que se aproxima dado que muitos vão à seleções e por isso sem descanso e os que o tiverem cedo vai desaparecer já que a concentração de jogo ainda vai avolumar mais.
Temos tido também outro problema a má definição dos lances junto da área adversaria que com a entrada progressiva do novo reforço pode ser colmatada a que se tem somado uma péssima finalização e essa penso que será mais difícil de resolver já que apenas temos um ponta de lança que finaliza bem e esse parece que não conta com isto temos de levar como desta vez com um ponta de lança que de facto no resto é muito bom, mas depois para o qual as balizas são um extra terrestre.
Pior do que começar a gerir o jogo que até terá sido cedo de mais foi depois arriscar quando já não se justificava é que permitir dois contra ataques já nos descontos, quando no jogo todo se calhar nem tantos permitimos, era completamente escusado e sem propósito mesmo que não tenham, felizmente, dado em nada.
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