Vicissitudes várias impediram de escrever sobre este encontro mais cedo, mas também não há muito para dizer sobre ele. Com o David Neres ainda fora da equipa, o golaço europeu valeu a titularidade do Diogo Gonçalves em vez do Chiquinho, mas a 1ª parte foi muito complicada, porque não conseguimos criar os desequilíbrios necessários para desorganizar a defesa do Casa Pia. Por isso mesmo, as oportunidades de golo rareavam e só um lance do Rafa com assistência para o Gonçalo Ramos é que esteve em vias de dar golo, mas um defesa contrário salvou perto da linha (embora me tenha parecido que a bola não entrasse). O Casa Pia só criava algum frisson com as arrancadas do Saviour Godwin, mas não chegaram para criar verdadeiro perigo para o Vlachodimos.
Para a 2ª parte, o Roger Schmidt trocou o apagado Gilberto pelo Bah e as coisas melhoraram um pouco. Aplicámos mais velocidade nas trocas de bola e começámos a criar mais perigo do que no primeiro tempo. No entanto, o Casa Pia aproveitou o nosso balanceamento atacante para também se acercar da nossa baliza. Felizmente, acabámos por marcar relativamente cedo (58’), numa jogada em que o João Mário abriu para o Rafa, que furou pela defesa contrária, centrou para a área e o Gonçalo Ramos antecipou-se a um defesa e depois desviou com mestria a bola do guarda-redes. Antes do golo, o Schmidt tinha duas substituições preparadas e manteve-as mesmo assim, tendo entrado o Yaremchuk e o Weigl para os lugares do Diogo Gonçalves e do amarelado Florentino (sim, porque isto com o sr. Tiago Martins nunca fiando...). A partir do golo, controlámos melhor o jogo, com o Casa Pia praticamente a nem se acercar do Vlachodimos e foram do Rafa as duas melhores chances até final, com dois remates perigosos de fora da área, mas a passarem ambos ao lado do poste. Mesmo em cima dos 90’, o sr. Tiago Martins não desiludiu e ainda conseguiu expulsar o Otamendi com um duplo amarelo, revelando uma dualidade de critérios gritante.
Em termos individuais, destaque para o Gonçalo Ramos pelo golo à ponta-de-lança e para o Rafa, porque foram dele as nossas jogadas de maior perigo. Quanto aos menos, o João Mário fez uma 1ª parte de fugir, mas depois acabou por estar no lance do golo, o Gilberto acusou algum cansaço e o Diogo Gonçalves também nunca será um David Neres.
Iremos agora saltar uma jornada do campeonato por causa do play-off da Champions, com a 1ª mão frente ao Dinamo Kiev já hoje à tarde. Muito do que será a nossa temporada passará por estes dois jogos. Estamos todos solidários com a Ucrânia, mas, como é óbvio, teremos de fazer aqui uma excepção.
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