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quinta-feira, outubro 28, 2021

Frustração

Empatámos em Guimarães frente ao Vitória por 3-3 na 2ª jornada da Taça da Liga e agora teremos de ganhar por dois golos ao Covilhã para irmos à final four. Com a reformulação da prova, cada grupo só tem três equipas e, portanto, uma derrota ontem eliminar-nos-ia imediatamente. Todavia, depois de estarmos por duas vezes com dois golos de vantagem, não se pode dizer que este tenha sido um bom resultado.
 
Perante a sobrecarga de jogos, já se esperava que o Jesus rodasse a equipa e, dos habituais titulares, só alinharam o Otamendi, Lucas Veríssimo e Grimaldo. Entrámos em campo com dez, no entanto, o Taarabt magoou-se relativamente cedo e o João Mário não pôde ter a noite de folga com que contaria. A única vantagem foi que passámos a jogar com onze. Não poderíamos ter entrado melhor, dado que aos 15’ já ganhávamos por 2-0, fruto de um autogolo do Alfa Semedo (7’) num canto do Pizzi e do mesmo Pizzi num remate cruzado de pé esquerdo, com o Bruno Varela a provar que só um lírico acharia possível nós termos ganho o penta com ele a titular na baliza... As coisas estavam bem encaminhadas, mas o V. Guimarães reduziu aos 21’ num lance em que o João Mário começou a inventar em zona proibida, perdeu a bola e o André André conseguiu fazer a recarga vitoriosa a um remate seu. O ritmo estava louco e recolocámo-nos com dois golos de vantagem aos 28’, num grande remate de pé esquerdo do Radonjic, assistido pelo Pizzi. Era fundamental chegarmos ao intervalo com esta vantagem, mas estragámos tudo já na compensação ao permitir o 2-3 de cabeça pelo Estupinan no meio dos centrais...
 
Na 2ª parte, o ritmo não foi tão frenético, mas nós perdemos uma boa oportunidade de marcar logo no reinício, com um remate cruzado do Pizzi ao lado. No entanto, foi praticamente o único lance de perigo que criámos, com o V. Guimarães sempre muito mais perto de marcar, o que conseguiu a 20’ do fim, mas o Estupinan estava fora-de-jogo. Pouco depois, o Helton Leite esteve bem ao não defender um remate do Quaresma e a deixar a bola ir à barra, certamente para não ceder canto...! (Vlachodimos, podes continuar a dormir descansado...!) Aos 83’, o V. Guimarães lá conseguiu o merecido empate num golpe de cabeça do Bruno Duarte, a corrigir uma sua tentativa falhada de remate. O Helton Leite foi muito pouco lesto a fazer-se ao lance, que ocorreu na pequena-área. Até final, e já com alguma da nossa artilharia pesada em campo, só um cabeceamento do Morato causou perigo, mas apesar de o jogo ter ficado partido mais nenhuma equipa conseguiu marcar.
 
Em termos individuais, o Pizzi esteve nos nossos três golos, mas a meio da 2ª parte deu o berro. O Radonjic também sobressaiu na 1ª parte, mas não tanto na 2ª. O Gonçalo Ramos luta muito, mas um ponta-de-lança vive de golos e ele ainda não marcou nenhum este ano... O Meïté é para esquecer, porque um trinco do Benfica não pode ter aquela lentidão exasperante (continuo a tentar perceber porque é que, para o Jesus, este serve, mas o Florentino não...).
 
Veremos o que se passará quando recebermos o Covilhã, mas de qualquer maneira já vem sendo altura de voltarmos a ganhar a Taça da Liga, dado que o último triunfo já foi há seis anos...

1 comentário:

joão carlos disse...

Pois de facto depois de por duas vezes estarmos com uma vantagem de duas bolas não podemos nunca por nunca permitir a igualdade não é admissível mas o treinador não pode é vir dizer isto como se não tivesse culpa nenhuma no acontecido é que todos os cinco jogadores do meio campo deram o berro por volta da hora de jogo, uns porque não tem ritmo outros por desgaste a mais, e no entanto eles ainda esteve quinze minutos a ver como é que as modas paravam antes de fazer as substituições e foi nesse período que eles mais criaram perigo e acreditaram que era possível e depois das nossas substituições, mesmo elas até não tivessem resultado como se esperaria e precisávamos, eles só tiveram mais uma oportunidade de bola parada, ainda que a tenham marcado.
Temos quatro defesas direitos mesmo estando dois lesionados opções era o que não faltava mas o treinador mesmo assim achou que o que precisávamos era de mais uma adaptação, ainda para mais de um esquerdino para defesa direito, isto quando do outro lado só tínhamos o titular disponível e por isso nem foi possível descansar e que ai se entendia, podíamos não concordar, fazer uma adaptação, como foi até feita nos momentos finais, e que um esquerdino a defesa esquerdo até fazia sentido mas não pelos vistos o que é mesmo bom é inventar.
Mais uma lesão, mais uma lesão que obriga a substituição forçada e neste caso também já vão uma série delas, que já são tantas que quase que dão para montar um onze só com lesionados e isto é recorrente na última década apenas com um ou outro anos que tal não acontece e que são a excepção sendo a regra ter montes de lesionados mas pelos vistos que lá esta acha tudo isto normal, e por isso também nem anda à procura do problema e muito menos em o tentar resolver.