Vencemos o Belenenses SAD na Luz por 2-0 e conseguimos a 5ª vitória nos cinco primeiros jogos do campeonato. Algo que aparentemente não conseguíamos desde a primeira época do Eriksson em 1982/83. Foi um triunfo justo, mas só selado definitivamente a quinze minutos do fim, numa partida que fica entre jogos europeus e onde se notou uma menor intensidade da nossa parte.
No entanto, entrámos muitíssimo bem, abrindo o marcador logo aos 6’ numa boa cabeçada do Seferovic a centro do Grimaldo. O suíço juntamente com o Weigl foram as novidades no onze, nos lugares do Waldschmidt e do Gabriel. Parecia que estávamos embalados para um resultado tranquilo, até porque o Everton teve uma grande jogada pouco depois em que se isolou, mas o remate foi defendido pelo André Moreira. E, num canto, foi o Seferovic novamente de cabeça a fazer a bola passar perto do poste e a pôr um ponto final no nosso bom futebol perto dos 10’. A partir daqui e até ao intervalo, o Belenenses SAD reequilibrou as coisas, teve um remate que saiu perto do poste do Vlachodimos, enquanto nós passámos a ter alguma dificuldade em conseguir furar a defesa contrária. Uma boa combinação entre cabeças do Everton e Darwin, que terminou com o remate deste à figura do guarda-redes, foi o nosso lance mais perigoso.
Na 2ª parte, o jogo não se alterou muito com o Belenenses SAD a ter mais bola durante alguns períodos, mas sem conseguir perigo iminente. O Jesus fez entrar o Waldschmidt e o Pizzi para os lugares do Seferovic e Taarabt (dois a quem pouco saiu bem, tirando o golo do suíço, obviamente) por volta da hora de jogo e as coisas melhoraram, com o alemão a dar outra qualidade ao último passe. Alemão, esse, que teve uma boa oportunidade pouco depois de entrar, mas o remate cruzado saiu ao lado. O Darwin andava atrás de outro golo e até marcou um, mas estava ligeiramente fora-de-jogo, enquanto noutro lance o guarda-redes fez uma boa defesa a um remate seu de pé esquerdo. No entanto, o uruguaio conseguiu mesmo estrear-se a marcar no campeonato aos 75’, quando com uma simulação fintou o guarda-redes e atirou entre as pernas de um defesa, depois de ser isolado do Waldschmidt. Podíamos finalmente suspirar de alívio e não tivemos dificuldade em controlar a partida até ao apito final.
Em termos individuais, destaque novamente para o Darwin pelo golo e por nunca desistir de uma jogada. O Weigl deu solidez ao meio-campo e o Gilberto parece estar a subir de forma na direita. O Grimaldo fez uma óptima assistência para o golo do Seferovic, mas saiu lesionado aparentemente com alguma gravidade na 2ª parte. Isto está bonito com os dois laterais titulares lesionados...!
Boa vitória, continuação da liderança isolada no campeonanto, mas não podemos descansar, porque teremos novo jogo já na próxima 5ª feira frente ao Standard Liège. Uma partida que irá ser relembrada no futuro por, passado quase oito(!!!) meses, podermos finalmente voltar a ver um jogo ao vivo na Luz (ainda que em número reduzido de espetadores). Até qu’enfim!
1 comentário:
Continua a nossa imensa dificuldade em conseguir jogar e criar oportunidades contra equipas que se fecham muito e bem e a quando isso se soma não conseguirmos transições resultantes de pressão que só acontecem quando as equipas saem a jogar desde a sua defesa, e basta não o fazerem para não as conseguirmos, e então o numero de oportunidades é bastante reduzido e já começamos a ver que a estratégia das equipas é fechar atrás porque já viram que continuamos sem conseguir desmontar esta estratégia.
A lamentar mais uma lesão que mais uma vez obriga a uma alteração forçado para mais quando este estava a ser um dos melhores jogos em termos defensivos do nosso lateral esquerdo ele que não prima, nem nunca primou, por defender bem.
Se nas bolas paradas defensivas parece ter existido uma significativa melhora, pelo menos não existe aqueles caos que existia anteriormente, já nas ofensiva continuamos uma pobreza franciscana, pese embora se veja trabalho com combinações diferentes a verdade é que o resultado final tem sido muito escasso e para piorar em dois jogos seguidos por duas vezes foram tão mal executados que resultaram em dois contra ataques de inferioridade numérica valeu dois cortes providencias, por acaso do mesmo jogador.
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