segunda-feira, setembro 21, 2020
Goleada
Vencemos em Famalicão por 5-1 na passada 6ª feira e entrámos da melhor maneira no campeonato nacional. Depois da desilusão da Grécia, não poderíamos ter dado uma melhor resposta perante um adversário que foi a grande surpresa da época passada, mas que tendo perdido metade da equipa titular não deve ter uma tarefa fácil este ano.
Com somente três dias de intervalo entre os jogos, o Jorge Jesus retirou o Weigl, Pizzi, Pedrinho e Seferovic, e deu a titularidade ao Gabriel, Rafa, Waldschmidt e Darwin. Entrámos muito bem e num livre o Darwin cabeceou por cima, com o Vertonghen logo atrás (o belga teria certamente marcado se a bola lhe tivesse chegado). Continuámos a pressionar o Famalicão e o Waldschmidt atirou às malhas laterais já de ângulo difícil. Mas o alemão acabou mesmo por ser o primeiro marcador deste campeonato ao fazer o 0-1 aos 19’, com um toque de classe por cima do guarda-redes depois de ser isolado pelo Darwin. Logo a seguir foi o Vlachodimos a impedir o empate com uma boa defesa a remate do Guga. Aos 21’, elevámos a contagem numa boa jogada pela direita, com o Rafa a abrir no André Almeida, que centrou atrasado para o Everton rematar rasteiro sem hipóteses para o Zlobin. O jogo estava a correr de feição e o Waldschmidt por pouco não conseguiu fazer o desvio a um centro do Rafa, mas o 0-3 surgiu mesmo antes do intervalo através do Grimaldo (42’) num livre directo perfeito.
A 2ª parte começou também muito bem, com o 0-4 a surgir logo aos 52’, numa jogada de insistência do Everton, que apesar de ter escorregado ainda conseguiu assistir o Rafa, para um remate sem hipóteses para o guardar-redes. À semelhança de boa parte das épocas do Jorge Jesus e início da do Bruno Lage, continuávamos a jogar como se estivesse sempre 0-0 e o Waldschmidt teve outra boa oportunidade de cabeça que o pé do Zlobin evitou que entrasse. Mas o alemão acabaria mesmo por bisar aos 66 numa jogada iniciada por ele, que desmarcou o Darwin na direita e correu velozmente para a área, onde recebeu a assistência do uruguaio para um grande golo. No minuto seguinte, o Grimaldo foi inapelavelmente batido pelo Rúben Lameiras, que centrou atrasado para o Guga voltar a marcar-nos, tal como na época passada. Até final, ainda deu para o entretanto entrado Pizzi falhar escandalosamente a meia-dúzia com um remate muito por cima na marca de penalty.
Em termos individuais, destaque óbvio para o Waldschmidt pelo bis, o Darwin não marcou, mas fez duas assistências (embora revele alguns problemas de domínio de bola que não se espera de quem custou 24M€...), o Everton não precisa de provar mais nada (e até qu’enfim que, depois do Cardozo, o nº 7 vai para um craque, em vez de andar pelos Corchias e Caios Lucas desta vida...), o Rafa pareceu muito motivado depois do golo na Grécia e o Taarabt não durou só meia-parte. Embora tenha marcado um golão, o Grimaldo ainda está muito longe do seu nível habitual e parecia um infantil no lance do golo sofrido.
Eu disse logo que não me pareceu que tivéssemos jogado mal na Grécia e este jogo confirmou isso mesmo. A exibição foi muito boa e tivemos a eficácia que nos faltou em Salónica (embora obviamente o adversário fosse mais fraco). Teremos agora duas partidas em casa para poder comprovar esta evolução em termos exibicionais e amealharmos naturalmente mais seis pontos.
P.S. – Já não basta termos entrado em campo, perante uma equipa que alinha de branco, com as camisolas da Académica, como ainda apresentámos esta semana o terceiro equipamento, que é branco e... dourado! Ou seja, nos três equipamentos desta época não há um único que tenha o emblema do Benfica na sua cor original! Louve-se, ao menos, a coerência e o facto de termos feito jackpot: são todos pavorosos! O que me espanta aqui é que ainda ninguém tenha sido despedido depois de aprovar tais aberrações. (Calculo que haja alguém que aprove isto no Benfica, certo? Ou qualquer dia corremos o risco de algum equipamento alternativo apresentar uns belos tons de... verde? Acho que já esteve mais longe...)
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2 comentários:
De realçar que finalmente fizemos alterações entre jogos em vez de andar a repetir sempre os mesmos jogadores até eles caírem para o lado e a jogarem os mesmos independentemente de frescura física e das características do adversário esperemos é que seja para ficar e não tenha sido uma coisa meramente pontual.
Mas a diferença para o jogo anterior não foi apenas a eficácia, para além da diferença de qualidade dos adversários, foi também efeito de algumas das alterações porque a movimentação e a qualidade demonstrada por algumas das novidades fizeram a diferença, alias começaram por fazer a diferença na finalização e na eficácia, é que quando se joga com jogadores que sabemos que não sabem finalizar não podemos estar à espera de ser eficazes na finalização.
Mais do que não gostar dos equipamentos, e não gosto e quando até um equipamento branco conseguem estragar esta tudo dito, pior mesmo e incompreensível é contra equipas que não colidem em nada com o equipamento principal jogarmos com o alternativo, se é por causa dos calções brancos tem bom remédio bastava apenas jogar com os calções alternativos ou então alguém ter uma ideia de génio de fazer uns da cor da camisola principal mas isso é capaz de ser muito dentro da caixa para esta gente.
Pessoalmente acho todos os equipamentos lindos...
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