Com o Salvio no lugar do Zivkovic, eu poderia copiar um dos posts anteriores para resumir o jogo. Não poderíamos ter entrado melhor com um golão do Jonas logo aos 2’ (já antes tínhamos criado perigo pelo Salvio), mas quando nos colocámos em vantagem, deixámos de jogar à bola. E foi assim durante toda a 1ª parte. A história repete-se consecutivamente este ano. Sempre. É certo que o Marítimo não teve lances de golo iminente, mas dominou-nos quase por completo neste período e já se sabe que esta época a nossa defesa é tudo menos fiável. Portanto, é escusado tentar manter o resultado só com um golo de vantagem. O que mais me custa aceitar é precisamente esta falta de inteligência da nossa parte de não ver as nossas próprias limitações e achar que esse tal golo de vantagem é suficiente. Porque, caso contrário, não se percebe porque é que não aproveitamos o facto de a equipa contrária ter necessariamente que subir no terreno porque está a perder, para contra-atacar e tentar marcar o segundo golo. Isto acontece há n jogos! Assim que ganhamos a posse da bola, desaceleramos imediatamente e jogamos para o lado e para trás. Com a defesa adversária recomposta, são raros os lances de perigo que criamos. Depois do nosso golo, só num remate do Jonas na sequência de um lançamento lateral é que obrigámos o Charles a uma defesa apertada.
segunda-feira, outubro 02, 2017
Adeus ao penta
Empatámos na
Madeira com o Marítimo (1-1) e deixámos fugir uma oportunidade de ouro para
reduzir distâncias para os outros dois que também empataram (0-0) no WC. Ou
seja, continuamos a cinco pontos do CRAC e a três da lagartada. Antes da paragem para as selecções, depois do descalabro
de Basileia e já sabendo o resultado deles quando entrámos em campo, teríamos
de dar uma resposta capaz e ganhar o jogo. No batatal em que o relvado estava
transformado, desse como desse, com a desvantagem que tínhamos, se quiséssemos
ser pentacampeões, não poderia haver desculpas e não poderíamos desperdiçar
esta oportunidade. Ainda por cima, colocámo-nos em vantagem logo aos 2’! Mas à
semelhança de jogos anteriores, não só não a conseguimos manter, como se olha
para a equipa e é um deserto de ideias. E é principalmente por isso que o sonho
do penta se esfumou ontem para mim. Porque não se vê como é que as coisas podem
melhorar.
Com o Salvio no lugar do Zivkovic, eu poderia copiar um dos posts anteriores para resumir o jogo. Não poderíamos ter entrado melhor com um golão do Jonas logo aos 2’ (já antes tínhamos criado perigo pelo Salvio), mas quando nos colocámos em vantagem, deixámos de jogar à bola. E foi assim durante toda a 1ª parte. A história repete-se consecutivamente este ano. Sempre. É certo que o Marítimo não teve lances de golo iminente, mas dominou-nos quase por completo neste período e já se sabe que esta época a nossa defesa é tudo menos fiável. Portanto, é escusado tentar manter o resultado só com um golo de vantagem. O que mais me custa aceitar é precisamente esta falta de inteligência da nossa parte de não ver as nossas próprias limitações e achar que esse tal golo de vantagem é suficiente. Porque, caso contrário, não se percebe porque é que não aproveitamos o facto de a equipa contrária ter necessariamente que subir no terreno porque está a perder, para contra-atacar e tentar marcar o segundo golo. Isto acontece há n jogos! Assim que ganhamos a posse da bola, desaceleramos imediatamente e jogamos para o lado e para trás. Com a defesa adversária recomposta, são raros os lances de perigo que criamos. Depois do nosso golo, só num remate do Jonas na sequência de um lançamento lateral é que obrigámos o Charles a uma defesa apertada.
Com o Salvio no lugar do Zivkovic, eu poderia copiar um dos posts anteriores para resumir o jogo. Não poderíamos ter entrado melhor com um golão do Jonas logo aos 2’ (já antes tínhamos criado perigo pelo Salvio), mas quando nos colocámos em vantagem, deixámos de jogar à bola. E foi assim durante toda a 1ª parte. A história repete-se consecutivamente este ano. Sempre. É certo que o Marítimo não teve lances de golo iminente, mas dominou-nos quase por completo neste período e já se sabe que esta época a nossa defesa é tudo menos fiável. Portanto, é escusado tentar manter o resultado só com um golo de vantagem. O que mais me custa aceitar é precisamente esta falta de inteligência da nossa parte de não ver as nossas próprias limitações e achar que esse tal golo de vantagem é suficiente. Porque, caso contrário, não se percebe porque é que não aproveitamos o facto de a equipa contrária ter necessariamente que subir no terreno porque está a perder, para contra-atacar e tentar marcar o segundo golo. Isto acontece há n jogos! Assim que ganhamos a posse da bola, desaceleramos imediatamente e jogamos para o lado e para trás. Com a defesa adversária recomposta, são raros os lances de perigo que criamos. Depois do nosso golo, só num remate do Jonas na sequência de um lançamento lateral é que obrigámos o Charles a uma defesa apertada.
No início da
2ª parte, voltámos a ter uma boa oportunidade, mas o Cervi atirou de pé direito
por cima. Antes de o Rodrigo Pinho proporcionar ao Júlio César uma óptima
defesa num remate em arco de fora da área, há um lance do Salvio na área do
Marítimo que poderia bem ter sido penalty por mão na bola, mas o Sr. Jorge
Sousa nada assinalou. Logo a seguir, o mesmo Salvio teve das nossas melhores
oportunidades, num trabalho individual colmatado com um remate de pé esquerdo
que o guarda-redes defendeu com o pé. Até que aos 65’, o inevitável golo
contrário lá surgiu: centro largo da direita (o Rui Vitória disse que a equipa
estava avisada que poderia sofrer golos assim; o que faria se não estivesse…!!!),
o André Almeida fica nas covas e o Rodrigo Valente cabeceou sem
hipóteses para o Júlio César. O Rui Vitória ia fazer entrar o Filipe Augusto,
mas claro que teve que ser o Krovinovic a substituir o Pizzi, que terá feito
dos piores jogos de sempre pelo Benfica. Ainda entraram o corredor de 100m e o
Seferovic, mas só conseguimos criar verdadeiro perigo já nos descontos com um
remate de fora da área do Jiménez que o Charles defendeu e um defesa cortou a
recarga do Salvio, que até ia com boa direcção. Portanto, em 25 minutos,
criámos uma oportunidade flagrante de golo! E mesmo assim não tão flagrante
quanto a do Marítimo, numa escorregadela imperdoável do Jardel que fez com que
um avançado se isolasse, mas valeu-nos o Júlio César que defendeu para canto.
O Salvio foi
o único que se salvou do marasmo quase total. O Jonas marcou um golão e sete
dos últimos nove golos que marcámos para o campeonato, mas mesmo assim o Rui
Vitória lembrou-se de o tirar nos
últimos dez minutos...! O Pizzi está numa forma lastimável, assim como o Jardel,
que só não nos custou a derrota, porque o Júlio César fez frente a um adversário
isolado. Aliás, um dos erros crassos do Rui Vitória foi ter tirado o Rúben Dias
sem este ter feito nada que o justificasse (ao contrário do Bruno Varela).
Outro, ontem, foi apostar no corredor de 100m, quando tinha o Zivkovic no
banco. Não se percebe...!
É certo que
só agora entrámos em Outubro e nada me dará mais prazer do que vir aqui no
final da época engolir tudo isto, mas depois de ontem acho que o penta só por
milagre (e, pelo que se tem visto, já gastámos a nossa quota de milagres nos
dois anos anteriores…). Por várias razões, mas uma essencial: o discurso não
cola com o que se vê em campo. “Equipa de campeões”, que “vai dar a resposta
devida”, “homens de carácter”, “grande união entre todos”, mas depois o que se
vê em campo é esta pobreza franciscana: equipa cheia de medo, vê-se em vantagem
e parece que não aconteceu nada, deserto de ideias a maior parte do tempo,
incapacidade gritante de ir para cima do adversário assim que sofre um golo,
escassíssimas oportunidades de golo, ninguém para pegar no nosso jogo atacante
(o Pizzi está num estado deplorável), duas velocidades utilizadas: devagar e
parado, e nunca a dar a sensação de que podemos ir lá.
O campeonato
só regressa daqui a três semanas, porque depois da pausa das selecções há Taça
de Portugal frente ao Olhanense e Champions
na Luz frente ao Manchester United (que deu 4-1 em Moscovo frente ao CSKA). Ou
acontece um milagre ou teme-se o pior…
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1 comentário:
Que desculpabilizam com tudo que quiserem... Mas este plantel do S.L.B chega e basta(com um treinador a cério) para ganhar o Marítimo, Rio Ave, ... Boavista, e se o fizessem estariam em primeiro no campeonato.
O RUI VITORIA NÃO VALE NADA. RUA.... Vêm aí Porto, Sporting e M.United e a humilhação será inimaginável...
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