Na 1ª parte, fomos bastante superiores ao adversário e demo-nos ao luxo de falhar um penalty pelo André Silva e um golo de baliza aberta pelo Nani (cabeceou por cima).A 2ª parte começou praticamente com o golo deles (54’), num lance infeliz do Neto, que colocou a bola dentro da baliza, mas nós vingámo-nos do jogo da fase de grupos ao igualar aos 91’, num excelente pontapé de karaté do Pepe, depois de um centro do Quaresma. No prolongamento, novo penalty indiscutível a nosso favor (mão do Layún) e, ao fim de quatro falhanços, lá conseguimos finalmente marcar através do Adrien (104’). Até final, destaque negativo para os duplo amarelos a dois jogadores do Glorioso (Nélson Semedo e Raúl Jiménez) e para uma boa defesa do Rui Patrício já mesmo no final, a remate do Herrera.
Em termos individuais e falando do conjunto dos jogos, o Bernardo Silva e o Gelson Martins deixaram de ser promessas para se tornarem claramente opções para a titularidade, e o Pizzi merecia mais minutos (foi dos melhores neste último jogo). No meio-campo e à semelhança do Europeu, continuo a achar que o Danilo é bastante melhor do que o William Carvalho. O Nani estará no fim da linha (mesmo o Quaresma esteve melhor do que ele), mas não faltam opções ofensivas de modo inversamente proporcional ao que se passa no centro da defesa, em que todos já passaram dos 30 anos.
Esta participação inédita tem um travo agridoce, porque tínhamos claramente equipa para ir à final, mas ao mesmo tempo não é todos os dias que ficamos no pódio numa competição organizada pela FIFA.
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