Não há muito a dizer de diferente acerca desta partida por comparação com as anteriores. Os novos jogadores voltaram a evidenciar as mesmas qualidades e os mesmos defeitos da Taça de Honra. Continua a parecer-me que o César será o companheiro natural do Luisão na defesa (jogou o Sidnei, que até está com um número na camisola – 26 – que poderá querer dizer que é para ficar no plantel, mas só daqui a menos 10 kg é que valerá a pena falar dele), o Benito esteve regular (mas a contratação do Eliseu poderá significar a sua ida para o banco) e o Talisca melhorou nas bolas paradas (o que já não é mau nesta fase). Na 2ª parte, entrou o João Teixeira que, apesar de revelar naturalmente excessos de juventude (sair com a bola controlada no nosso meio-campo, quando se está rodeado de adversários, não será a melhor das ideias), continua a ser dos que mais me impressionou até agora. Ao invés, o Luís Felipe parece mesmo preencher a “quota Cortez” do plantel (a sério, se é para ser substituto do Maxi Pereira não temos já lá o João Cancelo, que está longe de ser um génio, mas ao menos é da casa, e o André Almeida – já para não falar do Sílvio…?!), o Derlei passou muito ao lado do jogo (e mostrou algumas dificuldades na recepção da bola) e o Jara resolveu agredir um adversário no início da 2ª parte fazendo-nos jogar com 10 até final.
Podemos sempre olhar para isto como o copo meio-cheio ou meio-vazio: faltam muitos titulares (Luisão, Maxi, Fejsa, Enzo Pérez, Salvio, mais um guarda-redes), o que só por si é mais de meia-equipa, e mais dois ou três reforços, mas o que é certo é que a época oficial está a começar daqui a pouco mais de 15 dias e o que apresentámos até agora é bastante fraquito. Já agora, gostaria de a começar com um título oficial e com algo que não acontece há 10 anos: ganhar na 1ª jornada!
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