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domingo, janeiro 05, 2014

Assim, sim!

Goleámos o Gil Vicente (5-0) e apurámo-nos para os quartos-de-final da Taça de Portugal. Foi uma das exibições mais conseguidas da época (o que não quer dizer muito, infelizmente), embora os gilistas estejam a atravessar uma fase péssima e tenham sido um muito fraco opositor.

Claro que um golo aos 2’ (boa cabeçada do Rodrigo) e outro aos 16’ (boa jogada entre o Rodrigo e o Markovic, com concretização deste) tornou tudo muito mais simples, e o 3-0 aos 38’ num bis do Rodrigo (bom contra-ataque iniciado no Oblak) selou de vez a nossa passagem. A 2ª parte foi de uma calmaria total e ainda fizemos mais dois golos através do Lima, o primeiro num indiscutível penalty do guarda-redes sobre o Maxi Pereira aos 58’ e o outro já na compensação (92’) a encostar depois de um centro do uruguaio.

Em termos individuais, destaque para a dupla de avançados, com dois golos cada, para a subida de forma do Maxi Pereira, para a boa reaparição do Siqueira na esquerda, e para a maior capacidade de luta e entrega ao jogo do Markovic. Como o jogo foi muito fácil, ainda deu para o Jesus poupar a dupla Matic – Enzo Pérez para o clássico do próximo Domingo. Clássico, esse, em que o Jesus se prepara para entregar a titularidade da baliza ao Artur, que não joga há um mês, preterindo o Oblak, que ainda não sofreu golos pelo Benfica (em 381’ de jogo). Alguns dizem que o eslovaco ainda não foi posto à prova, mas se por acaso ele tivesse defendido aquele remate de meio-campo do Olhanense (que lhes deu o segundo golo) também se poderia continuar a dizer que ainda não tinha sido posto à prova, não é…?

Todos nós temos a final do ano passado atravessada na garganta, portanto é bom que a equipa se mentalize que nos deve uma Taça de Portugal. Para já, vamos no bom caminho.

P.S. – À mente luminosa que acha muita piada colocar panos enormes (geralmente publicitários) a tapar um sector inteiro da bancada central, tenho a dizer o seguinte: entre as equipas entrarem em campo e o começo da partida há pelo menos cinco minutos em que podem fazer isso à vontade. Se escolhem fazê-lo mesmo em cima do apito inicial, arriscando a que imensas pessoas não vejam o princípio do jogo, temos pena, mas por cima de mim não passam. E essa mente luminosa escusa de protestar com o funcionário que ficou muito ofendido comigo e me disse que estava a trabalhar, porque a culpa de o pano não esticar completamente não foi dele, foi minha. Eu quero ver os 90 minutos completos e não os últimos 89 e 30 segundos.

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