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quarta-feira, julho 17, 2013

12-6

Foi este o score final de duas vitórias e um empate nos três jogos efectuados na Suíça. Ontem vencemos o Sion por 3-2, mas estivemos a ganhar por 3-0 e depois consentimos (novamente) mais dois golos (ambos de bola parada, mas um deles de forma infantil).

Se quisermos olhar para isto de forma positiva, poderemos sempre dizer que foi bom não termos perdido nenhum jogo (eu sei que é “treino” e tal, mas nunca é bom perder) e ter uma média de quatro golos marcados por partida. Se quisermos olhar de forma negativa, teremos o argumento de que três golos sofridos em dois jogos tendo por adversários o Étoile Carouge e o Sion é muito mau, e sofrer outros tantos frente ao Bordéus também está longe de ser aceitável. Porque, afinal de contas, ter o dobro dos golos marcados em relação aos sofridos equivale a termos tido vitórias por 2-0 e 2-1, e um empate 2-2.

Na 1ª parte, com a maior parte dos presumíveis titulares, não entrámos bem, mas depois fartámo-nos de falhar golos (incluindo o desperdício de um penalty pelo Lima). Uma jogada genial do Salvio (de longe, o jogador em melhor forma) permitiu ao brasileiro redimir-se e ser o único jogador a marcar nas três partidas. Na 2ª parte, entrou o Markovic, que marcou os outros dois golos, sendo um deles um golão de chapéu. Na parte final, já com a defesa suplente, sofremos os tais dois golos, mas felizmente que o árbitro acabou o jogo poucos depois do minuto 91, não fosse o diabo tecê-las...

Temos excesso de qualidade na frente (entre Salvio, Gaitan, Ola John, Sulejmani, Djuricic e Markovic, presumivelmente só há lugar para metade), o Cortez confirmou as qualidades (atacantes) e os defeitos (defensivos) dos jogos anteriores, mas lá atrás temos que arranjar uma maneira de não sofrer tantos golos. Os internacionais vão regressar e vamos ver depois qual será a lista de dispensas. Aguardemos pelos próximos episódios.

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