quarta-feira, dezembro 21, 2022
Desaire
segunda-feira, dezembro 12, 2022
Portugal – 0 – Marrocos – 1
quinta-feira, dezembro 08, 2022
Portugal – 6 – Suíça – 1
domingo, dezembro 04, 2022
Portugal – 1 – Coreia do Sul – 2
quarta-feira, novembro 30, 2022
Portugal – 2 – Uruguai – 0
Estou numa fase em que os resultados desfavoráveis das equipas pelas quais torço me custam menos se forem justos. Demos o nosso melhor, mas o adversário foi superior a nós... Paciência! Na mesma linha de pensamento, irrita-me cada vez mais que uma equipa não esteja à altura do seu potencial, da valia dos seus jogadores. Exemplo supremo será talvez o Atlético de Madrid, que não se admite que jogue aquele (chamemos-lhe) ‘futebol’ com um plantel daquela qualidade. Outro exemplo, é a selecção portuguesa. Se calhar, tenho de deixar de ver os jogos para não me irritar tanto... É uma dor de alma ver o plantel que temos à disposição e apresentar durante grande parte dos jogos aquilo... A 1ª parte veio na senda do encontro frente ao Gana, ou seja, muita lentidão de processos, poucas oportunidades, tendo a maior inclusive surgido do outro lado, com uma boa saída do Diogo Costa que impediu o Bentacur de inaugurar o marcador.
Na 2ª parte, tivemos uma boa oportunidade pelo João Félix, mas o remate de pé esquerdo saiu ao lado, até que aos 54’ inaugurámos o marcador num centro para a área do Bruno Fernandes com o Cristiano Ronaldo a tentar cabecear a bola e com isso condicionar decisivamente a acção do guarda-redes, mas a não tocar na bola, tendo ela entrado directamente. O Uruguai tentou responder, mas não conseguiu criar grande perigo até aos 69’, altura em que o Fernando Santos tem uma decisão INACREDITÁVEL no banco, trocando um trinco (Rúben Neves) por um avançado (Rafael Leão)...! Portanto, estamos a ganhar por 1 a 0 e o seleccionador nacional desfalca o meio-campo só para não ter de tirar o C. Ronaldo (que era obviamente quem deveria ter saído)...! O resultado foram três grandes oportunidades do Uruguai em 13’, com uma bola ao poste, um isolado frente ao Diogo Costa, que fez bem a mancha e outro remate perigoso do Suárez na sequência de um livre. Quando aos 82’, o Fernando Santos decidiu fazer o que se impunha há bastante tempo, ou seja, reforçar o meio-campo com o Palhinha, Matheus Nunes e colocar o Gonçalo Ramos (saíram o William Carvalho, João Félix e C. Ronaldo), que se farta de defender, na frente, o Uruguai mal passou de meio-campo! Óbvio! O que eu não consigo de todo compreender é porque é que demorou tanto tempo a chegar a esta conclusão, tendo arriscado não só o empate, como até a reviravolta no marcador...!?! Em cima dos 90’, o Giménez caiu e tocou a bola com a mão, tendo o Bruno Fernandes feito o bis no respectivo penalty (eu sei que estes lances agora são considerados falta, mas sinceramente não sei onde é que o jogador poderia ter colocado o braço para amortecer a queda...).
Em termos individuais, destaque óbvio para o Bruno Fernandes com os dois golos e para o Diogo Costa que nos salvou de ver o Uruguai na frente ainda na 1ª parte. O João Cancelo e Bernardo Silva continuam a passar ao lado do Mundial, assim como o Rúben Neves, que não dá andamento ao meio-campo (com um titular do PSG, o Vitinha, com 0 minutos neste Mundial no banco, é outra decisão incompreensível do Fernando Santos). Quanto ao C. Ronaldo, o facto de ele comemorar o golo como se fosse dele, sabendo perfeitamente que não tocou na bola, diz tudo acerca do seu carácter e do que o move: ele próprio e só ele próprio. Se lhe dessem a escolher se preferiria ser campeão do mundo, marcando 0 golos, ou bater o recorde de único jogador a marcar em 5 Mundiais (que já bateu) e ser o melhor marcador português em Mundiais (ainda lhe falta um golo para conseguir, em cinco Mundiais, o que o Eusébio conseguiu num só), não tenho a menor dúvida sobre o que ele preferiria. Péssimo exemplo, mas, de quem se acha superior ao próprio futebol, não é de espantar. É um grande jogador, mas é pena não ter grandeza nenhuma.
Iremos defrontar a Coreia do Sul na 6ª feira e um empate será o suficiente para ficarmos em 1º lugar no grupo, o que nos livrará de apanhar o Brasil já nos oitavos. Mas não digam isto ao Fernando Santos, senão teme-se o pior...!
segunda-feira, novembro 28, 2022
Controlado
domingo, novembro 27, 2022
Portugal – 3 – Gana – 2
terça-feira, novembro 22, 2022
Entrar a ganhar
terça-feira, novembro 15, 2022
Sólido
sexta-feira, novembro 11, 2022
Qualificados
segunda-feira, novembro 07, 2022
Abafo
quinta-feira, novembro 03, 2022
De sonho
segunda-feira, outubro 31, 2022
Maravilha
quarta-feira, outubro 26, 2022
Jogaço
segunda-feira, outubro 24, 2022
Triunfo em Mordor
segunda-feira, outubro 17, 2022
Inenarrável
quarta-feira, outubro 12, 2022
Personalidade
segunda-feira, outubro 10, 2022
Guião perfeito
quinta-feira, outubro 06, 2022
Estofo
Empatámos ontem com os galácticos do PSG (1-1) na Luz e continuamos ex aequo com eles na liderança do nosso grupo da Champions, agora com 7 pontos. Foi um grande jogo de futebol aquele que tivemos o privilégio de assistir ontem, em que o resultado acabou por ser justo.
Uma das coisas que mais admiro no Roger Schmidt é que ele não inventa. Temos jogado com um determinado onze e numa determinada táctica, e, mesmo defrontando equipas mais poderosas do que nós, continuamos fiéis a isso. Ainda se aventou a possibilidade de entrar o Aursnes como terceiro médio, mas não senhor. Foi com a equipa de sempre que entrámos em campo e entrámos muito bem, com 20’ de grande nível, em que não deixámos o PSG jogar como tanto gosta. Tivemos duas enormes oportunidades de golo, mas o problema é que o PSG não tem só génios no ataque, também tem na baliza, porque o Donnarumma é igualmente de outro planeta. As defesas com o pé a um remate do Gonçalo Ramos isolado e, principalmente, o modo como impediu um golo feito do David Neres valeu logo o preço do bilhete. O PSG só precisou de ir à nossa baliza uma vez para meter a bola lá dentro: aos 22’, combinação entre os três craques, com o Messi a fazer um golão num remate em arco, sem hipóteses para o Vlachodimos. Abanámos um pouco com o golo, mas também era impossível manter a intensidade daqueles primeiros minutos. Mesmo assim, obrigámos novamente o Donnarumma a mostrar-se num remate do António Silva, que infelizmente saiu um pouco à figura. No entanto, aos 41’ marcámos mesmo, num centro do Enzo Fernández, tentativa de cabeça do Gonçalo Ramos que não chegou a tocar na bola e autogolo do Danilo.
A 2ª parte foi diferente, com os franceses a deixarem o fato burguês nos balneários, a aumentarem a agressividade e consequentemente a tomarem conta do jogo durante grande parte do tempo. Não mais conseguimos ter as investidas perigosas da 1ª parte e, nesta altura, salientou-se o Vlachodimos, que impediu por mais de uma vez que o PSG se colocasse novamente na frente: boa intervenção a remate do Hakimi, com o Neymar a fazer uma das poucas coisas de jeito no jogo todo, com uma recarga de bicicleta à barra, grande defesa a um livre do mesmo Neymar e enormíssima estirada a impedir um golão do Mbappé de fora da área. Do nosso lado, tivemos uma boa ocasião numa cabeçada do Otamendi num livre, que saiu ao lado, e uma soberana oportunidade numa arrancada do Rafa, já nos últimos dez minutos, que o Donnarumma voltou a defender, com o nosso nº 27 a não conseguir acertar bem na bola na recarga. Tivesse tido um pouco mais de pontaria e, provavelmente, teríamos chocado o mundo do futebol. Mas, de qualquer maneira, batemo-nos de igual para igual contra uma das mais poderosas equipas do mundo, portanto só podemos estar orgulhosos.
Em termos individuais, grande jogo do Florentino no meio-campo e do Vlachodimos na baliza. Também o António Silva e Bah na defesa, o João Mário no meio-campo (esteve a poupar-se em Guimarães, só pode...) e a espaços o Rafa, que teve pilhas até final, exibiram-se num patamar muito elevado. Mas, em geral, toda a equipa esteve bastante bem, com a concentração sempre em alta. Do outro lado, o Donnarumma terá sido o melhor em campo e ver como a bola é uma extensão do corpo do Messi é algo que nos remete para outra dimensão. Esqueçam todos os outros, ao nível dele, só o Maradona.
Continuamos sem perder nesta temporada, mas agora iremos receber o Rio Ave com poucos dias de descanso. Calculo que o Roger Schmidt vá fazer algumas alterações, porque o desgaste nesta partida foi imenso. Para a semana, voltaremos a encontrar o PSG em Paris, mas este ponto conseguido perante eles pode ser decisivo nas contas finais.
segunda-feira, outubro 03, 2022
Escorregadela
quinta-feira, setembro 29, 2022
Me(r)d(r)oso
Nos dois últimos jogos da fase de grupos da Liga das Nações, vencemos no sábado por 4-0 na Rep. Checa e perdemos na 3ª feira em casa 0-1 frente à Espanha, tendo falhado o objectivo de nos apurarmos para a fase final desta competição.
O jogo de sábado foi uma das melhores exibições da selecção nos últimos anos, coroada com golos do Diogo Dalot (dois), do Bruno Fernandes e do Diogo Jota. No entanto, quem olhasse para a cara do Cristiano Ronaldo no final da partida diria que tínhamos perdido, tal carregado estava o semblante. Como não marcou nenhum golo, é-lhe indiferente o resultado da equipa. Paradigmático. A provar a sorte do Fernando Santos, a Suíça deu-nos uma ajuda imensa ao ir ganhar 2-1 a Espanha, o que alterou as posições na tabela classificativa e permitiu que o empate nos bastasse no último jogo.
E, já se sabe, que quando o empate é suficiente, temos sempre Fernando Santos vintage...! Enquanto a Espanha rodou muitos jogadores, ele só trocou de laterais (Cancelo e Nuno Mendes em vez do Dalot e Mário Rui) e de extremo (Diogo Jota no lugar do Rafael Leão). Ainda tivemos algumas (poucas) oportunidades na 1ª parte, mas a 2ª foi um descalabro. A Espanha colocou o trio do Barcelona no meio-campo e nó continuámos a carregar os nossos médios, que já tinham feito os 90' frente aos checos. O resultado? O meio-campo deu o berro e a Espanha começou a empurrar-nos para trás. Com o Palhinha e o Mateus Nunes no banco, é inacreditável que o Fernando Santos não tivesse visto isto. Para além de que, claro, a primadonna Cristiano Ronaldo nunca pode ser substituído e andou a arrastar-se em campo durante grande parte do jogo. É inconcebível como é que um treinador acha que um jogador de 37 anos que não quis fazer a pré-época pode fazer 180' em apenas três dias... Muito perto do fim aconteceu o inevitável e o Morata fez o 1-0 para os espanhóis, atirando-nos para fora da competição.
Terceira vez em que precisamos apenas de um empate em casa (França, Sérvia e Espanha) e terceira vez em que saímos derrotados. Isto não tem nada a ver com gratidão: o Fernando Santos ganhou o que ganhou e terá sempre o seu lugar na história do futebol português, mas é visível para toda a gente que já não dá. Tem um lote magnífico de jogadores, mas esta maneira me(r)d(r)osa de jogar está a dar cabo deles. Além de que deixa que seja um jogador a comandar a selecção. O que é inadmissível seja ele quem for.