P.S. - A Liga marcou o Benfica - CRAC para as 16h do dia 12 de Janeiro. Jogo grande à tarde! Viva o luxo!
terça-feira, dezembro 31, 2013
Estreia vitoriosa
Regressámos das mini-férias do Natal com uma vitória feliz na Madeira (1-0)
perante o Nacional para a 1ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga. A
vitória foi feliz, porque não só não fizemos uma grande exibição (como já vem
sendo hábito ultimamente), como ainda o golo surgiu de um cruzamento do Gaitán
aos 32’ que foi ligeiramente desviado pela cabeça do Mexer.
Sem o Luisão, Matic e com o Cardozo a demorar a recuperar, jogámos ainda
assim com uma equipa de habituais titulares e os primeiros 10’ entusiasmaram-me.
Pensei: “queres ver que o Natal nos fez muito bem?”. Mas foi sol de pouca dura,
porque o nível foi começando a baixar desde aí. Mesmo assim, a 1ª parte não foi
má de todo, já que criámos umas quantas oportunidades para além do golo. Claro
que o Nacional também criou perigo um par de vezes.
Infelizmente na 2ª parte parece que ficámos nos balneários. Salvou-se o
facto de termos estado bem na defesa, com somente duas ocasiões para o
Nacional: boa defesa do Oblak a um remate à entrada da área e uma bola ao poste
num lance de ressaltos com alguma sorte. Nós fomos controlando a partida como
pudemos, melhorámos imenso nesse aspecto com a entrada do Ruben Amorim aos 76’
(deveria ter entrado mais cedo), mas nunca mostrámos muita vontade de dar a
estocada final no jogo.
Em termos individuais, o Gaitán terá sido o melhor, com exibições
igualmente positivas do Enzo Pérez e do Jardel, um dos jogadores mais úteis do
plantel, porque sem ser brilhante cumpre sempre que é chamado a substituir os
titularíssimos Luisão e Garay. Ao invés, o Fejsa tem o terrível hábito de
arriscar passes em zonas proibidas e isso ia-nos custando caro nesta partida. O
Markovic deu umas quantas corridinhas, esteve menos sofrível do que em jogos
anteriores, mas ainda longe da forma do início de época. Quanto ao Oblak, se é
certo que não teve grande trabalho, também é bem verdade que ainda não sofreu
nenhum golo desde que está na nossa baliza. Por mim, até ver não saía de lá.
Com os dois jogos que faltam em casa, era só o que mais faltava não nos
qualificarmos para as meias-finais da Taça da Liga, onde iremos ao WC ou ao
antro. Para mim, é sempre um objectivo conquistar este troféu por dois motivos:
primeiro, porque isso quererá dizer que nenhum dos outros dois ainda a terá
conquistado; segundo, porque sendo a final em Coimbra o leitão na Mealhada é
sempre uma paragem obrigatória.
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quarta-feira, dezembro 25, 2013
Feliz Natal
Nesta quadra especial, desejo um óptimo Natal a todos os desportistas e, em especial, aos benfiquistas.
sábado, dezembro 21, 2013
Bom resultado, fraquíssima exibição
Vencemos em Setúbal por 2-0 e, no mínimo, vamos manter a distância de dois
pontos para o 1º classificado. Quem não tiver visto o jogo, pode ser induzido
em erro pelo resultado: se é verdade que a nossa vitória nunca esteve em causa,
fizemos um dos piores jogos de que me lembro. Ganhámos (e ainda bem!), mas a
jogar desta maneira é impossível irmos muito longe.
Oferecemos a 1ª parte ao
adversário ao colocar o Fejsa e o Matic no meio, e o Enzo Pérez desviado para a
ala esquerda! Foi de tal forma ridícula, que no final dos primeiros 45’
tínhamos zero remates! Repito: zero remates! Sinceramente, não me lembro de
nenhum jogo do Benfica em que não tivéssemos rematado à baliza durante 45’.
Como era impossível fazer pior, lá melhorámos inevitavelmente na 2ª parte.
Entrou o Sulejmani para o lugar do inútil Fejsa e marcámos no segundo remate à
baliza, através do Rodrigo aos 54’ num bom cabeceamento a um cruzamento do
Gaitán (o primeiro remate foi aos 50’!). O Oblak revelava-se seguro na nossa
baliza, mas também não teve muito trabalho e nós matámos o jogo aos 69’ através do Lima, num penalty indiscutível
por mão na bola. O V. Setúbal foi-se abaixo animicamente e nós também não
mostrámos muita vontade de aumentar o marcador. Assim, sendo o jogo arrastou-se
penosamente até ao final.
Em termos individuais, não houve grandes exibições. Se na 1ª parte o Maxi
Pereira foi dos poucos a mostrar vontade, na 2ª o Gaitán foi importante na
assistência para o Rodrigo e o Matic e Enzo Pérez, nas posições em que mais
rendem (voilà!), melhoraram bastante. De assinalar igualmente que foi mais
outro jogo com os ambos os avançados a marcarem.
Esperemos que esta paragem para o Natal nos faça bem e sirva para recuperar
os lesionados (especialmente Cardozo e Salvio) para ver se em 2014 finalmente
começamos a jogar um pouco de futebol. É que isto foi mesmo muito fraco e só a
pouca qualidade da maioria das equipas do futebol português fez com que não nos
fosse difícil ganhar um jogo em que jogámos tão mal.
P.S. – Depois daquela 1ª parte,
até fica mal falar disto, mas o Sr. Paulo Baptista conseguiu não expulsar o Nélson Pedroso, que pisou o Gaitán quando
este estava no chão, e, apesar de apitar a tudo o que mexia, não assinalou um
penalty evidente quando o Luisão foi puxado na área num livre.
segunda-feira, dezembro 16, 2013
Sorteio da Liga Europa
As bolinhas da sorte ditaram-nos
um confronto com os gregos do PAOK nos 16-avos de final da Europa League. Não
se pode dizer que não tenha sido um sorteio favorável, sobretudo tendo em conta
que nos poderia ter saído Juventus, Lázio ou Ajax, ou então, uma viagem prolongada
até ao leste da Europa.
Temos MAIS QUE OBRIGAÇÃO de eliminarmos os gregos e, se assim for, depois
defrontaremos o vencedor do Dnipro – Tottenham. Seguindo a lógica serão os
ingleses, agora sem serem treinados pelo André Big Bluff Villas-Boas. Como geralmente nos damos bem com equipas
inglesas e os londrinos estão bastante pior do que no ano passado, a chegada
aos quartos-de-final também não é utópica. Mas isso já é ir um pouco à frente
demais nesta altura, aliás, da forma como estamos a jogar agora, iríamos sentir
muitas dificuldades. Esperemos que, no final de Fevereiro, as coisas estejam um
pouco melhores. Ah, e que não percamos muitos jogadores fundamentais no mercado
de Janeiro!
P.S. – O CRAC irá jogar com o Eintracht Frankfurt e, se seguir em frente, o
vencedor do Swansea – Nápoles. Óptimo sorteio! Outra coisa que calhou bem é um
possível encontro entre Juventus e Fiorentina nos oitavos: é bom que os tubarões se comam uns aos outros.
Espelho da época
Vencemos o Olhanense no Estádio do Algarve (3-2) e mantivemos a distância
de dois pontos para o 1º lugar da lagartada.
Foi mais uma partida que exemplifica bem o que tem sido a nossa temporada até
agora: perante uma equipa notoriamente mais fraca (e que nunca tinha marcado
mais de um golo nas 12 jornadas anteriores!), continuamos a fazer ofertas na defesa que nos impedem de ter
um jogo descansado até final.
Logo aos 7’ foi o Sílvio a fazer um mau passe que originou a jogada do 1º
golo do Olhanense. Reagimos bem e empatámos aos 19’ num bom centro do Gaitán
para a cabeça de Lima, que estava ligeiramente adiantado (de referir que aquele
mesmo fiscal-de-linha nos invalidou dois lances em que os nossos avançados
ficavam isolados por foras-de-jogo inexistentes). Quando se esperava que,
depois do susto inicial, pudéssemos ir para a frente do marcador e construir
uma vantagem sólida, aconteceu precisamente o contrário: mais um frango do Artur, desta feita a um remate
longíssimo da área, coloca os de Olhão mais uma vez na frente aos 31’. O que
vale é que nós temos o Matic (por enquanto…) e um petardo dele fora da área voltou a empatar a partida seis minutos
depois.
A 2ª parte não poderia ter começado melhor: logo aos 47’, o (entretanto
entrado) Sulejmani fez o 2-3 com um remate de trivela depois de uma boa
abertura do Gaitán. Novamente pensei que tentássemos construir um resultado
mais dilatado, mas a equipa deu quase sempre mostras de estar confortável com a
vantagem mínima. Isto irritou-me sobremaneira, porque ficamos sempre sujeitos a
uma bola parada. Aos 62’, o Artur lesiona-se e é substituído aos 69’ pelo Oblak
(razão pela qual o Sr. Vasco Santos deu 10’ de compensação). Como entretanto
também já tinha entrado o Ola John, ficámos sem mais substituições para fazer,
o que ainda com algum tempo para jogar não deixa sempre de me criar apreensão.
Até final, tivemos mais uma boa oportunidade pelo Garay e efectivamente não
deixámos o Olhanense criar lances de perigo.
Pelo golo que marcou e por ter empurrado a equipa para a frente, o destaque
via obviamente para o Matic. Boa exibição igualmente do Gaitán e do Garay. O
Sulejmani foi decisivo, mas depois de ter marcado o golo não esteve nada feliz
no resto do tempo. Não achei que o Ivan Cavaleiro tivesse estado assim tão mal
na 1ª parte, bem como o Rodrigo, que foi substituído pouco depois do intervalo.
É sempre bom que o Lima vá marcando golos, para ter mais confiança. Quanto à
baliza, já chega de frangos do Artur!
Espero que se aproveite esta oportunidade para tirarmos dúvidas sobre a real
valia do Oblak, mas pareceu-me seguro nas primeiras intervenções.
O que vai contar para o futuro (e ainda bem que assim é) é o resultado e, só
por isso, este jogo valeu a pena. Mas continuamos a produzir muito pouco e a
fazer exibições sofríveis. Desde que vamos ganhando, eu não tenho problemas com
isso.
P.S. - Ah, e outra coisa, caso se venda o Matic em Janeiro ficamos seriamente
lixados.
quarta-feira, dezembro 11, 2013
Serviços mínimos
Vencemos o PSG (2-1), mas com a vitória esperada do Olympiacos sobre o
Anderlecht, fomos relegados para a Liga Europa. Tendo sido nós os
cabeças-de-série do grupo é obviamente um revés muito grande esta eliminação da
Champions e não vale a pena estar a
camuflar isso dizendo que somos favoritos à Liga Europa.
A nossa 1ª parte foi paupérrima mesmo perante um PSG com segundas escolhas
(embora com segundas escolhas de 45 M€ - Pastore – e 40 M€ - Lucas – estamos
conversados…). Atravessamos uma grande crise de confiança e o que mete mais
impressão é a pouca alegria com que jogamos à bola. Ainda assim tivemos boas
oportunidades com cabeceamentos do Matic e Luisão, mas foram os franceses a
abrir o marcador aos 37’ pelo Cavani na sequência de mais um canto, que para
nós esta época estão a ser verdadeiros penalties. Um disparate de um defesa,
que atropelou desnecessariamente o Sílvio perto do intervalo, ofereceu-nos um
penalty que o Lima converteu muito bem aos 45’. Era essencial não estarmos a
perder no descanso se quiséssemos ter veleidades de ganhar o jogo.
Melhorámos na 2ª parte (também melhor fora…) e chegámos à vantagem aos 58’
pelo Gaitán numa boa jogada entre o Maxi e o Enzo Pérez. Já antes, o Lima e o
Luisão (novamente com uma cabeçada desastrada quando estava sozinho na área)
tinham tido boas oportunidades e até final conseguimos controlar o ataque
francês que, verdade seja dita, também nunca se mostrou muito interessado em
fazer algo mais pelo jogo. As notícias da Grécia não eram nada famosas (três
penalties e três expulsões deram cabo do Anderlecht, mas o resumo da TV revelou
que foram todos bem assinalados), mas ao menos ganhámos e amealhámos 1 M€.
Em termos individuais, o Sílvio foi o melhor do Benfica. O Enzo Pérez não
sabe jogar mal e o Gaitán, apesar de não lhe sair tudo bem, tentou estar
constantemente em jogo. Boa partida igualmente do Maxi Pereira. Ao invés,
continuamos a jogar com 10, porque o nosso treinador não consegue meter na
cabeça que o Markovic neste momento não conta. Ao menos, nesta partida correu
(estar na Champions tem as suas
vantagens…), mas não percebo porque é que ele tem sistematicamente mais
oportunidades do que os Ivans Cavaleiros e os Andrés Gomes desta vida… Não
desejo o mal a ninguém, muito menos a jogadores do Benfica, mas como saiu
lesionado pode ser que (finalmente!) não seja titular na próxima partida…
Se quisermos ver isto pelo lado menos negativo, podemos sempre dizer que
85% das equipas da Champions foram
apuradas com 10 pontos (como A Bola)
e que desde 2007 só quatro foram eliminadas fazendo esta pontuação (como O Jogo), mas o que vai ficar para a
história é que em quatro Champions
com o Jesus só numa delas nos apurámos para os oitavos-de-final. Claro que se
ganharmos a Liga Europa (só ir à final não chega para mim, já lá fomos no ano
passado), isto será esquecido, mas da forma que estamos a jogar vai ser muito
difícil isto acontecer.
P.S. – O Benfica poderia ter a decência de distribuir este milhão de euros
que ganhou neste jogo (descontando-o do ordenado dos jogadores e equipa
técnica) pelos 28.848 espectadores que estiveram na Luz na 6ª feira. Isso é que
era de valor!
sábado, dezembro 07, 2013
Vergonhoso!
Empatámos em casa frente ao Arouca (2-2), o último classificado que tinha
feito dois pontos nos últimos 21 possíveis, e vamos deixar escapar uma
oportunidade claríssima de nos distanciarmos dos rivais. Eu vou repetir: e-m-p-a-t-á-m-o-s
e-m c-a-s-a f-r-e-n-t-e a-o A-r-o-u-c-a…!
Algo que só deveria acontecer com a simultaneidade de um azar destes e de um
roubo destes. Caso contrário, é imperdoável e deveria cobrir de vergonha todos
os jogadores e equipa técnica, e impedi-los de sair à rua durante uns bons
tempos. Aliás, já desperdiçámos quatro(!) pontos em casa frente às duas equipas
que subiram de divisão esta época. Se queremos muito ser campeões, estamos a
disfarçar muito bem…
Poderia ficar por aqui, mas acho que há algumas ilações para o futuro a
tirar deste resultado inconcebível:
1) Artur. Eh pá, não dá mais! Ou melhor, não vai dar mais do que aquilo.
Parecia que estava melhor esta época, mas o primeiro golo do Arouca, um livre
lateral do David Simão, é mais um frango
que nos custa pontos. Tem 32 anos e já não vai melhorar. Está na altura de
começar em pensar num substituto que, se calhar, já está dentro do plantel…
2) Bruno Cortez. O responsável pela sua contratação das duas, uma: ou é
despedido por justa causa ou tem que ir para um centro de reabilitação para deixar
a droga. E eu que pensava que depois do Rojas, Escalona, Pesaresi e Emerson já
tinha visto tudo…
3) Arranjem lá o dinheiro onde quiserem, vão pedir à troika, assaltem um banco, mas se o Matic
sair em Janeiro vai ser uma tragédia. Neste jogo tivemos um cheirinho do que valemos sem ele. O
Fejsa, com ele ao lado, ainda disfarça, mas nestes jogos em que é preciso um
pouco mais do que destruir, não dá. Por esta altura no ano passado, o André
Gomes fez um grande jogo em Barcelona, logo a seguir um ainda melhor no WC e
finalmente frente ao Marítimo. Esta época praticamente desapareceu…
4) Por mais golos que marquem, o Lima e Rodrigo nunca conseguirão ser
substitutos do Cardozo. Com ele em campo, muito provavelmente teríamos ganho.
5) Markovic. Antes deste jogo, achava que uns tempitos na equipa B
far-lhe-iam bem. Mas estava enganado: com 19 anos, se calhar ainda pode jogar
nos juniores. Se há coisa que não admito num jogador do Benfica é falta de
vontade! E a idade não é desculpa. O Ivan Cavaleiro, em nove minutos em campo,
atirou uma bola ao poste e fez um centro que foi meio-golo. Muito mais do que
ele em 62’! Zero absoluto. Só me apetece dar-lhe uns tabefes para ver se
acorda e não desperdiça um talento daqueles!
6) Terceiro jogo consecutivo do Rodrigo a marcar e a confiança fez-lhe
aumentar sobremaneira a produção, mas mesmo assim tivemos um cheirinho de tempos recentes com duas
incursões em fintas pela linha de fundo…
7) O Lima não falhou o penalty, mas teve duas ou três bolas em que deveria
ter marcado. Assim como o Luisão: aquela cabeçada na pequena-área com a baliza
praticamente descarada já na compensação, a um centro magnífico do Ivan
Cavaleiro, TEM que entrar na baliza!
8) Sofrer DOIS golos em casa do Arouca que provocam um empate deveria ser motivo para ¼ do
ordenado penhorado a todos os jogadores e equipa técnica neste mês. E falando
em penhora de ordenado, espero bem que o Jesus não receba este mês. O castigo
deveu-se a uma idiotice sua e vê-se bem a falta que faz no banco.
Não se pode, N-Ã-O S-E P-O-D-E desperdiçar oportunidades destas de
encostar o CRAC ainda mais à parede! Perderam sete pontos nas últimas três
jornadas, estão numa espiral descendente e nós damos-lhes benesses destas! É incompreensível…
P.S. – O Arouca começou a fazer antijogo aos 3’ e o Sr. Rui Gomes Costa deu
quatro minutos de descontos na 2ª parte! Sem comentários…
segunda-feira, dezembro 02, 2013
Lima e Rodrigo
Vitória importantíssima em Vila do Conde (3-1) que nos permitiu subir à
liderança do campeonato ex-aequo com
os lagartos e graças à derrota do
CRAC em Coimbra. Foi uma partida bem disputada, mas em que a nossa vitória não
merece contestação.
A 1ª parte foi paupérrima no que concerne a criar situações de golo, porém
chegámos à vantagem aos 38’ através do Rodrigo (que só teve que encostar)
depois de um cruzamento do Lima que o guarda-redes não interceptou. Tirando isso foi
um deserto, em que ambas as equipas
tinham grandes dificuldades em se acercar da baliza com perigo.
A 2ª parte foi bastante melhor de parte a parte, mas um erro clamoroso do
André Almeida (falhou um corte de cabeça) permitiu o golo do empate aos 57’
pelo Ukra. Felizmente reagimos muito bem e voltámos a colocar-nos em na frente
aos 63’ num magnífico livre directo do Lima. Com a expulsão (justa, por segundo
amarelo) de um jogador do Rio Ave, as coisas tornaram-se muito mais fáceis para
nós e foi sem surpresa que chegámos ao 1-3 aos 78' num bom remate de primeira
do Lima, assistido exemplarmente pelo Rodrigo. Até final, deu sempre a sensação
que poderíamos aumentar o score, o
que seria talvez um pouco injusto para o Rio Ave.
Em termos individuais, destaque óbvio para o Lima e Rodrigo. Costuma
dizer-se que os avançados vivem de golos e estes dois estavam há demasiado
tempo sem marcar. Assim que o fizeram, viu-se logo como o seu nível exibicional
e a sua confiança aumentaram. Aliás esta é bem capaz de ser a melhor exibição
do Rodrigo desde que o Assassino Alves quase lhe ia acabando com a carreira. O
Matic está a subir de forma a olhos vistos e é imprescindível para empurrar a
equipa para a frente. A defesa não esteve mal com excepção da oferta do André Almeida. O Enzo Pérez e
o Gaitán estiveram a um nível inferior do que em encontros anteriores, o Fejsa
precisa de aumentar o ritmo.
Por ter melhor diferença de golos, a lagartada
está à nossa frente (o que deixa os seus adeptos em delírio…), mas quem
diria que em três jornadas o CRAC desbaratasse uma vantagem de 5 pontos…?! Há
que dizer, a bem da verdade, que andam com azar: o Sr. João Capela fez tudo o
que pode (não assinalou um penaly evidente a favor da Briosa e inventou outro
para o CRAC a cinco minutos do fim). Foi, de longe, o melhor em campo,
inacreditavelmente o resto da equipa do CRAC não o secundou.
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