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quarta-feira, dezembro 30, 2020

Dia e noite

Vencemos o Portimonense ontem na Luz por 2-1 e mantém-se tudo igual na frente, porque os outros todos também ganharam. Perante o último classificado, é óbvio que se esperava uma vitória, mas este jogo provou (como se fosse necessário) que nós estamos muito longe do nível que é exigido.
 
Com o Jardel, o Gonçalo Ramos e o Seferovic também com Covid-19, alinhámos com a mesma equipa da Supertaça e a 1ª parte até foi bastante agradável. Depois de um remate que poderia ter saído com mais força do Waldschmidt e um pontapé na atmosfera do Darwin em excelente posição, inaugurámos o marcador aos 13’ numa boa jogada de entendimento que começou numa recuperação do Weigl, abertura do Taarabt, combinação entre o Waldschmidt e o Rafa, para este, à saída do guarda-redes, assistir o Darwin que só teve de encostar. Dez minutos depois, aos 23’, aumentámos a vantagem através do Rafa, depois de uma arrancada sua e outra boa combinação atacante com o Waldschmidt e Darwin, com o nº 27 a aproveitar bem um ressalto para enganar o guarda-redes. O Portimonense tinha naturalmente de reagir e, verdade seja dita, teve sempre bastante espaço para poder trocar a bola à vontade. No entanto, não conseguiu criar assim grandes oportunidades de golo, connosco também só a ter um livre do Grimaldo para colocar à prova o guarda-redes Samuel, porque um Taarabt, num remate na zona frontal e sem ninguém à frente, não conseguiu acertar na baliza...
 
Na 2ª parte, tudo mudou de tal maneira, que parecia outro jogo. Nós devemos ter achado que o encontro estava ganho e baixámos assustadoramente o nível exibicional. Aliás, nem nunca estivemos a ganhar por dois perante este adversário e deixámos de ganhar o jogo, certo, senhores jogadores do Benfica...?! O Darwin voltou a falhar escandalosamente, e por duas vezes(!), só com o guarda-redes pela frente, atirando ao poste na primeira e por cima na segunda, e o Portimonense, depois de ter tentado cavar um penalty (o CRAC foi bem mais competente neste campo na 4ª feira passada...), lá acabou por marcar aos 92’ num autogolo de cabeça do Gilberto. Nos três minutos de compensação que faltavam para o final, ainda sofremos um bocado, mas conseguimos segurar a vantagem.
 
Em termos individuais, destaque óbvio para o Rafa com um golo e uma assistência. Voltei a gostar do Weigl no meio-campo, que tem a ENORME vantagem de tentar jogar ao primeiro toque, dando a bola (quase) sempre jogável para um companheiro. Ou seja, ao contrário de todos os outros médios (Gabriel, Pizzi e Taarabt) nunca emperra o nosso jogo. Está claramente a mais na equipa...! O Gilberto, pese embora o autogolo, continua com muita vontade de calar os seus críticos. O Taarabt também não esteve tão mau como de costume, o que já é uma melhoria substancial. Quanto aos outros estiveram muito sofríveis, com o Darwin (apesar do golo) e o Everton completamente fora dela.
 
Terminamos 2020 com uma exibição muito fraca e a sofrer na Luz perante o último classificado. Depois de uma 1ª parte bastante razoável, não era nada disso que se estava à espera. Mas vem em consonância com a maioria das nossas exibições desta temporada. Que, por sua vez, vêm na sequência da lamentável época passada. Com a pequena diferença que, entretanto, gastámos imenso dinheiro e melhorias nem vê-las. Já perdemos o acesso à Champions e a Supertaça. Mas a continuar a (não) jogar assim, não serão as únicas coisas que perderemos esta temporada...

sábado, dezembro 26, 2020

Perdido

Perdemos 0-2 frente ao CRAC na 4ª feira em Aveiro e vimos mais uma Supertaça ir ao ar. São já 11 derrotas frente a eles em 12 jogos deste troféu, o que é absolutamente inacreditável (mesmo que saibamos que tivemos Donatos Ramos e afins pelo caminho). Mas nem é preciso ir tão longe: esta foi a quarta derrota consecutiva frente ao CRAC, o que deveria constituir motivo de vergonha para todos os que têm a honra de vestir o manto sagrado. Mas, infelizmente, ainda há muitos que não sabem o que isso representa e implica, especialmente nestes jogos.
 
Com o Pizzi infectado com Covid-19, o meio-campo foi formado pelo Weigl e Taarabt, e até nem entramos mal, com o Everton muito activo na 1ª parte. No entanto, não criámos grandes oportunidades e, numa transição a meio-campo, o Taarabt fez a sua habitual figura de corpo presente, o Taremi isolou-se, caiu à saída do Vlachodimos e os VAR Luís Godinho e Bruno Esteves consideraram que era penalty, porque segundo as linhas o iraniano estava 18 cm em jogo. Para mim, o avançado do CRAC espera o contacto do nosso guarda-redes e deixa-se cair, mas enfim... O Sérgio Oliveira marcou bem o penalty e fez o 0-1 aos 25’. Logo a seguir, poderíamos ter empatado, mas o remate de primeira do Grimaldo, a passe do Waldschmidt, foi defendido pelo Marchesín. Até ao intervalo, nada mais de relevante se passou.
 
Na 2ª parte, houve mais oportunidades, mas maior domínio para o CRAC. Valeu-nos o Vlachodimos num remate do Uribe e um corte acrobático do Otamendi, quando o mesmo Uribe se preparava para cabecear para a baliza deserta. Do nosso lado, um livro do Grimaldo permitiu uma boa defesa ao Marchesín e, já muito perto do final, outro livre do nosso defesa-esquerdo resultou na já proverbial bola ao poste, que empataria a partida. Praticamente na resposta, o Luis Díaz, entretanto entrado, acabou com o jogo ao fazer o 0-2 em cima dos 90’.
 
Em termos individuais, o Grimaldo foi de longe o melhor, ao ser o nosso jogador mais perigoso, o Everton fez uma boa 1ª parte, mas depois desapareceu completamente, os centrais (Otamendi e Vertonghen) não estiveram mal, bem como o Gilberto na lateral-direita (confesso que me custa a perceber a perseguição que tem sido alvo; está longe de ser o pior a ocupar aquele lugar nos últimos anos), e raramente é pelo Vlachodimos que não ganhamos jogos. O Weigl esteve muito desacompanhado no meio-campo, o Rafa infeliz e algo complicativo na direita, e o Darwin praticamente não teve jogo de jeito a chegar-lhe. O Waldschmidt, à parte a abertura para o Grimaldo logo a seguir ao primeiro golo, esteve completamente fora dela e o Taarabt é verdadeiramente um caso de polícia como pode ter feito os 90’! Teve 20, repito, VINTE(!!) perdas de bola, foi um espectador privilegiado nos lances dos dois golos, emperrou completamente a nossa (já de si pouca) fluidez atacante e conseguiu estar em campo até final. Aliás, as substituições que o Jesus fez também são um caso de estudo: com o Waldschmidt completamente desaparecido, resolveu tirar o Rafa pouco depois da hora de jogo para colocar o Seferovic. Ou seja, o alemão passou a (não) jogar na linha, o que afunilou ainda mais o nosso jogo. Depois, o Jesus lembra-se de fazer três substituições aos 87’...! Repito: 87’!!! Para quê...?! Ainda por cima, nem assim o Taarabt saiu de campo!
 
O jogo não foi nada de especial, mas a diferença das duas equipas foi evidente: uma esteve (está sempre) com os dentes de fora quando joga contra a outra, a outra raramente faz o mesmo. O meu amigo Bakero assinou uma magnífica crónica aqui, onde diz tudo. Falta-nos isso mesmo: alma! Não duvidemos que, se a tivéssemos, não estaríamos a chorar a quarta derrota seguida contra o CRAC, duas das quais resultaram em dois troféus perdidos. As coisas TÊM mesmo de mudar!

segunda-feira, dezembro 21, 2020

Vlachodimos

Vencemos o Gil Vicente ontem em Barcelos por 2-0 e mantivemos distância de dois pontos para a lagartada(1-0 em casa ao Farense com um pseudo-penalty aos 90’ – valeu a pena a choradeira na semana passada em Famalicão...), com o CRAC a dois de nós (2-0 em casa frente ao Nacional).
 
O Jesus fez algumas alterações e o Otamendi, Gabriel e Rafa ficaram fora dos convocados, quiçá a pensar na Supertaça nesta 4ª feira (embora pareça que o Gabriel está lesionado e não vai mesmo poder jogar). O Jardel, Weigl e Pedrinho entraram nos seus lugares e, comparativamente com os últimos jogos, acho que nem estivemos muito mal na 1ª parte. O Gil Vicente tentava sair a jogar desde trás, mas por mais de uma vez maus passes proporcionaram-nos intercepções de bola, infelizmente desaproveitadas por bastante inépcia da nossa parte. Um remate de primeira do Everton a centro do Gilberto, uma recarga do Vertonghen em boa posição na área e um remate do Gilberto de fora da área, que ainda ressaltou num adversário, terão sido as nossas melhores oportunidades neste período. Todavia, do outro lado, bastou um livre para a área e um desvio de cabeça para dar a sensação de golo. Em cima do intervalo, o defesa Ygor Nogueira, apesar de já ter um amarelo pela mesma situação, achou que poderia continuar a saltar com os braços abertos e deixou o Gil Vicente naturalmente a jogar com dez.
 
Na 2ª parte, esperava-se que soubéssemos aproveitar a vantagem numérica e jogássemos ainda melhor. Não aconteceu. De todo! O Taarabt entrou logo no reinício para o lugar do Pedrinho, mas foi o Gil Vicente a criar enorme perigo de cabeça na sequência de dois cantos consecutivos: no primeiro, o Vlachodimos fez uma fantástica defesa e no seguinte a bola foi à barra! Inacreditavelmente o Gil Vicente estava a conseguir criar-nos mais perigo com dez do que com onze e até se pode dizer que nos colocámos em vantagem aos 59’ ‘contra a corrente do jogo’: centro do Gilberto na direita, cabeçada do Everton e desvio de cabeça do Rodrigão para a própria baliza. Pouco depois, foi novamente o Vlachodimos a salvar-nos com uma dupla defesa na sequência de um contra-ataque (sofrer um contra-ataque destes quando se está em vantagem numérica deveria dar multa de, pelo menos, meio mês de ordenado!): a defesa à recarga feita em cima da pequena-área, com o Grimaldo também a cortar a bola, é simplesmente fabulosa! Aos 65’, o Seferovic inventou uma jogada na direita e centrou para a cabeçada vitoriosa do Everton, quase em cima da linha de golo. Assim do nada (na 2ª parte,) vimo-nos com dois golos de vantagem, que fomos bem-sucedidos em manter até final. O Gil Vicente também acusou alguma descrença, o que é habitual, e nós terminámos a partida a circular a bola entre os jogadores, num magnífico futebol sem balizas...
 
Em termos individuais, destaque quase absoluto para o Vlachodimos: evitar o 0-1 e depois o 1-1, tornam-no indiscutivelmente a chave da vitória. O Everton fica um bom lugar-tenente, dado que está nos dois golos. Eu sou suspeito, porque gosto dele, mas é impressão minha ou com o Weigl a 6 a nossa circulação de bola melhora consideravelmente? Quanto aos outros, não saíram da mediania, com o Darwin a ter de ter o seu contrato revisto para lhe retirarem a cláusula que o impede de rematar à baliza em jogos do campeonato... O que é que foram aqueles passes para... ninguém, por mais de uma vez, quando estava em boa posição de remate...?!
 
Nesta 4ª feira, estará em disputa o primeiro troféu oficial da temporada. Será frente ao CRAC e espera-se uma atitude dos jogadores do Benfica consonante com a importância real e simbólica deste jogo.

sexta-feira, dezembro 18, 2020

Final Four

Vencemos na 4ª feira na Luz o V. Guimarães nos penalties (4-1 depois de 1-1 nos 90’) e qualificámo-nos para a final four da Taça da Liga. Alinhámos praticamente com a equipa titular, mas a exibição voltou a ser muito pobre e inclusive estivemos a perder até aos 83’.
 
A primeira ocasião foi nossa, através do Darwin num remate na passada muito ao lado, mas foi o V. Guimarães a inaugurar o marcador aos 16’ numa jogada do Marcus Edwards, que entrou pelo nosso meio-campo adentro e depois libertou na esquerda no Rochinha, que passou pelo João Ferreira como se ele não estivesse lá e assistiu o colombiano Estupinãn para o 0-1. A partir daqui, o jogo teve praticamente só um sentido, mas invariavelmente nós mostrávamos dois tipos de velocidade: devagar e parados. O V. Guimarães fechou-se bem na defesa e, para além de não termos tido a rapidez necessária para a transpor, ligávamos o ‘complicómetro’ na hora de rematar à baliza. Um disparo fraco do Taarabt e uma dupla oportunidade do Everton foi tudo o que conseguimos até ao intervalo. Do outro lado, o Miguel Luís teve um bom remate, na sequência de uma fífia do Jardel, mas o Helton Leite defendeu.
 
Para a 2ª parte, o Jesus fez entrar o Gilberto e Seferovic para os lugares do Waldschmidt e João Ferreira, mas foi só com as entradas do Pizzi e, mais tarde, do Pedrinho que as coisas começaram efectivamente a melhorar. Um cruzamento do brasileiro proporcionou ao Darwin uma excelente oportunidade, mas a cabeçada saiu com a direcção totalmente errada. O V. Guimarães ia tentando o contra-ataque e chegou a aproximar-se com algum perigo da nossa área, enquanto do nosso lado foi um remate do Pizzi, em boa posição, depois de uma finta do Darwin na linha de fundo, que deveria ter saído com mais força. Até que aos 83’ lá conseguimos finalmente empatar do jogo, num penalty do Pizzi a punir falta indiscutível do Poha sobre o Pedrinho. Houve, claro, o saltinho ridículo que me tira do sério, mas o guarda-redes começou a movimentar-se para o lado oposto e, quando corrigiu, felizmente já não foi a tempo de chegar à bola. Até final, ainda pressionámos o V. Guimarães, mas o Darwin viu o guarda-redes Trmal fazer bem a mancha e não o conseguiu desfeitear. Nos penalties, fomos nós a começar primeiro, o que é sempre uma vantagem, e não falhámos nenhum. Ao invés, no V. Guimarães, um dos remates foi ao poste e o Poha, o mesmo que tinha feito o penalty, permitiu a defesa do Helton Leite.
 
Em termos individuais, destaque para o Pizzi e o Pedrinho, que vieram dar o dinamismo que faltava ao nosso jogo, sempre muito mastigado pelo meio e com pouco uso das faixas laterais. Foram praticamente os únicos que se aproveitaram no marasmo total. O Helton Leite voltou a ser titular nas taças, mas já é altura de aprender a dimensão da grande-área. E que jogar com as mãos só se pode fazer dentro dela... E que há timings para sair da área e, uma vez saído dela, não é para estar com dúvidas sobre se joga com as mãos ou os pés...
 
O objectivo foi cumprido sem brilhantismo nenhum. Aliás, dos quatro semifinalistas que jogaram todos em casa (CRAC, lagartada e Braga) só nós é que precisámos dos penalties para passar. O Jesus deve é ter visto outro jogo, porque na flash interview e conferência de imprensa disse que “tivemos qualidade”...

segunda-feira, dezembro 14, 2020

Cinco

Vencemos ontem o Vilafranquense (5-0) na Luz e qualificámo-nos para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. O resultado evidencia as facilidades que encontrámos, até porque aos 15’ já tínhamos marcado três golos.
 
O Jesus tinha anunciado que iria rodar a equipa e assim o fez. Logo nos instantes iniciais, o Vilafranquense obrigou o Helton Leite a uma saída corajosa e o Pedrinho conseguiu ganhar posição na área, mas atirou de pé esquerdo muito por cima. No entanto, o golo não tardou muito e foi marcado por um dos que entraram, o Gonçalo Ramos, aos 11’, depois de ser isolado pelo Gabriel e ter contornado muito bem o guarda-redes. Três minutos volvidos aumentámos a vantagem através do Pizzi, de primeira, na sequência de um centro rasteiro do Nuno Tavares na esquerda. Aos 15’, acabámos definitivamente com as dúvidas, noutro bom movimento desta feita do Seferovic, que, após ser assistido pelo Pedrinho, tirou um adversário do caminho com um toque de calcanhar e rematou rasteiro sem hipóteses para o guarda-redes, com a bola ainda a bater no poste antes de entrar. A meio da 1ª parte, o Gonçalo Ramos esteve a centímetros de marcar um golão, ao ser isolado pelo Pedrinho numa bola aérea, dominar de peito e atirar com estrondo de primeira à barra! Do outro lado, a bola bateu igualmente no poste, num livre indirecto dentro da nossa área, mas que não deveria ter valido, porque o adversário só tocou na bola e não a fez rolar antes de o colega rematar. Em cima do intervalo, aos 42’, fizemos o quarto golo num bis do Seferovic, numa boa iniciativa do Nuno Tavares, depois de o Rafa não ter libertado a bola quando devia, com esta a sobrar para um defesa que se deixou antecipar pelo nosso lateral-esquerdo. A assistência do Nuno Tavares não foi nada perfeita, mas o que valeu foi que o Seferovic fez um carrinho e conseguiu colocar a bola na baliza.
 
Na 2ª parte, o Vilafranquense conseguiu fechar melhor os caminhos para a sua baliza, mas nós também tirámos o pé do acelerador, dado que a partida estava ganha. Mesmo assim, ainda tivemos o momento de inspiração do Pedrinho, que se estreou a marcar com um golão num remate em arco com o pé esquerdo, que entrou no cantinho superior esquerdo da baliza contrária. A partir dos 65’, o Jesus, incompreensivelmente, começou a colocar os habituais titulares em campo (Darwin, Taarabt, Everton e Waldschmidt). Depois veio dizer no final que eles não entraram tão bem quanto deviam. Pois claro! O jogo estava ganho, eles têm imensos minutos nas pernas, vamos voltar a jogar já na 4ª feira na eliminatória da Taça da Liga, para quê entrarem com 5-0 a nosso favor...?! Haveria algum problema em o Gonçalo Ramos fazer os 90’, por exemplo...? Até final, a única nota saliente foi mais uma bola ao poste por parte do Vilafranquense. Portanto, mesmo num jogo contra um adversário manifestamente inferior, só não sofremos dois golos, porque a baliza tem postes...!
 
Em termos individuais, destaque para o Pedrinho, que começa a ser candidato à titularidade: um golão, um par de assistências (uma que deu golo e outra uma bola na barra) e muito dinamismo na direita é um bom programa eleitoral. Agora, só falta jogar assim perante adversários mais conceituados. O Seferovic, um eterno mal-amado, marcou outro bis e superou a meia-centena de golos pelo Benfica. Apesar de às vezes nos exasperar, não está nada mal... O Jardel voltou a ser titular, tal como na Bélgica, mas desta feita teve a braçadeira de capitão de volta. Na Bélgica, foi o Vertonghen. Deve ser por não ser preciso falar português na Liga Europa, a justificação que o Jesus deu para que o Otamendi, apesar do seu passado, fosse capitão em vez do belga... Enfim, é melhor nem comentar isto...
 
Veremos o que nos reserva o sorteio dos oitavos, mas estou com o meu amigo Bakero, que nos lembra constantemente a VERGONHA que é para a nossa história termos quatro(!) taças de Portugal ganhas nas últimas 25 épocas!! Há que reverter isto nem é rapidamente; é ontem!!!
 
P.S. – Dado que não éramos cabeças-de-série, já sabíamos que havia a forte probabilidade de apanhar um tubarão no sorteio dos 1/16 avos de final da Liga Europa. Calhou-nos o Arsenal, numa reedição da histórica eliminatória em 1991/92, que deu acesso à fase de grupos da primeira edição da Liga dos Campeões (imortal Isaías!). Considerando todo o peixe graúdo que andava por lá, o sorteio poderia ter sido bem pior, porque os londrinos estão a fazer um campeonato muito fraco até agora. No entanto, têm excelentes jogadores e a eliminatória é só daqui a dois meses, portanto muito pode mudar até lá. E é bom que nós mudemos também... Para bem melhor!

sábado, dezembro 12, 2020

Desesperante

Empatámos em Liège frente ao Standard na passada 5ª feira (2-2) e ficámos em 2º lugar no nosso grupo da Liga Europa. Na realidade (para citar a frase preferida do seleccionador nacional), mesmo que tivéssemos ganho não teria servido de nada, dado que o Rangers ganhou na Polónia ao Lech Poznan (2-0) e tinha vantagem no confronto directo connosco.
 
Com o apuramento já decidido, o Jesus fez algumas alterações na equipa, mas até nem entrámos mal, como Everton muito mexido na esquerda, embora com o eonorme pecado de ter atirado para as nuvens já na área, quando estava em óptima posição. Do outro lado, a primeira vez que o Standard foi à nossa baliza marcou: aos 12’ o Raskin, que tem para aí metade da altura do Jardel, ganhou-lhe de cabeça(!) e atirou sem hipóteses para o Helton Leite. Reagimos bem e restabelecemos a igualdade aos 16’, numa boa combinação entre o Pedrinho e o Taarabt, com este a cruzar para a área à saída do guarda-redes e o Everton a atirar de cabeça de cima para baixo para dentro da baliza. Até ao intervalo, ambas as equipas foram tentando o golo, com o Benfica a começar a desesperar-me com últimos passes invariavelmente mal feitos ou feitos para o jogador que não estava em melhor posição. Quando as coisas saíam bem, o guarda-redes Bodart começou a dar nas vistas para se tornar o melhor em campo.
 
A 2ª parte continuou na mesma onda, apesar de o Standard ter equilibrado a posse de bola. Aos 59’, a enésima má decisão do Taarabt a meio-campo resultou num contra-ataque que acabou no fundo da nossa baliza: o Tapsoba deve ter corrido uns bons 30 metros sem ninguém o importunar e rematou de fora da área para a bola ainda sofrer um desvio no Vertonghen. Apesar da mudança de trajectória, o Helton Leite deveria ter feito bem melhor, dado que a bola acabou por entrar numa zona muito central da baliza. Como o Rangers já ganhava na Polónia, as nossas hipóteses de ficar em primeiro lugar diminuíam exponencialmente. Mesmo assim, o Jesus começou a colocar a artilharia pesada (Pizzi e Rafa) e chegámos novamente à igualdade com um pseudo-penalty sobre o João Ferreira, que não desdenharia ao CRAC nos saudosos anos 90: não há puxão absolutamente nenhum sobre o lateral-direito, que se deixou cair assim que sentiu a mão do adversário. O Pizzi marcou o penalty com o saltinho ridículo antes de rematar (típico do Bruno Fernandes) que me irrita profundamente, porque basta o guarda-redes adivinhar o lado para defender a bola sem dificuldade, dado que ela vai com pouquíssima força. Ainda entraram o Gabriel, Seferovic e Cervi, este para defesa-esquerdo, mas não conseguimos marcar mais nenhum golo. Já na compensação, houve um lance que se tivesse sido na nossa baliza daria certamente golo, mas, como foi na dos belgas, a excelente recepção e não menos fantástico remate do Pizzi de pé esquerdo foi esbarrar no poste.
 
Em termos individuais, não houve assim nenhum jogador que se destacasse muito. O Everton acabou por fazer uma exibição mais bem conseguida do que as últimas e o Pizzi entrou bem. Ao invés, o Waldschmidt atravessa um período de menor fulgor e pareceu contagiado pelo Taarabt nas más decisões no último passe. Falando em Taarabt, na 2ª parte houve um lance paradigmático quando ele, com dois colegas sozinhos na direita, resolveu tentar isolar o Darwin no meio, mas a bola acabou interceptada por um defesa... Dos que jogam menos, ninguém aproveitou a oportunidade, com o Nuno Tavares a confirmar cada vez mais que, se for o futuro lateral-esquerdo da selecção, esta estará mesmo muito mal e o Helton Leite a dar novamente a sensação de que poderia fazer mais nos golos sofridos.
 
Tendo o objectivo da Champions no início da temporada, era só o que mais faltava não conseguirmos o apuramento na fase de grupos da Liga Europa! No entanto, apesar de sermos cabeças-de-série, fizemos apenas os serviços mínimos e ficámos em segundo lugar. Portanto, na próxima 2ª feira, em vez do Young Boys, Slavia Praga, Molde, Maccabi Tel-Aviv ou Antuérpia, pode calhar-nos o Milan, Arsenal, Manchester United, Nápoles ou Tottenham... Enfim, mas não deve haver problemas nenhum, até porque estamos a “jogar o triplo” e “vamos arrasar”...

segunda-feira, dezembro 07, 2020

Milagre

Vencemos ontem o Paços de Ferreira na Luz (2-1) e, com o empate da lagartada em Famalicão (2-2) e a derrota do Braga frente ao Belenenses SAD (1-2), estamos agora no 2º lugar do campeonato a dois pontos dos nossos vizinhos e a manter dois de vantagem perante o CRAC (4-3 em casa frente ao Tondela). Foi a chamada vitória arrancada a ferros, dado que o golo do triunfo surgiu a segundos do final do tempo de compensação!
 
Em nova jornada no meio das provas europeias e com apenas três dias entre jogos, já se calculava que esta partida não seria fácil. Para além disso, íamos defrontar uma equipa que tinha ganho ao CRAC e estava no 5º lugar. Depois de ter entrado bem na 5ª feira e até ter marcado um golo, o Weigl foi titular e o Taarabt também regressou ao onze. Até nem começámos mal, com oportunidades flagrantes para o Darwin e Pizzi, ambos só com o guarda-redes pela frente, mas a não conseguirem colocar a bola na baliza. Do outro lado, o Paços tentou sempre jogar e teve igualmente uma óptima oportunidade com o Douglas Tanque a cabecear na pequena-área (lamentável a forma como o Otamendi foi batido...), mas o Vlachodimos a fazer uma enorme defesa. E foi o Paços mesmo a chegar à vantagem através de um bom remate do lateral-esquerdo Reabciuk na sequência de um canto, depois de o Vlachodimos ter socado a bola e o Rafa não a ter conseguido dominar. No entanto, se o VAR deveria servir para alguma coisa (em vez de invalidar golos por foras-de-jogo de 5 cm...), deveria ser para ter visto que o Vlachodimos estava tapado por um avançado em claro fora-de-jogo na altura do remate. Porém, aparentemente o Sr. Bruno Esteves estava distraído... Desconcentrámo-nos e, logo a seguir, tivemos sorte em não ficar a perder por 0-2, com o Douglas Tanque em óptima posição a atirar por cima. Até ao intervalo, ainda colocámos a bola na baliza, mas esta bateu na mão do Rafa antes da recarga dele, o Taarabt rematou ao lado com o guarda-redes batido, mas do outro lado, num canto, deixámos um adversário saltar completamente à vontade(!) e tivemos sorte, porque a bola também saiu ao lado.
 
Para a 2ª parte, o Jesus resolveu tirar um dos poucos que estava a jogar ao primeiro toque, o Weigl, e o Pizzi, fazendo entrar o Gabriel e Seferovic. Fizemos a igualdade relativamente cedo, aos 58’, numa assistência do Gilberto na direita para bom remate do Rafa na passada. Jogámos pelas laterais e marcámos. Que surpresa...! Entretanto, entrou o Waldschmidt (literalmente) para o lugar do Everton e também não melhorámos nada, porque o alemão não é obviamente extremo. Talvez para tentar contrariar os muitos hatersque (incompreensivelmente) tem por aí, o Gilberto fez a segunda assistência da noite, mas infelizmente foi para o Seferovic ter a sua enésima perdida escandalosa. Logo a seguir, o Darwin, que estava a passar completamente ao lado do jogo, teve uma simulação brilhante e disparou à barra! Quase a chegar aos dez minutos finais, o Jesus resolveu tirar o único jogador que estava a levar a equipa para a frente com as suas arrancadas e, para além disso, que tinha marcado o golo, o Rafa, e colocar o Pedrinho, que deve ter alguma claúsula no contrato que o impede de ir à linha e, portanto, faz sempre a mesma movimentação da direita para o centro. O que segue a tendência da equipa de afunilar constantemente o jogo... O que valeu foi que, com 78’ de atraso, saiu o Taarabt e entrou o Chiquinho, que, apesar de estar longe de ser brilhante, ao mesmo dá alguma fluidez ao nosso futebol e não tem de dar 376 toques na bola antes de a libertar. Aos 94’, o Gabriel, que estava igualmente péssimo, a falhar n passes e a demorar séculos a libertar a bola, teve a única boa acção na partida e cruzou largo da esquerda para o Waldschmidt de cabeça aproveitar a meia-saída em falso do guarda-redes e atirar lá para dentro. Olha, outra jogada pela lateral, outra bola na baliza...! Foi daqueles golos que nos faz amaldiçoar (ainda mais) esta pandemia para o todo sempre por não o poder festejar ao vivo no estádio.
 
Em termos individuais, o Rafa foi o melhor e foi pena que não o pudesse ser durante os 90’. Ao invés, o Darwin e o Waldschmidt raramente fizeram as coisas bem, mas é um privilégio ter jogadores destes que a única acção de jeito que têm em campo pode decidir uma partida (um esteve quase e o outro decidiu mesmo). Continuo sem perceber este sacrifício do Weigl e não é por ter feito o centro do golo que vou achar que o Gabriel é melhor do que ele na posição 6. Prefiro, de longe, jogadores que fazem a bola correr do que aqueles que correm muito, mas emperram o jogo todo. Como é igualmente o caso do Taarabt, cujo timing de libertar a bola tem de levar uma volta de 180º.
 
A exibição foi muito má, salvou-se o resultado. Sim, é de realçar o facto de nunca desistirmos e termos conseguido marcar perto do final em alguns jogos, mas, com este plantel, temos OBRIGAÇÃO de estar a render muito mais! Continuo (sentado) à espera que alguém me explique o que se passou na temporada passada, principalmente o facto de termos feito a melhor primeira volta de uma equipa, desde que existem os três pontos, e uma das piores segundas voltas da nossa história. Tudo na mesma temporada! É que dá a sensação de que é algo que extravasa a questão do treinador, porque se está a repetir esta época, mas em muito menos tempo: começámos bem, todavia, a partir do Bessa, houve uma debacle em termos exibicionais (com naturais consequências em alguns resultados). Aguardo explicações de quem de direito.

sexta-feira, dezembro 04, 2020

Goleada

Vencemos o Lech Poznan na Luz por 4-0 e, a uma jornada do fim, qualificámo-nos para a fase a eliminar da Liga Europa. Foi um triunfo sem espinhas, perante um adversário muito fraco que não só está em 9º lugar no respectivo campeonato, como ainda se apresentou sem alguns titulares.
 
Ao invés, nós apresentámos a melhor equipa, reforçada com o regresso do Darwin depois da Covid-19. No entanto, os primeiros minutos foram de domínio dos polacos, embora sem criarem oportunidades de golo. O avançado deles levou um cartão amarelo logo aos 2’, facto que seria impossível numa competição portuguesa, em que não só ninguém leva amarelo sem que os árbitros abram os braços primeiro a sinalizar “é a última vez que fazes isso”, como a maior parte das vezes nos nossos jogos é um jogador do Benfica a levar o primeiro... Adiante. Nós estávamos a deixar correr um pouco o marfim, quando o Darwin amorteceu para o Pizzi proporcionar uma boa defesa ao guarda-redes, com o uruguaio a falhar inacreditavelmente a recarga. Até que aos 36’, inaugurámos o marcador, num canto do Pizzi para a cabeça do Vertonghen, que assim se estreou a marcar com a gloriosa camisola. Curiosamente, marcámos num canto quando ele foi batido directamente para a área. Ele há com cada coincidência...
 
A 2ª parte foi bem melhor, com os polacos a serem remetidos para o seu meio-campo durante praticamente todo o tempo. Começámos logo com uma oportunidade do Pizzi, que resolveu rematar contra um defesa em vez de abrir para o lado para o Rafa, que estava praticamente isolado. O Jesus preparava-se para refrescar a equipa, quando resolvemos a partida em dois minutos: aos 57’, nova assistência do Pizzi para o Darwin não falhar, e aos 58’ foi mesmo o Pizzi a marcar, com um remate rasteiro de pé esquerdo vindo do lado direito. Logo a seguir, foram ambos para o merecido descanso, juntamente com o Chiquinho, entrando o Waldscmidt, Seferovic e o regressado Weigl. O suíço ainda conseguiu falhar um golo completamente isolado, mas a um minuto do final o Weigl, com um óptimo remate rasteiro de fora da área, fechou o marcador.
 
Em termos individuais, com um golo e duas assistências o Pizzi foi obviamente o melhor em campo. Exaspera qualquer um com os passes para o lado e para trás, com emperrar muitas vezes o jogo, mas depois está nos três primeiros golos e uma pessoa vai dizer o quê...? Também gostei do regresso do Darwin e o facto de ter marcado pode ser muito importante para retomar a confiança. Falando em regressos da Covid-19, saúda-se igualmente o do Weigl e também com um golo. Espero que sirva para entrar de vez na equipa, porque é um jogador que nunca trava a bola e dá enorme fluidez ao nosso jogo. Entre um jogador que corra muito e outro que faça a bola correr, prefiro de longe este último. O não-aproveitamento do Weigl é um dos grandes pecados do Benfica actual. Por fim, gostaria de dizer que ou eu estou muito gagá (o que pode ser) ou o Gilberto está longe, muito longe de ser o pior lateral-direito da nossa história. Vejo toda a gente a cascarimenso nele, mas sinceramente acho que é exagerado. Não é nenhum Nélson Semedo, mas parece-me que as pessoas se esqueceram que tivemos um Douglas, um Corchia ou um Pedro Pereira não há muito tempo... O Gilberto tem algumas lacunas a defender, mas no ataque não se esconde no jogo e de vez em quando tem alguma criatividade a resolver as situações. Não me parece de todo que joguemos com menos um quando ele está em campo. (Agora se, para fazer o que ele faz, valeu em pena ele ter vindo e ter deixado sair o Tomás Tavares, isso já é outra história...)
 
Na última jornada, decidir-se-á quem fica em primeiro lugar no grupo. O Standard Liège ainda esteve a vencer por duas vezes na Escócia, mas no final foi o Rangers que prevaleceu. Assim sendo, teremos de fazer melhor resultado do que eles na 6ª jornada, mas era muito conveniente que ficássemos à frente no grupo para sermos cabeças-de-série no sorteio.

quarta-feira, dezembro 02, 2020

Melhoria

Vencemos o Marítimos nos Barreiros (2-1) na 2ª feira e mantém-se tudo igual na classificação, dado que a lagartada, o Braga e o CRAC também triunfaram nesta jornada. Já se sabe que os jogos depois das competições europeias costumam ser mais complicados (caso que piora este ano, com as jornadas da Uefa a serem condensadas por duas vezes em três semanas seguidas), mas acabámos por fazer uma exibição bastante acima das últimas.
 
Num onze sem surpresas, entrámos bem e o Everton teve um magnífico remate de fora da área que ainda tocou na barra, com o guarda-redes Charles preso ao relvado. No entanto, aos 14’, o Marítimo colocou-se em vantagem pelo Rodrigo Pinho, depois de um falhanço clamoroso do Otamendi. Sentimos um pouco o golo, mas fizemos a igualdade aos 32’ através do Pizzi, com um remate com o pé esquerdo já na área depois de um centro do Grimaldo. Até ao intervalo ainda criámos mais duas boas chances, com um centro do Pizzi que acabou por ser um remate, bem defendido pelo guarda-redes, e uma excelente rotação do Rafa na área a um passe magistral do Everton, infelizmente interceptada por um defesa. De outro lado, houve um cabeceamento perigoso que saiu ao lado.
 
A 2ª parte começou novamente bem e desta feita com o nosso golo da vitória: aconteceu aos 51’. Num bom envolvimento atacante, com uma assistência do Seferovic para o Everton passar por entre dois defesas e rematar rasteiro sem hipóteses para o Charles. A Sport TV mostrou o lance uma dezena de vezes, para ver se conseguia arranjar alguma falta do Gabriel no início da jogada, mas não é por se repetir uma mentira muitas vezes que ela se torna verdadeira. Milagrosamente, a partir daqui o Marítimo deixou de ter lesionados e dividiu o jogo connosco, embora sem criar grandes oportunidades de golo. Também nós não tivemos grande engenho para dar a machadada final na partida, apesar das substituições operadas pelo Jorge Jesus.
 
Em termos individuais, o Everton terá feito dos melhores jogos com a nossa camisola, o que se saúda, dado que a qualidade está lá. O Rafa e o Gabriel estiveram igualmente melhor do que em encontros anteriores e a nossa fluidez atacante agradece o facto. O Seferovic passou despercebido a maior parte do tempo, mas fez a assistência para o golo da vitória. Quando aos piores, acima de todos está naturalmente o Otamendi, que se não quer dar razão às teorias da conspiração, que dizem que ele é um infiltrado, está a disfarçar muito mal...
 
Num ritmo infernal, iremos já amanhã defrontar o Lech Poznan e, esperemos nós, selar a qualificação para os 1/16 avos da Liga Europa. As boas notícias são que o Darwin e o Weigl já recuperaram da Covid-19, pelo que vão permitir rodar mais a equipa. Confesso que estou curioso com o jogo para tentar perceber se esta melhoria exibicional frente ao Marítimo segue na mesma tendência ou não.